PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Rússia reconhece Conselho Nacional de Transição na Líbia
Dakar, Senegal (PANA) – A Rússia juntou-se finalmente aos demais Estados estrangeiros que reconhecem a legitimidade do Conselho Nacional de Transição (CNT) como a autoridade legítima da Líbia e único representante do seu povo, segundo uma declaração oficial divulgada quinta-feira.
A nota dimanada do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros refere que a Rússia tomou igualmente nota do programa de reformas anunciado pelo CNT que preconiza a elaboração de uma nova Constituição para a Líbia, a realização de eleições gerais e a formação de um Governo.
“A Federação Russa reconhece o Conselho Nacional de Transição como a atual autoridade (na Líbia) e toma nota do seu anunciado programa de reformas”, indica o documento tornado público no dia da abertura na capital francesa, Paris, de uma conferência internacional dos “Amigos da Líbia”.
Segundo alguns observadores, o Governo russo pretende com esta medida aumentar a sua influência nos projetos de reconstrução pós-guerra na Líbia e proteger os seus interesses económicos neste país árabe da África do Norte rico em petróleo.
A conferência de Paris, patrocinada conjuntamente pelos Governos francês e britânico, destina-se a discutir o futuro da Líbia após seis meses de uma devastadora rebelião armada que pôs termo a 42 anos de poder ininterrupto de Muamar Kadafi, que foi obrigado a refugiar-se em parte incerta.
Para além de França e Reino Unido, o encontro de Paris conta ainda com participação de todas as demais potências económicas e políticas do globo, incluindo os Estados Unidos, a Alemanha, a União Europeia, a China e a própria Rússia.
A iniciativa destina-se a coordenar o plano de reconstrução pós-conflito da Líbia e examinar as inerentes oportunidades de negócios no país.
O CNT já prometeu que aqueles países que mais o apoiaram na sua investida para desalojar Muamar Kadafi do poder terão tratamento privilegiado na atribuição de contatos nos vários domínios da economia do país, incluindo a exploração petrolífera e as infraestruturas.
A lista dos principais apoiantes da rebelião líbia desde o início é liderada por França, o primeiro país do mundo a intervir militarmente no país para travar o avanço das forças militares de Kadafi e também o primeiro Estado estrangeiro a reconhecer o CNT como único representante do povo líbio.
Seguem-se países como a Grã-Bretanha, os Estados Unidos, o Qatar e a Itália que também desempenharam um papel decisivo nas operações militares que ajudaram as forças do CNT a derrubar Kadafi através de bombardeamentos aéreos coordenados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) sob mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Por seu turno, a Rússia e a China comandaram a lista de países que se opuseram aos ataques aéreos da NATO na Líbia, depois de optarem pela abstenção durante a votação, em março de 2011, da Resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas que autorizou esta intervenção militar.
-0- PANA IZ 01set2011
A nota dimanada do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros refere que a Rússia tomou igualmente nota do programa de reformas anunciado pelo CNT que preconiza a elaboração de uma nova Constituição para a Líbia, a realização de eleições gerais e a formação de um Governo.
“A Federação Russa reconhece o Conselho Nacional de Transição como a atual autoridade (na Líbia) e toma nota do seu anunciado programa de reformas”, indica o documento tornado público no dia da abertura na capital francesa, Paris, de uma conferência internacional dos “Amigos da Líbia”.
Segundo alguns observadores, o Governo russo pretende com esta medida aumentar a sua influência nos projetos de reconstrução pós-guerra na Líbia e proteger os seus interesses económicos neste país árabe da África do Norte rico em petróleo.
A conferência de Paris, patrocinada conjuntamente pelos Governos francês e britânico, destina-se a discutir o futuro da Líbia após seis meses de uma devastadora rebelião armada que pôs termo a 42 anos de poder ininterrupto de Muamar Kadafi, que foi obrigado a refugiar-se em parte incerta.
Para além de França e Reino Unido, o encontro de Paris conta ainda com participação de todas as demais potências económicas e políticas do globo, incluindo os Estados Unidos, a Alemanha, a União Europeia, a China e a própria Rússia.
A iniciativa destina-se a coordenar o plano de reconstrução pós-conflito da Líbia e examinar as inerentes oportunidades de negócios no país.
O CNT já prometeu que aqueles países que mais o apoiaram na sua investida para desalojar Muamar Kadafi do poder terão tratamento privilegiado na atribuição de contatos nos vários domínios da economia do país, incluindo a exploração petrolífera e as infraestruturas.
A lista dos principais apoiantes da rebelião líbia desde o início é liderada por França, o primeiro país do mundo a intervir militarmente no país para travar o avanço das forças militares de Kadafi e também o primeiro Estado estrangeiro a reconhecer o CNT como único representante do povo líbio.
Seguem-se países como a Grã-Bretanha, os Estados Unidos, o Qatar e a Itália que também desempenharam um papel decisivo nas operações militares que ajudaram as forças do CNT a derrubar Kadafi através de bombardeamentos aéreos coordenados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) sob mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Por seu turno, a Rússia e a China comandaram a lista de países que se opuseram aos ataques aéreos da NATO na Líbia, depois de optarem pela abstenção durante a votação, em março de 2011, da Resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas que autorizou esta intervenção militar.
-0- PANA IZ 01set2011