PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Santomenses boicotam manifestação pacífica contra governação
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) – Uma quase nula aderência popular marcou sexta-feira uma manifestação pacífica convocada por jovens na capital santomense, São Tomé, para protestar contra a governação atual no arquipélago, constatou a PANA no local.
Sob lema "Um São Tomé e Príncipe melhor”, a manifestação realizou-se com uma hora de atraso, na expetativa da comparência de muitos aderentes, mas acabou por limitar-se apenas à presença dos seus organizadores.
Os manifestantes percorreram as ruas de São Tomé, numa distância de quase cinco quilómetros.
Pouco antes do seu início, Katita Dias, um dos organizadores do protesto, lançava apelos na Praça da Independência e através de um megafone, convidando os citadinos da capital santomense espalhados pelas ruas a juntarem-se à causa, mas sem sucesso.
“Em 1975, foram os jovens que lutaram para libertar São Tomé e Príncipe. Se há novamente colonos, vamos lutar para libertar São Tomé e Príncipe.
“Estamos com fome. O senhor está a ficar velho. Futuramente, não terá dinheiro nem sequer para tomar um chá. O idoso respondeu que dentro em breve chegará às ilhas um barco com mercadorias da China", disse Katita Dias.
Entrevistado ao longo do percurso, quase na reta final da manifestação, Mike Jesus Bonfim, um dos presentes na manifestação, defendeu, por seu turno, que a sociedade civil se sente ameaçada e que não existe o direito de expressão nem de opinião em São Tomé e Príncipe.
Para o também jurista e advogado de profissão, houve uma campanha de desinformação nos órgãos estatais, designadamente a rádio e a televisão, o que, a seu ver, levou as pessoas a não aderirem ao protesto.
O Governo suportado pelo partido da Ação Democrática Independente (ADI) acusou o principal partido da oposição, o MLSTP/PSD (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe), de estar por detrás desta iniciativa.
Porém, o presidente do MLSTP/PSD, Jorge Amado, negou estas acusações, alertando que o seu partido "não tem motivos para se esconder" e que, quando for necessário, convocará uma manifestação.
-0- PANA RMG/DD 10fev2017
Sob lema "Um São Tomé e Príncipe melhor”, a manifestação realizou-se com uma hora de atraso, na expetativa da comparência de muitos aderentes, mas acabou por limitar-se apenas à presença dos seus organizadores.
Os manifestantes percorreram as ruas de São Tomé, numa distância de quase cinco quilómetros.
Pouco antes do seu início, Katita Dias, um dos organizadores do protesto, lançava apelos na Praça da Independência e através de um megafone, convidando os citadinos da capital santomense espalhados pelas ruas a juntarem-se à causa, mas sem sucesso.
“Em 1975, foram os jovens que lutaram para libertar São Tomé e Príncipe. Se há novamente colonos, vamos lutar para libertar São Tomé e Príncipe.
“Estamos com fome. O senhor está a ficar velho. Futuramente, não terá dinheiro nem sequer para tomar um chá. O idoso respondeu que dentro em breve chegará às ilhas um barco com mercadorias da China", disse Katita Dias.
Entrevistado ao longo do percurso, quase na reta final da manifestação, Mike Jesus Bonfim, um dos presentes na manifestação, defendeu, por seu turno, que a sociedade civil se sente ameaçada e que não existe o direito de expressão nem de opinião em São Tomé e Príncipe.
Para o também jurista e advogado de profissão, houve uma campanha de desinformação nos órgãos estatais, designadamente a rádio e a televisão, o que, a seu ver, levou as pessoas a não aderirem ao protesto.
O Governo suportado pelo partido da Ação Democrática Independente (ADI) acusou o principal partido da oposição, o MLSTP/PSD (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe), de estar por detrás desta iniciativa.
Porém, o presidente do MLSTP/PSD, Jorge Amado, negou estas acusações, alertando que o seu partido "não tem motivos para se esconder" e que, quando for necessário, convocará uma manifestação.
-0- PANA RMG/DD 10fev2017