PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
São Tomé e Príncipe candidata-se para lançamento de cabo de fibra ótica
São Tome, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Governo de São Tome e Príncipe deverá candidatar-se para organizar, no final deste ano, a cerimónia de lançamento comercial do cabo submarino internacional de fibra ótica, soube-se de fonte oficial em São Tomé.
A pretensão do executivo é mostrar aos investidores que, além da posição geoestratégica, o país tem condições de fornecer serviços de redes de telecomunicações em alta velocidade, o que lhe vai permitir passar dos 50 megas atuais para 5 mil gigabits de internet.
Segundo o primeiro-ministro santomense, Patrice Trovoada, a tranquilidade, a localização geográfica e a estabilidade política constituem requisitos que poderão jogar a favor de São Tomé e Príncipe para acolher em novembro a cerimónia de lançamento comercial do cabo
submarino de fibra ótica.
“Trata-se de uma estação que vai permitir a revolução ao nível da internet e das telecomunicações em São Tomé e Príncipe” disse o primeiro-ministro santomense durante uma visita à estação de San Gabriel, nos arredores da capital do pais, onde se encontra a amarração do cabo submarino de fibra ótica proveniente do norte de França.
Cinco peritos do consórcio ACE (African Coast Europe - Cable System), no dia 25 de junho corrente em Paris, capital de França, vão nomear o país eleito para acolher o certame, entre a Serra Leoa, a Gâmbia, a Libéria, a Costa do Marfim e São Tome e Príncipe.
“Pelo posicionamento desta central, sendo uma estação principal, vai passar muito tráfego para muitos países africanos, particularmente do Golfo da Guiné. Esta estação terá um papel na melhoria das telecomunicações em África, isto deixa-nos satisfeito” afirmou o chefe do Governo santomense, que se fez acompanhar na visita de todo seu elenco governamental.
José Graça Diogo, presidente do Conselho da Administração da STP Cabo, empresa estatal santomense responsável pela venda dos serviços do cabo submarino de fibra óptica, em entrevista à PANA, mostrou-se otimista que São Tome e Príncipe dentro de seis meses irá organizar o evento, afirmando que a proposta do Governo chegará a França no dia 13 do corrente.
A amarração do cabo submarino de fibra ótica na estação de San Gabriel, em São Tomé, aconteceu em finais do ano transato e custou ao país 25 milhões de dólares americanos.
Proveniente da estação de Penmarch, localizada na costa norte de França, este cabo submarino tem amarrações em países da Europa Ocidental e empaíses costeiros da África do Norte, Ocidental e Central num total de 17 países que juntaram aos outros quatro países, aquando da realização do prolongamento previsto, e à África do Sul, totalizando 21 países.
Segundo José Jardim, administrador delegado da CST (Companhia Santomense de Telecomunicações), ” devido ao atraso dos outros países o sistema não poderá entrar em funcionamento globalmente no final do ano.”
A entrada em funcionamento deste sistema, segundo disse, significa colocar São Tomé e Príncipe no mapa do mundo das telecomunicações das redes de alta velocidade.
Cerca de 4 milhões de dólares americanos é o custo das obras de remodelação e ampliação da estação San Gabriel, que alberga o cabo submarino de fibra ótica proveniente de França e o que vira da África do sul.
Com cerca de seis salas, equipadas com sistemas de frio e de combate ao incêndio, para além do fornecimento da energia da rede da Empresa de Agua e Eletricidade (EMAE), a estação dispõe de três geradores com capacidade para 400 cavilhais cada e três reservatórios de combustíveis para 15 mil litros de gasóleo.
Em caso de falha energética, duas salas compostas por baterias de 15 amperes garantem 10 horas de eletricidade.
-0- PANA RMG/TON 9Jun2012
A pretensão do executivo é mostrar aos investidores que, além da posição geoestratégica, o país tem condições de fornecer serviços de redes de telecomunicações em alta velocidade, o que lhe vai permitir passar dos 50 megas atuais para 5 mil gigabits de internet.
Segundo o primeiro-ministro santomense, Patrice Trovoada, a tranquilidade, a localização geográfica e a estabilidade política constituem requisitos que poderão jogar a favor de São Tomé e Príncipe para acolher em novembro a cerimónia de lançamento comercial do cabo
submarino de fibra ótica.
“Trata-se de uma estação que vai permitir a revolução ao nível da internet e das telecomunicações em São Tomé e Príncipe” disse o primeiro-ministro santomense durante uma visita à estação de San Gabriel, nos arredores da capital do pais, onde se encontra a amarração do cabo submarino de fibra ótica proveniente do norte de França.
Cinco peritos do consórcio ACE (African Coast Europe - Cable System), no dia 25 de junho corrente em Paris, capital de França, vão nomear o país eleito para acolher o certame, entre a Serra Leoa, a Gâmbia, a Libéria, a Costa do Marfim e São Tome e Príncipe.
“Pelo posicionamento desta central, sendo uma estação principal, vai passar muito tráfego para muitos países africanos, particularmente do Golfo da Guiné. Esta estação terá um papel na melhoria das telecomunicações em África, isto deixa-nos satisfeito” afirmou o chefe do Governo santomense, que se fez acompanhar na visita de todo seu elenco governamental.
José Graça Diogo, presidente do Conselho da Administração da STP Cabo, empresa estatal santomense responsável pela venda dos serviços do cabo submarino de fibra óptica, em entrevista à PANA, mostrou-se otimista que São Tome e Príncipe dentro de seis meses irá organizar o evento, afirmando que a proposta do Governo chegará a França no dia 13 do corrente.
A amarração do cabo submarino de fibra ótica na estação de San Gabriel, em São Tomé, aconteceu em finais do ano transato e custou ao país 25 milhões de dólares americanos.
Proveniente da estação de Penmarch, localizada na costa norte de França, este cabo submarino tem amarrações em países da Europa Ocidental e empaíses costeiros da África do Norte, Ocidental e Central num total de 17 países que juntaram aos outros quatro países, aquando da realização do prolongamento previsto, e à África do Sul, totalizando 21 países.
Segundo José Jardim, administrador delegado da CST (Companhia Santomense de Telecomunicações), ” devido ao atraso dos outros países o sistema não poderá entrar em funcionamento globalmente no final do ano.”
A entrada em funcionamento deste sistema, segundo disse, significa colocar São Tomé e Príncipe no mapa do mundo das telecomunicações das redes de alta velocidade.
Cerca de 4 milhões de dólares americanos é o custo das obras de remodelação e ampliação da estação San Gabriel, que alberga o cabo submarino de fibra ótica proveniente de França e o que vira da África do sul.
Com cerca de seis salas, equipadas com sistemas de frio e de combate ao incêndio, para além do fornecimento da energia da rede da Empresa de Agua e Eletricidade (EMAE), a estação dispõe de três geradores com capacidade para 400 cavilhais cada e três reservatórios de combustíveis para 15 mil litros de gasóleo.
Em caso de falha energética, duas salas compostas por baterias de 15 amperes garantem 10 horas de eletricidade.
-0- PANA RMG/TON 9Jun2012