PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Santomenses manifestam-se contra venda de arroz impróprio ao consumo no país
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Santomenses saem à rua quarta-feira próxima no quadro de uma manifestação pacífica para exigir responsabilidades dos autores da compra de arroz impróprio ao consumo e a sua consequente retirada do mercado, soube a PANA de fonte segura.
"Se houver um grupo de cidadãos com esta iniciativa é muito importante. O povo tem que sair à rua e tem que reivindicar os seus direitos. Quando os dirigentes vão lá fora comprar algum produto, este deve ter alguma qualidade para ser consumido", indignou-se Watson D'Almeida, membro de um dos movimentos da sociedade civil preocupados com a qualidade do arroz.
D'Almeida foi recebido em audiência sexta-feira pelo ministro da Saúde e Assuntos Sociais, Leonel Pontes, a quem os movimentos da sociedade civil pediram esclarecimentos sobre o arroz podre que está a ser comercializado em São Tomé e Príncipe há já um tempo.
"Tive o azar de provar o arroz mas a sua qualidade deixa muito a desejar", declarou Watson D'Almeida no final do encontro com o governante santomense.
O jovem que se fazia acompanhar de um colega seu, disse tratar-se de um assunto de saúde pública, tendo em conta o relatório do Centro de Investigação Agronómico que detetou insectos, fungos e microtoxinas no arroz nocivos ao organismo.
Embora o relatório deixe dúvidas em alguns aspetos, D'Almeida frisou que o Governo que lançou o produto que esta a ser comercializado pelo Fundo de Estabilização de Preços deveria pronunciar-se sobre a questão.
O arroz adquirido pela firma de Delfim Neves, secretário-geral do Partido de Convergência Democrática (PCD), força politica que integra a coligação no poder, pode ter levado o ministro Leonel Pontes a demitir a diretora dos Cuidados Primários da Saúde, Manuel Ferreira Leite, do cargo que vinha exercendo há cerca de dois anos.
-0- PANA RMG/DD 22junho2013
"Se houver um grupo de cidadãos com esta iniciativa é muito importante. O povo tem que sair à rua e tem que reivindicar os seus direitos. Quando os dirigentes vão lá fora comprar algum produto, este deve ter alguma qualidade para ser consumido", indignou-se Watson D'Almeida, membro de um dos movimentos da sociedade civil preocupados com a qualidade do arroz.
D'Almeida foi recebido em audiência sexta-feira pelo ministro da Saúde e Assuntos Sociais, Leonel Pontes, a quem os movimentos da sociedade civil pediram esclarecimentos sobre o arroz podre que está a ser comercializado em São Tomé e Príncipe há já um tempo.
"Tive o azar de provar o arroz mas a sua qualidade deixa muito a desejar", declarou Watson D'Almeida no final do encontro com o governante santomense.
O jovem que se fazia acompanhar de um colega seu, disse tratar-se de um assunto de saúde pública, tendo em conta o relatório do Centro de Investigação Agronómico que detetou insectos, fungos e microtoxinas no arroz nocivos ao organismo.
Embora o relatório deixe dúvidas em alguns aspetos, D'Almeida frisou que o Governo que lançou o produto que esta a ser comercializado pelo Fundo de Estabilização de Preços deveria pronunciar-se sobre a questão.
O arroz adquirido pela firma de Delfim Neves, secretário-geral do Partido de Convergência Democrática (PCD), força politica que integra a coligação no poder, pode ter levado o ministro Leonel Pontes a demitir a diretora dos Cuidados Primários da Saúde, Manuel Ferreira Leite, do cargo que vinha exercendo há cerca de dois anos.
-0- PANA RMG/DD 22junho2013