PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
SADC exige recontagem dos votos na RDC
Kinshasa, RD Congo (PANA) - A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) pediu a recontagem dos boletins de voto das eleições presidenciais de 30 de dezembro último, na República Democrática do Congo (RDC), na sequência das contestações de alguns dos candidatos e observadores contra os resultados provisórios da Comissão Eleitoral.
Num comunicado distribuído domingo, em Kinshasa, a SADC diz ter tomado nota das dúvidas levantadas pela Igreja Católica romana, que desdobrou 40 mil observadores eleitorais no país, bem como pela coligação Lamuka e outros observadores sobre os resultados do escrutínio.
A nota assinada pelo chefe de Estado zambiano, Edgar Lungu, na sua qualidade de presidente do Órgão de Política, Defesa e Segurança da organização regional, considera que uma recontagem dos votos permitiria "tranquilizar os vencedores e os perdedores".
Também a Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO) indicou ter tomado nota da publicação dos resultados provisórios pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), mas, enquanto missão de observação eleitoral da Igreja Católica, afirma que os resultados em causa "não correspondem aos dados que estão em sua posse".
"Depois de analisar os elementos observados por esta missão, constatamos que os resultados das eleições presidenciais tal como publicados pela CENI não correspondem aos dados recolhidos pela nossa missão de observação, a partir das assembleias de voto e dos centros de apuramento", defendeu o episcopado católico na sua declaração preliminar.
À semelhança da SADC, a recontagem dos votos das presidenciais congolesas foi igualmente solicitada pela Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), num comunicado assinado pelo presidente em exercício da organização, o chefe de Estado congolês, Denis Sassou Nguesso.
O Presidente Sassou Nguesso convida as autoridades da RDC a "prestar mais esclarecimentos sobre todos os elementos de dúvida capazes de desacreditar o processo eleitoral".
Segundo os resultados publicados pela CENI, o candidato Félix-Antoine Tshisekedi Tshilombo venceu o escrutínio com sete milhões, 51 mil e 13 votos (38,57%), à frente de Martin Fayulu Madidi com seis milhões, 366 mil e 732 votos (34,83%) e de Emmanuel Shadary com quatro milhões, 357mil e 359 votos (23,84), a uma taxa de participação de 47,56 porcento.
Martin Fayulu Madidi interpôs recurso no Tribunal Constititucional por discordar também dos resultados da CENI que diz não corresponderem à verdade das urnas, e pediu também a recontagem dos votos.
-0- PANA IZ 14jan2019
Num comunicado distribuído domingo, em Kinshasa, a SADC diz ter tomado nota das dúvidas levantadas pela Igreja Católica romana, que desdobrou 40 mil observadores eleitorais no país, bem como pela coligação Lamuka e outros observadores sobre os resultados do escrutínio.
A nota assinada pelo chefe de Estado zambiano, Edgar Lungu, na sua qualidade de presidente do Órgão de Política, Defesa e Segurança da organização regional, considera que uma recontagem dos votos permitiria "tranquilizar os vencedores e os perdedores".
Também a Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO) indicou ter tomado nota da publicação dos resultados provisórios pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), mas, enquanto missão de observação eleitoral da Igreja Católica, afirma que os resultados em causa "não correspondem aos dados que estão em sua posse".
"Depois de analisar os elementos observados por esta missão, constatamos que os resultados das eleições presidenciais tal como publicados pela CENI não correspondem aos dados recolhidos pela nossa missão de observação, a partir das assembleias de voto e dos centros de apuramento", defendeu o episcopado católico na sua declaração preliminar.
À semelhança da SADC, a recontagem dos votos das presidenciais congolesas foi igualmente solicitada pela Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), num comunicado assinado pelo presidente em exercício da organização, o chefe de Estado congolês, Denis Sassou Nguesso.
O Presidente Sassou Nguesso convida as autoridades da RDC a "prestar mais esclarecimentos sobre todos os elementos de dúvida capazes de desacreditar o processo eleitoral".
Segundo os resultados publicados pela CENI, o candidato Félix-Antoine Tshisekedi Tshilombo venceu o escrutínio com sete milhões, 51 mil e 13 votos (38,57%), à frente de Martin Fayulu Madidi com seis milhões, 366 mil e 732 votos (34,83%) e de Emmanuel Shadary com quatro milhões, 357mil e 359 votos (23,84), a uma taxa de participação de 47,56 porcento.
Martin Fayulu Madidi interpôs recurso no Tribunal Constititucional por discordar também dos resultados da CENI que diz não corresponderem à verdade das urnas, e pediu também a recontagem dos votos.
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