São Tomé e Príncipe defende especificidades de cada Estado face a mudanças climáticas
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - São-Tomé e Príncipe considera necessário ter-se em conta especificidades de cada Estado, face a situação geopolítica internacional e às ameaças das mudanças climáticas.
A consideração foi feita segunda-feira pela ministra são-tomense dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, Edite Tenjua, por ocasião do 77.º aniversário da Organização das Nações Unidas (ONU), num contexto de crise internacional, nomeadamente a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que se junta às ameaças das mudanças climáticas no mundo.
Um cenário de incerteza que, segundo a governante, sublinha a necessidade de se considerar a especificidade dos Estados.
A promoção da igualdade dos direitos humanos, e a justiça social para os mais vulneráveis e os menos afortunados devem ser tidas pelas Nações Unidas em benefício dos Estados em vias de desenvolvimento, acrescentou.
Por sua vez, o coordenador residente das Nações Unidas. Eric Overvest defendeu a "união entre os povos, a cooperação global e a ação concertada”, como linhas fundamentais da organização internacional.
Anunciou nessa ocasião que as Nações Unidas e o Governo são-tomense estão prestes a assinar um novo acordo de cooperação para os próximos cinco anos.
Primeiro de janeiro de 2023 é a data prevista para a entrada em vigor do referido acordo que visa “proteger os mais vulneráveis em risco.”
Eric Overvest afirmou, por outro lado, que as prioridades da ONU passam igualmente pelas áreas sociais, nomeadamente a saúde, a educação, o uso sustentável de recursos naturais e a proteção da biodiversidade, a resiliência climática e a consolidação da economia verde.
-0- PANA RMG/DD 25out2022