PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
SACU tém boas perspectivas, diz sua secretária executiva
Windhoek- Namíbia (PANA) -- A União Aduaneira da África Austral (SACU) poderá desempenhar um papel determinante no processo de integração regional, declarou segunda-feira em Windhoek a sua secretária executiva, Tswelopele Moremi.
Falando no encerramento de discussões sobre o futuro da SACU, Moremi sublinhou no entanto que a sua instituição deve rever a sua estratégia para se comprometer com a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que, a seu ver, é mais vasta.
Ela garantiu que, contrariamente às especulações segundo as quais o futuro da SACU, que existe desde há um século, é incerto, a sua organização não se vai desmoronar.
Noreni aludia às especulações devidas ao facto de três dos Estados membros da SACU, designadamente Botswana, Lesoto e Swazilândia, terem assinado acordos comerciais separados com a União Europeia, nos Acordos de Parcerias Económicas (APE) controversos.
Ela declarou que o facto de estes três países empreenderem acordos com a UE não deve ser percebido como uma eclosão da SACU.
Com efeito, reconheceu, as negociações comerciais com a UE causaram rupturas entre os membros da SACU, suscitando assim receios de ver esta instituição descompor-se.
"O nosso desejo é fazer com que as negociaões sobre os APE avancem para que haja finalmente uma conclusão, isto é os APE de que todos os nossos Estados membros possam fazer parte", disse Moremi.
Ela declarou, por outro lado, que a sua instituição poderá federar os esforços regionais para desembocar numa única união aduaneira.
Porém, ela advertiu que o quadro do Acordo de 2002 da SACU não permite aos Estados membros pertencerem a várias uniões aduaneiras ao mesmo tempo.
"Isto significa que a SACU deve rever a sua estratégia para se integrar na região, concentrando-se ao mesmo tempo na consolidação da aplicação do Acordo de 2002", disse.
Moremi reconheceu que os apelos para uma integração mais forte e uma liberalização comercial, bem como o roteiro do COMESA (Mercado Comum da África Oriental e Austral) e da SADC para uma união aduaneira "têm implicações para os Estados membros da SACU já que são igualmente membros destas organizações".
Para ela, a importância da SACU é a sua capacidade de ser transformada em veículo a fim de fazer progredir e aprofundar a integração no seio da SADC.
Além disso, acrescentou, a SACU poderá igualmente constituir uma pedra angular para a produção nos Estados membros, particularmente nos sectores como a agricultura.
A SACU agrupa África do Sul, Botswana, Lesoto, Namíbia e Swazilândia, todos eles países membros da SADC que, além dos quatro Estados, integra também Angola, ilhas Maurícias, Madagáscar, Malawi, Moçambique, República Democrática do Congo, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.
Falando no encerramento de discussões sobre o futuro da SACU, Moremi sublinhou no entanto que a sua instituição deve rever a sua estratégia para se comprometer com a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que, a seu ver, é mais vasta.
Ela garantiu que, contrariamente às especulações segundo as quais o futuro da SACU, que existe desde há um século, é incerto, a sua organização não se vai desmoronar.
Noreni aludia às especulações devidas ao facto de três dos Estados membros da SACU, designadamente Botswana, Lesoto e Swazilândia, terem assinado acordos comerciais separados com a União Europeia, nos Acordos de Parcerias Económicas (APE) controversos.
Ela declarou que o facto de estes três países empreenderem acordos com a UE não deve ser percebido como uma eclosão da SACU.
Com efeito, reconheceu, as negociações comerciais com a UE causaram rupturas entre os membros da SACU, suscitando assim receios de ver esta instituição descompor-se.
"O nosso desejo é fazer com que as negociaões sobre os APE avancem para que haja finalmente uma conclusão, isto é os APE de que todos os nossos Estados membros possam fazer parte", disse Moremi.
Ela declarou, por outro lado, que a sua instituição poderá federar os esforços regionais para desembocar numa única união aduaneira.
Porém, ela advertiu que o quadro do Acordo de 2002 da SACU não permite aos Estados membros pertencerem a várias uniões aduaneiras ao mesmo tempo.
"Isto significa que a SACU deve rever a sua estratégia para se integrar na região, concentrando-se ao mesmo tempo na consolidação da aplicação do Acordo de 2002", disse.
Moremi reconheceu que os apelos para uma integração mais forte e uma liberalização comercial, bem como o roteiro do COMESA (Mercado Comum da África Oriental e Austral) e da SADC para uma união aduaneira "têm implicações para os Estados membros da SACU já que são igualmente membros destas organizações".
Para ela, a importância da SACU é a sua capacidade de ser transformada em veículo a fim de fazer progredir e aprofundar a integração no seio da SADC.
Além disso, acrescentou, a SACU poderá igualmente constituir uma pedra angular para a produção nos Estados membros, particularmente nos sectores como a agricultura.
A SACU agrupa África do Sul, Botswana, Lesoto, Namíbia e Swazilândia, todos eles países membros da SADC que, além dos quatro Estados, integra também Angola, ilhas Maurícias, Madagáscar, Malawi, Moçambique, República Democrática do Congo, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.