PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
SG da ONU apela à calma e ao diálogo no Níger
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou-se preocupado pela crise política no Níger, apelando à calma e ao diálogo político para a sua resolução.
"Esta crise ameaça desestabilizar o país e pôr em causa as conquistas dos últimos anos em matéria de governação democrática e de respeito do Estado de Direito", declarou Ban Ki-moon, citado num comunicado publicado quinta-feira na sede da ONU, em Nova Iorque.
Ele deplorou igualmente as últimas decisões tomadas pelo Governo nigerino, considerando que elas "não facilitaram o papel das instituições democráticas do país e do Tribunal Constitucional enquanto garantes do Estado de Direito".
Propôs os seus bons ofícios para trabalhar com os parceiros regionais, em particular a União Africana (UA) e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), para encontrar uma solução a esta crise política.
O Presidente nigerino, Mamadou Tandja, dissolveu o Tribunal Constitucional, segunda-feira passada, depois de o ter feito em Maio com a Assembleia Nacional.
Chegado ao poder em Novembro de 1999 e reeleito em 2004 para um segundo mandato de cinco anos, o Presidente Tandja quer organizar um referendo constitucional para se manter à frente do país que ele deverá deixar em Dezembro próximo.
O seu projecto foi declarado ilegal pelo Tribunal Constitucional, enquanto a oposição se mobilizou contra a sua decisão.
"Esta crise ameaça desestabilizar o país e pôr em causa as conquistas dos últimos anos em matéria de governação democrática e de respeito do Estado de Direito", declarou Ban Ki-moon, citado num comunicado publicado quinta-feira na sede da ONU, em Nova Iorque.
Ele deplorou igualmente as últimas decisões tomadas pelo Governo nigerino, considerando que elas "não facilitaram o papel das instituições democráticas do país e do Tribunal Constitucional enquanto garantes do Estado de Direito".
Propôs os seus bons ofícios para trabalhar com os parceiros regionais, em particular a União Africana (UA) e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), para encontrar uma solução a esta crise política.
O Presidente nigerino, Mamadou Tandja, dissolveu o Tribunal Constitucional, segunda-feira passada, depois de o ter feito em Maio com a Assembleia Nacional.
Chegado ao poder em Novembro de 1999 e reeleito em 2004 para um segundo mandato de cinco anos, o Presidente Tandja quer organizar um referendo constitucional para se manter à frente do país que ele deverá deixar em Dezembro próximo.
O seu projecto foi declarado ilegal pelo Tribunal Constitucional, enquanto a oposição se mobilizou contra a sua decisão.