PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
SADC adota estratégia regional de desenvolvimento industrial
Dar-es-Salaam, Tanzânia (PANA) - Os líderes da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), reunidos quarta-feira em Harare (Zimbabwe), adotaram uma estratégia de desenvolvimento industrial para explorar os recursos da região com vista a um desenvolvimento sustentável, segundo um comunicado publicado quinta-feira pelo Ministério tanzaniano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional.
"Trata-se dum programa de três fases insistindo no uso eficaz de recursos, o valor acrescentdo, a diversificação e a competitividade para fazer da região uma entidade industrial de alta tecnologia até 2063", indicou o comunicado.
Este plano estratégico e o roteiro foram elaborados por um grupo de trabalho ministerial liderado pelos chefes de Estado da SADC em agosto passado.
Segundo o comunicado, o Presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, declarou que os Estados-membros deviam esforçar-se para financiar este plano porque os países ocidentais não iriam propor a sua ajuda.
"Não pode esperar ajuda dos que beneficiam do nosso sub-desenvolvimento", acrescentou Mugabe, que ocupa a presidência rotativa da SADC.
Ele deplorou que apesar duma forte produção mineira e agrícola nos países da SADC, mais de dois terços das suas populações viviam abaixo do limiar de pobreza.
A cimeira instruiu o Secretariado da SADC, sediado em Gaberone (Botswana), a avaliar o orçamento requerido e o Conselho Ministerial a preparar um plano de aplicação.
Os chefes de Estado aprovaram igualmente uma revisão do Plano de Desenvolvimento Regional Indicativo, que dá doravante prioridade ao desenvolvimento industrial.
Segundo este plano, o desenvolvimento das infraestruturas - como a energia, a água, as estradas, os caminhos-de-ferro e as Tecnologias da Informação e Comunicação - classifica-se na segunda posição, enquanto a paz e a segurança ocupam o terceiro lugar seguido dos serviços sociais.
A cimeira de um dia aprovou igualmente um plano para a instauração da zona de livre troca (FTA) agrupando a SADC, a Comunidade da África Oriental (EAC) e o Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) em junho.
Os dirigentes da SADC decidiram que a criação duma FTA continental, precedentemente prevista em 2007, seja adiada para 2020.
No seu discurso à cimeira, o Secretário Executivo da SADC, Stergomena Lawrence, declarou que o Plano de Desenvolvimento Industrial relançaria o produto regional bruto e os rendimento por habitante.
É a primeira vez que os Presidentes recém-eleitos Edgar Lungu, da Zâmbia, Filipe Nyusi, de Moçambique, Hage Geingob, da Namíbia, e o primeiro-ministro do Lesoto, Pakaliha Mosisili, participam numa Cimeira da SADC.
Os outros dirigentes que participaram nesta reunião são o Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, o rei Mswati da Swazilândia, o vice-presidente tanzaniano, Mohamed Gharib Bilal, o primeiro-ministro maurício, Anerood Jugnauth, e o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti.
À margem da cimeira, o Presidente Mugabe entregou oficialmente ao Secretariado da SADC um terreno de 16 hectares, que compreende as estruturas dadas pelo Zimbabwe como o Centro de Formação Regional de Paz para Formação do Pessoal Militar, da Polícia e dos Civis com vista a enfrentar os desafios da paz e da segurança.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 30avril2015
"Trata-se dum programa de três fases insistindo no uso eficaz de recursos, o valor acrescentdo, a diversificação e a competitividade para fazer da região uma entidade industrial de alta tecnologia até 2063", indicou o comunicado.
Este plano estratégico e o roteiro foram elaborados por um grupo de trabalho ministerial liderado pelos chefes de Estado da SADC em agosto passado.
Segundo o comunicado, o Presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, declarou que os Estados-membros deviam esforçar-se para financiar este plano porque os países ocidentais não iriam propor a sua ajuda.
"Não pode esperar ajuda dos que beneficiam do nosso sub-desenvolvimento", acrescentou Mugabe, que ocupa a presidência rotativa da SADC.
Ele deplorou que apesar duma forte produção mineira e agrícola nos países da SADC, mais de dois terços das suas populações viviam abaixo do limiar de pobreza.
A cimeira instruiu o Secretariado da SADC, sediado em Gaberone (Botswana), a avaliar o orçamento requerido e o Conselho Ministerial a preparar um plano de aplicação.
Os chefes de Estado aprovaram igualmente uma revisão do Plano de Desenvolvimento Regional Indicativo, que dá doravante prioridade ao desenvolvimento industrial.
Segundo este plano, o desenvolvimento das infraestruturas - como a energia, a água, as estradas, os caminhos-de-ferro e as Tecnologias da Informação e Comunicação - classifica-se na segunda posição, enquanto a paz e a segurança ocupam o terceiro lugar seguido dos serviços sociais.
A cimeira de um dia aprovou igualmente um plano para a instauração da zona de livre troca (FTA) agrupando a SADC, a Comunidade da África Oriental (EAC) e o Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) em junho.
Os dirigentes da SADC decidiram que a criação duma FTA continental, precedentemente prevista em 2007, seja adiada para 2020.
No seu discurso à cimeira, o Secretário Executivo da SADC, Stergomena Lawrence, declarou que o Plano de Desenvolvimento Industrial relançaria o produto regional bruto e os rendimento por habitante.
É a primeira vez que os Presidentes recém-eleitos Edgar Lungu, da Zâmbia, Filipe Nyusi, de Moçambique, Hage Geingob, da Namíbia, e o primeiro-ministro do Lesoto, Pakaliha Mosisili, participam numa Cimeira da SADC.
Os outros dirigentes que participaram nesta reunião são o Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, o rei Mswati da Swazilândia, o vice-presidente tanzaniano, Mohamed Gharib Bilal, o primeiro-ministro maurício, Anerood Jugnauth, e o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti.
À margem da cimeira, o Presidente Mugabe entregou oficialmente ao Secretariado da SADC um terreno de 16 hectares, que compreende as estruturas dadas pelo Zimbabwe como o Centro de Formação Regional de Paz para Formação do Pessoal Militar, da Polícia e dos Civis com vista a enfrentar os desafios da paz e da segurança.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 30avril2015