PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
SFI dispnibiliza fundos para cuidados médicos em África
Nairobi, Quénia (PANA) – A Sociedade Financeira Internacional (SFI) disponibilizou um bilhão de dólares americanos para financiar cuidados médicos na maioria dos países pobres da África, anunciou segunda-feira um responsável da referida instituição.
Jean-Philippe Prosper, diretor da SFI para a África Oriental e Austral, indicou que 300 milhões de dólares americanos já foram mobilizados ao passo que igual montante suplementar está a ser pedido para acelerar a reforma dos cuidados médicos em curso em cerca de 36 países africanos.
Os fundos foram alocados à pesquisa que deverá criar informações capazes de influenciar a tomada de decisão nos setores privados e públicos dos cuidados médicos e ajudar os Governos africanos a controlarem com eficiência este setor.
O projeto estende-se de 2009 a 2013 no quadro da Iniciativa Saúde em África do Grupo do Banco Mundial. Até agora, estudos sobre os melhores meios de reformar os setores de cuidados médicos em África foram efetuados em cinco países africanos.
As reformas previstas são, entre outras, o melhoramento do sistema de referência dos pacientes para infraestruturas de nível superior, o melhoramento da distribuição dos medicamentos nos hospitais e enfermarias e a formação do pessoal de saúde para gerir as infraestruturas sanitárias.
Um relatório da SFI, intitulado "Parceria sanitária : como os Governos podem implicar o setor privado para melhorar a saúde em África", trata das modalidades graças às quais o Governo pode implicar o setor privado para melhorar a saúde em África.
O documento revela igualmejnte a crise que afeta a maioria das infraestruturas sanitárias numa região em que apenas a metade de todos os nascimentos ocorrem em hospitais.
Num discurso pronunciado em seu nome, o primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, ressaltou que o sistema sanitário do seu país está em crise.
"Consideramos a saúde como um setor essencial porque é difícil construir uma sociedade justa e coesiva quando mais da metade das mães quenianas são obrigadas a dar luz sem assistência médica adequada e 16 porcento dos que estão doentes não podem receber tratamento", lamentou Odinga no seu discurso lido pelo ministro dos Serviços Médicos, Anyang Nyongo.
Odinga lamentou que apesar de todos os esforços feitos para oferecer cuidados médicos gratuitos no Quénia, mais de 50 por cento do total das despesas da saúde provêm ainda do bolso do paciente.
A SFI financiou 97 projetos privados de cuidados de saúde em 36 países pobres no âmbito dum programa destinado a gastar cinco biliões de dólares para ajudar a modernizar os cuidados médicos em África.
A SFI é uma instituição do grupo do Banco Mundial encarregue das operações com o setor privado,
-0- PANA AO/SEG/NFB/TBM/CJB/DD 07junho2011
Jean-Philippe Prosper, diretor da SFI para a África Oriental e Austral, indicou que 300 milhões de dólares americanos já foram mobilizados ao passo que igual montante suplementar está a ser pedido para acelerar a reforma dos cuidados médicos em curso em cerca de 36 países africanos.
Os fundos foram alocados à pesquisa que deverá criar informações capazes de influenciar a tomada de decisão nos setores privados e públicos dos cuidados médicos e ajudar os Governos africanos a controlarem com eficiência este setor.
O projeto estende-se de 2009 a 2013 no quadro da Iniciativa Saúde em África do Grupo do Banco Mundial. Até agora, estudos sobre os melhores meios de reformar os setores de cuidados médicos em África foram efetuados em cinco países africanos.
As reformas previstas são, entre outras, o melhoramento do sistema de referência dos pacientes para infraestruturas de nível superior, o melhoramento da distribuição dos medicamentos nos hospitais e enfermarias e a formação do pessoal de saúde para gerir as infraestruturas sanitárias.
Um relatório da SFI, intitulado "Parceria sanitária : como os Governos podem implicar o setor privado para melhorar a saúde em África", trata das modalidades graças às quais o Governo pode implicar o setor privado para melhorar a saúde em África.
O documento revela igualmejnte a crise que afeta a maioria das infraestruturas sanitárias numa região em que apenas a metade de todos os nascimentos ocorrem em hospitais.
Num discurso pronunciado em seu nome, o primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, ressaltou que o sistema sanitário do seu país está em crise.
"Consideramos a saúde como um setor essencial porque é difícil construir uma sociedade justa e coesiva quando mais da metade das mães quenianas são obrigadas a dar luz sem assistência médica adequada e 16 porcento dos que estão doentes não podem receber tratamento", lamentou Odinga no seu discurso lido pelo ministro dos Serviços Médicos, Anyang Nyongo.
Odinga lamentou que apesar de todos os esforços feitos para oferecer cuidados médicos gratuitos no Quénia, mais de 50 por cento do total das despesas da saúde provêm ainda do bolso do paciente.
A SFI financiou 97 projetos privados de cuidados de saúde em 36 países pobres no âmbito dum programa destinado a gastar cinco biliões de dólares para ajudar a modernizar os cuidados médicos em África.
A SFI é uma instituição do grupo do Banco Mundial encarregue das operações com o setor privado,
-0- PANA AO/SEG/NFB/TBM/CJB/DD 07junho2011