PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
SG da ONU obtém $ 1,5 bilião para alcance de ODM na educação
Nova iorque, Estados Unidos (PANA) - O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, obteve quarta-feira uma promessa de um bilião e 500 milhões de dólares americanos para uma nova iniciativa que visa fazer da educação uma prioridade mundial e estimular o progresso para os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) em matéria de educação.
"Fiquei encorajado e grato por todos os generosos compromissos assumidos hoje em apoio à iniciativa 'Education First' para realizar os seus objetivos", declarou Ban durante o lançamento da Education First (Educação Primeiro) à margem da 67ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, organizada em Nova Iorque.
"Os nossos objetivos comuns são simples. Queremos que as crianças façam estudos primários e superiores, para terem êxito na vida. Não devemos negar a promessa de uma educação de qualidade a cada criança (...) Quando colocamos a educação em primeiro lugar, podemos pôr termo ao desperdício de potencialidades e prever sociedades melhores e mais sólidas para todos", acrescentou.
A iniciativa Education First visa operar um avanço para mobilizar todos os parceiros tradicioanis e nvos para atingir a educação primária universal antes da data limite de 2015 para a realização dos ODM.
Pelo menos 24 biliões de dólares americanos suplementares são necessários anualmente para cobrir a falta a ganhar para as crianças fora do ciclo primário e médio.
A Austrália, o Bangladesh, a África do Sul, Timor-Leste e a Dinamarca fazem parte dos países que se comprometeram a reforçar o seu apoio à nova parceria mundial denominada "Education First".
Para além disso, dezenas de grandes empresas e fundações privadas mobilizaram mais de um bilião e 500 milhões de dólares americanos no quadro do novo financiamento para se garantir que todas as crianças e os jovens recebam uma educação de qualidade, pertinente e transformadora.
A Fundação Western Union e a Fundação MasterCard foram as primeiras a manifestar o seu apoio à iniciativa.
A Western Union prometeu conceder diretamente mais de um bilião de dólares americanos para a educação no mundo e oferecer 10 mil dólares americanos por dia em subvenções para um milhão de dias de aulas.
Por outro lado, em virtude do programa de bolsas «Programme Scholars» de MasterCard, a iniciativa de 500 milhões de dólares americanos para a educação permitirá a 15 mil estudantes talentosos, mas economicamente desfavorecidos, em particular em África, aceder e terminar os seus estudos secundários e universitários.
Participaram no lançamento da iniciativa os chefes de Estado e os ministros dos países-membros das Nações Unidas, o enviado especial do Secretário-Geral para a educação mundial, Gordon Brown, chefes de agências das Nações Unias, jovens, representantes da sociedade civil e dirigentes de grandes empresas.
"Pôr todas as crianças na escola, melhorar a qualidade da aprendizagem e promover a cidadania mundial", são as três prioridades que a Education First promete salientar durante os próximos cinco anos.
O lançamento da iniciativa foi seguido de uma mesa redonda para discutir sobre os seus objetivos e sobre a necessidade imperiosa de pôr a educação na cimeira da agenda mundial.
A mesa redonda foi presidida pela Subsecretária-Geral da ONU, Eliasson Jan, e os seus oradores foram a rainha Rania Al-Abdullah da Jordânia, Daw Aung Sang Suu Kyi, professor representante de Teopista Birungi Mayanja do Uganda e um representante dos jovens, Charles Young, da Jamaica.
Segundo a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), até aos anos 1990, cerca de 108 milhões de crianças em idade escolar primária não estavam escolarizados este número passou para 61 milhões hoje.
Ela sublinhou igualmente que o fosso entre a escolarização dos raparigas e dos rapazes diminuiu consideravelmente.
São realizações importantes principalmente devidas à vontade, aos níveis nacional e internacional, de agir sobre objetivos comuns para a educação.
-0- PANA AA/VAO/ASA/AAS/SOC/MAR/IZ 27set2012
"Fiquei encorajado e grato por todos os generosos compromissos assumidos hoje em apoio à iniciativa 'Education First' para realizar os seus objetivos", declarou Ban durante o lançamento da Education First (Educação Primeiro) à margem da 67ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, organizada em Nova Iorque.
"Os nossos objetivos comuns são simples. Queremos que as crianças façam estudos primários e superiores, para terem êxito na vida. Não devemos negar a promessa de uma educação de qualidade a cada criança (...) Quando colocamos a educação em primeiro lugar, podemos pôr termo ao desperdício de potencialidades e prever sociedades melhores e mais sólidas para todos", acrescentou.
A iniciativa Education First visa operar um avanço para mobilizar todos os parceiros tradicioanis e nvos para atingir a educação primária universal antes da data limite de 2015 para a realização dos ODM.
Pelo menos 24 biliões de dólares americanos suplementares são necessários anualmente para cobrir a falta a ganhar para as crianças fora do ciclo primário e médio.
A Austrália, o Bangladesh, a África do Sul, Timor-Leste e a Dinamarca fazem parte dos países que se comprometeram a reforçar o seu apoio à nova parceria mundial denominada "Education First".
Para além disso, dezenas de grandes empresas e fundações privadas mobilizaram mais de um bilião e 500 milhões de dólares americanos no quadro do novo financiamento para se garantir que todas as crianças e os jovens recebam uma educação de qualidade, pertinente e transformadora.
A Fundação Western Union e a Fundação MasterCard foram as primeiras a manifestar o seu apoio à iniciativa.
A Western Union prometeu conceder diretamente mais de um bilião de dólares americanos para a educação no mundo e oferecer 10 mil dólares americanos por dia em subvenções para um milhão de dias de aulas.
Por outro lado, em virtude do programa de bolsas «Programme Scholars» de MasterCard, a iniciativa de 500 milhões de dólares americanos para a educação permitirá a 15 mil estudantes talentosos, mas economicamente desfavorecidos, em particular em África, aceder e terminar os seus estudos secundários e universitários.
Participaram no lançamento da iniciativa os chefes de Estado e os ministros dos países-membros das Nações Unidas, o enviado especial do Secretário-Geral para a educação mundial, Gordon Brown, chefes de agências das Nações Unias, jovens, representantes da sociedade civil e dirigentes de grandes empresas.
"Pôr todas as crianças na escola, melhorar a qualidade da aprendizagem e promover a cidadania mundial", são as três prioridades que a Education First promete salientar durante os próximos cinco anos.
O lançamento da iniciativa foi seguido de uma mesa redonda para discutir sobre os seus objetivos e sobre a necessidade imperiosa de pôr a educação na cimeira da agenda mundial.
A mesa redonda foi presidida pela Subsecretária-Geral da ONU, Eliasson Jan, e os seus oradores foram a rainha Rania Al-Abdullah da Jordânia, Daw Aung Sang Suu Kyi, professor representante de Teopista Birungi Mayanja do Uganda e um representante dos jovens, Charles Young, da Jamaica.
Segundo a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), até aos anos 1990, cerca de 108 milhões de crianças em idade escolar primária não estavam escolarizados este número passou para 61 milhões hoje.
Ela sublinhou igualmente que o fosso entre a escolarização dos raparigas e dos rapazes diminuiu consideravelmente.
São realizações importantes principalmente devidas à vontade, aos níveis nacional e internacional, de agir sobre objetivos comuns para a educação.
-0- PANA AA/VAO/ASA/AAS/SOC/MAR/IZ 27set2012