PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
São Tomé e Príncipe elabora estratégia nacional para segurança marítima
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - São Tomé e Príncipe, com apoio dos Estados Unidos da América e de outros parceiros de cooperação, está a elaborar uma estratégia nacional para segurança marítima, com objetivo de defender os seus recursos marítimos, soube-se quarta-feira de fonte oficial em São Tomé.
Peritos santomenses de defesa, apoiados por colegas norte-americanos, brasileiros e portugueses, elaboraram a estratégia de segurança marítima para São Tomé e Príncipe, tendo em conta a posição geoestratégica do arquipélago no Golfo da Guiné e no mundo.
"Reconhecendo as debilidades inerentes à reduzida capacidade económica do país face à enorme dimensão do espaço marítimo a proteger e movido pela determinação de ser útil à comunidade internacional, São Tomé e Príncipe já deu inicio ao processo de construção de ambiente de segurança no mar e está disponível para participar em todas as iniciativas e projectos" disse o ministro santomense da Defesa e Mar, Carlos Stock.
Ele afirmou que o Governo está "convicto" que a elaboração da estratégia seja o início da construção de uma plataforma de desenvolvimento e sustentação do sistema de segurança marítima nacional.
A embaixadora dos Estados Unidos da América em São Tomé e Príncipe, Cynthia Akuetteh, sublinhou a importância da visão estratégica do arquipélago defendida pelo primeiro-ministro Patrice Trovoada, que considera o paós um "ponto central das atividades no Golfo da Guiné".
A diplomata americana, residente no Gabão, afirmou que "São Tomé e Príncipe é abençoado e possui um rico ambiente de recursos marítimos".
Ela explicou que este potencial não terá valor se não for protegido e apontou que "a pesca ilegal, excessiva, destruição ambiental e outras atividades ilegais pelos agentes maléficos são desafios importantes no Golfo da Guiné e a segurança de São Tomé e Príncipe".
Cynthia Akuetteh assegurou que os Estados Unidos da América estão preparados para trabalhar de forma incansável para que seja alcançada a estratégia de segurança marítima.
Ela informou que, dentro de semanas, os trabalhos terão continuidade no Ghana num certame sobre o desenvolvimento da estratégia de segurança marítima a ser promovido pelo Centro Africano para Estudos Estratégicos, em que estarão presentes 11 países, incluindo São Tomé e Príncipe.
Na ocasião, José Leitão, embaixador do Brasil, país que nos últimos três anos vem ajudando São Tomé e Príncipe a preparar a segurança marítima, disse que o arquipélago é uma base naval natural.
Segundo ele, São Tomé e Príncipe tinha sido enquadrado no "plano b" dos Estados Unidos da América, no primeiro trimestre de 2003, quando havia uma eminência da guerra do Golfo caso falhasse o pré-acordo estabelecido com a Arábia Saudita.
O diplomata brasileiro disse que esta decisão, que considerou não ser segredo, havido sido tomada pelo então administração do ex-Presidente George W. Bush.
José Leitão falava no Centro Cultural Brasil-São Tomé e Príncipe diante da embaixadora dos Estados Unidos da América, do adido de defesa, de altos funcionários de Centro Estratégico para Estudos Africanos, de um oficial do Comando Americano para África (Africom) e do representante da base naval americana para África.
-0- PANA RMG/TON 24fevereiro2016
Peritos santomenses de defesa, apoiados por colegas norte-americanos, brasileiros e portugueses, elaboraram a estratégia de segurança marítima para São Tomé e Príncipe, tendo em conta a posição geoestratégica do arquipélago no Golfo da Guiné e no mundo.
"Reconhecendo as debilidades inerentes à reduzida capacidade económica do país face à enorme dimensão do espaço marítimo a proteger e movido pela determinação de ser útil à comunidade internacional, São Tomé e Príncipe já deu inicio ao processo de construção de ambiente de segurança no mar e está disponível para participar em todas as iniciativas e projectos" disse o ministro santomense da Defesa e Mar, Carlos Stock.
Ele afirmou que o Governo está "convicto" que a elaboração da estratégia seja o início da construção de uma plataforma de desenvolvimento e sustentação do sistema de segurança marítima nacional.
A embaixadora dos Estados Unidos da América em São Tomé e Príncipe, Cynthia Akuetteh, sublinhou a importância da visão estratégica do arquipélago defendida pelo primeiro-ministro Patrice Trovoada, que considera o paós um "ponto central das atividades no Golfo da Guiné".
A diplomata americana, residente no Gabão, afirmou que "São Tomé e Príncipe é abençoado e possui um rico ambiente de recursos marítimos".
Ela explicou que este potencial não terá valor se não for protegido e apontou que "a pesca ilegal, excessiva, destruição ambiental e outras atividades ilegais pelos agentes maléficos são desafios importantes no Golfo da Guiné e a segurança de São Tomé e Príncipe".
Cynthia Akuetteh assegurou que os Estados Unidos da América estão preparados para trabalhar de forma incansável para que seja alcançada a estratégia de segurança marítima.
Ela informou que, dentro de semanas, os trabalhos terão continuidade no Ghana num certame sobre o desenvolvimento da estratégia de segurança marítima a ser promovido pelo Centro Africano para Estudos Estratégicos, em que estarão presentes 11 países, incluindo São Tomé e Príncipe.
Na ocasião, José Leitão, embaixador do Brasil, país que nos últimos três anos vem ajudando São Tomé e Príncipe a preparar a segurança marítima, disse que o arquipélago é uma base naval natural.
Segundo ele, São Tomé e Príncipe tinha sido enquadrado no "plano b" dos Estados Unidos da América, no primeiro trimestre de 2003, quando havia uma eminência da guerra do Golfo caso falhasse o pré-acordo estabelecido com a Arábia Saudita.
O diplomata brasileiro disse que esta decisão, que considerou não ser segredo, havido sido tomada pelo então administração do ex-Presidente George W. Bush.
José Leitão falava no Centro Cultural Brasil-São Tomé e Príncipe diante da embaixadora dos Estados Unidos da América, do adido de defesa, de altos funcionários de Centro Estratégico para Estudos Africanos, de um oficial do Comando Americano para África (Africom) e do representante da base naval americana para África.
-0- PANA RMG/TON 24fevereiro2016