PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rwanda nega presença de soldados seus na rebelião do M23 na RDC
Bruxelas, Bélgica (PANA) – O ministro rwandês da Defesa, James Kabarebe, desmentiu a presença de soldados do seu país nas fileiras do movimento rebelde M23, na República Democrática do Congo (RDC), segundo o jornal belga "A Noite" na sua edição de quinta-feira.
"Não há soldados rwandeses nas fileiras do movimento rebelde congolês M23", assegurou Kabarebe, numa entrevista ao «A Tarde», reagindo a acusações contidas num relatório de peritos da ONU que acusa o Rwanda de fornecer armas, munições e combatentes à insurreição congolesa.
O M23 trava confrontos com forças governamentais congolesas no Kivu, provocando a deslocação de centenas de milhares de homens, mulheres e crianças, num verdadeiro desastre humanitário.
Segundo o general Kabarebe, os amotinados do M23 são todos « rwandófonos» fiéis ao general Bosco Ntanganda, acusado de crimes de guerra pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) e procurado pelo Governo congolês, e que se teriam rebelado "para não serem enviados para outras províncias fora de Kivu".
O governante congolês considera os autores do relatório da ONU como « jovens funcionários, inexperientes, que foram manipulados pelos responsáveis da MONUSCO (Missão das Nações Unidas na RD Congo), durante as suas investigações em Goma».
Ele dementiu igualmente a acusação segundo a qual oficiais indisciplinados do Exército nacional rwandês estariam a fornecer homens e armas ao M23.
Lembre-se que James Kabarebe foi chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas Congolesas sob o reinado de Kabila pai.
Apesar de ser Rwandês de origem, ele chefiou as tropas da Aliança das Forças Democráticas para a Libertação do Congo, que expulsaram o marechal Mobutu do poder no então Zaíre, em maio de 1998.
-0- PANA AK/JSG/DIM/IZ 30ago2012
"Não há soldados rwandeses nas fileiras do movimento rebelde congolês M23", assegurou Kabarebe, numa entrevista ao «A Tarde», reagindo a acusações contidas num relatório de peritos da ONU que acusa o Rwanda de fornecer armas, munições e combatentes à insurreição congolesa.
O M23 trava confrontos com forças governamentais congolesas no Kivu, provocando a deslocação de centenas de milhares de homens, mulheres e crianças, num verdadeiro desastre humanitário.
Segundo o general Kabarebe, os amotinados do M23 são todos « rwandófonos» fiéis ao general Bosco Ntanganda, acusado de crimes de guerra pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) e procurado pelo Governo congolês, e que se teriam rebelado "para não serem enviados para outras províncias fora de Kivu".
O governante congolês considera os autores do relatório da ONU como « jovens funcionários, inexperientes, que foram manipulados pelos responsáveis da MONUSCO (Missão das Nações Unidas na RD Congo), durante as suas investigações em Goma».
Ele dementiu igualmente a acusação segundo a qual oficiais indisciplinados do Exército nacional rwandês estariam a fornecer homens e armas ao M23.
Lembre-se que James Kabarebe foi chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas Congolesas sob o reinado de Kabila pai.
Apesar de ser Rwandês de origem, ele chefiou as tropas da Aliança das Forças Democráticas para a Libertação do Congo, que expulsaram o marechal Mobutu do poder no então Zaíre, em maio de 1998.
-0- PANA AK/JSG/DIM/IZ 30ago2012