PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Saída de crise caótica na Côte d'Ivoire culmina na eleição de dois Presidentes em 2010
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) – Os Ivoirienses que esperaram que a organização efetiva das eleições presidenciais após vários adiamentos pusesse termo a uma década de instabilidade política estão dececionados diante da constatação de que a proclamação dos resultados do escrutínio de 28 de Novembro últimou desembocou num impasse político, com os dois candidatos à segunda volta empossados cada um, enquanto Presidente da República.
A população ivoiriense, exausta e cansada financeira, psicologica e materialmente pela crise militaro-política de 19 de Setembro de 2002, votaram maciçamente com uma taxa de participação histórica (83 porcento) na organização da primeira volta das eleições de 31 de Outubro último.
A segunda volta que opõe Laurent Gbagbo, o chefe de Estado cessante, e a Alassane Ouattara, candidato da oposição, registrou igualmente uma taxa de participação sensivelmente eloquente (81 porcento) segundo as estimativas da Comissão Eleitoral Independente (CEI) e das Nações Unidas.
Mas a proclamação controversa dos resultados vai quebrar a esperança duma saída de crise ; quanto a CEI proclama vencedor Alassane Ouattara atribuindo-lhe 54 porcento dos votos, o Conselho Constitucional, após ter anulado os resultados de sete departamentos bastiões de Ouattara, concede a vitória a Laurent Gbagbo com 51 porcento dos votos.
Os Ivoirienses estão assim a oscilar entre dois Executivos : Laurent Gbagbo detentor ainda dos comandos do poder de Estado, e Alassane Ouattara entricheirado num hotel de Abidjan apesar de ter sido reconhecido por unanimidade pela comunidade internacional.
Os apelos urgentes da comunidade internacional a Laurent Gbagbo para uma transição pacífica parecem esbarrar contra a sua instransigência. E os riscos duma conflagração geral são percetíveis com ameaças de intervenção militar da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e as de guerra civil ostentadas pelos apoiantes de Laurent Gbagbo.
Os apoiantes de Gbagbo previram organizar uma manifestação para ir desalojar, sem armas, Alassane Ouattara do Hotel de Gold onde se encontra desde 2 de Janeiro de 2010.
-0- PANA BAL/TBM/SOC/MAR/DD 31Dezembro2010
A população ivoiriense, exausta e cansada financeira, psicologica e materialmente pela crise militaro-política de 19 de Setembro de 2002, votaram maciçamente com uma taxa de participação histórica (83 porcento) na organização da primeira volta das eleições de 31 de Outubro último.
A segunda volta que opõe Laurent Gbagbo, o chefe de Estado cessante, e a Alassane Ouattara, candidato da oposição, registrou igualmente uma taxa de participação sensivelmente eloquente (81 porcento) segundo as estimativas da Comissão Eleitoral Independente (CEI) e das Nações Unidas.
Mas a proclamação controversa dos resultados vai quebrar a esperança duma saída de crise ; quanto a CEI proclama vencedor Alassane Ouattara atribuindo-lhe 54 porcento dos votos, o Conselho Constitucional, após ter anulado os resultados de sete departamentos bastiões de Ouattara, concede a vitória a Laurent Gbagbo com 51 porcento dos votos.
Os Ivoirienses estão assim a oscilar entre dois Executivos : Laurent Gbagbo detentor ainda dos comandos do poder de Estado, e Alassane Ouattara entricheirado num hotel de Abidjan apesar de ter sido reconhecido por unanimidade pela comunidade internacional.
Os apelos urgentes da comunidade internacional a Laurent Gbagbo para uma transição pacífica parecem esbarrar contra a sua instransigência. E os riscos duma conflagração geral são percetíveis com ameaças de intervenção militar da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e as de guerra civil ostentadas pelos apoiantes de Laurent Gbagbo.
Os apoiantes de Gbagbo previram organizar uma manifestação para ir desalojar, sem armas, Alassane Ouattara do Hotel de Gold onde se encontra desde 2 de Janeiro de 2010.
-0- PANA BAL/TBM/SOC/MAR/DD 31Dezembro2010