PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Roubos de cabos de cobre privam populações de uso de telefones fixos em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Uma onda de roubos de cabos de cobre nas ligações telefónicas, que assola há já algum tempo, algumas zonas rurais de Cabo Verde, com destaque para o interior da ilha de Santiago, vem privando as populações da utilização do telefone fixo, o que, em alguns casos, se prolonga por vários meses, apurou a PANA de fonte segura.
Fonte da principal Empresa das Telecomunicações de Cabo Verde (CV Telecom), acreditam que, na base do roubo de fios de cobre, estão recetadores que compram grandes quantidades de cobre para exportar, principalmente para o continente africano onde há a procura é considerável por esse material.
Por isso, a abordagem tanto da empresa como das autoridades é no sentido de chegar a esses recetadores.
Só este ano, na ilha de Santiago já foram roubados mais de 75 mil metros de fios, o que acarreta elevados prejuízos para a empresa, calculados em valores superiores 100 mil milhões de escudos (cerca de 900 mil euros).
Este fenómeno, que afeta também ligações de eletricidade, não se prende só com os prejuízos causados às empresas, que são obrigadas a proceder com maior frequência à substituição dos cabos, como também está a ter um impacto muito negativo na vida das pessoas afetadas, muitas das quais privadas de se comunicar com familiares residentes noutras localidades e, sobretudo, aqueles que vivem fora do país.
Devido à elevada quantidade do material roubado, a CV Telecom tem tido dificuldades em repor atempadamente as ligações uma vez que o estoque disponível está insuficiente para suprir as faltas.
A administração da empresa diz não ter meios para ajudar as autoridades policiais a encontrarem uma solução definitiva para pôr cobro aos roubos, daí que apele a um maior controlo das fronteiras, uma vez que este material poderá estar a sair do país dissimulado em sucatas, através dos portos.
É com este propósito que o Governo caba de decidir condicionar a exportação de fios de cobre e outros materiais preciosos, como ouro, a uma autorização prévia da Direção Geral da Indústria e Comércio.
Num despacho conjunto dos ministros do Turismo, da Indústria, da Energia e das Finanças, publicado no Boletim Oficial de 29 de julho, o Governo argumenta que o furto destas matérias orientado, na maior parte das vezes, para a exportação, está a causar prejuízos avultados aos operadores e às empresas cabo-verdianas, pondo em causa a integridade das infraestruturas elétricas e de comunicações, cruciais para a competitividade do país.
O Governo considera ainda que, não sendo Cabo Verde um país produtor de cobre, os casos de exportação deste metal configuram contrafações graves, quase sempre associadas a malfeitores.
-0- PANA CS/DD 01ago2013
Fonte da principal Empresa das Telecomunicações de Cabo Verde (CV Telecom), acreditam que, na base do roubo de fios de cobre, estão recetadores que compram grandes quantidades de cobre para exportar, principalmente para o continente africano onde há a procura é considerável por esse material.
Por isso, a abordagem tanto da empresa como das autoridades é no sentido de chegar a esses recetadores.
Só este ano, na ilha de Santiago já foram roubados mais de 75 mil metros de fios, o que acarreta elevados prejuízos para a empresa, calculados em valores superiores 100 mil milhões de escudos (cerca de 900 mil euros).
Este fenómeno, que afeta também ligações de eletricidade, não se prende só com os prejuízos causados às empresas, que são obrigadas a proceder com maior frequência à substituição dos cabos, como também está a ter um impacto muito negativo na vida das pessoas afetadas, muitas das quais privadas de se comunicar com familiares residentes noutras localidades e, sobretudo, aqueles que vivem fora do país.
Devido à elevada quantidade do material roubado, a CV Telecom tem tido dificuldades em repor atempadamente as ligações uma vez que o estoque disponível está insuficiente para suprir as faltas.
A administração da empresa diz não ter meios para ajudar as autoridades policiais a encontrarem uma solução definitiva para pôr cobro aos roubos, daí que apele a um maior controlo das fronteiras, uma vez que este material poderá estar a sair do país dissimulado em sucatas, através dos portos.
É com este propósito que o Governo caba de decidir condicionar a exportação de fios de cobre e outros materiais preciosos, como ouro, a uma autorização prévia da Direção Geral da Indústria e Comércio.
Num despacho conjunto dos ministros do Turismo, da Indústria, da Energia e das Finanças, publicado no Boletim Oficial de 29 de julho, o Governo argumenta que o furto destas matérias orientado, na maior parte das vezes, para a exportação, está a causar prejuízos avultados aos operadores e às empresas cabo-verdianas, pondo em causa a integridade das infraestruturas elétricas e de comunicações, cruciais para a competitividade do país.
O Governo considera ainda que, não sendo Cabo Verde um país produtor de cobre, os casos de exportação deste metal configuram contrafações graves, quase sempre associadas a malfeitores.
-0- PANA CS/DD 01ago2013