PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Revolucionários exigem exclusão das eleições de dignitários do antigo regime no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O Movimento de 21 de abril de 2013 (M21), um agrupamento de jovens que participaram na destituição do antigo regime no Burkina Faso, instou sexta-feira o Governo de transição a decretar a inelegibilidade dos dignitários do regime de Balise Compaoré, a oito meses das eleições presidenciais e legislativas.
Durante um briefing com a imprensa, em Ouagadougou, o M21 exortou o Governo de transição a agir, assumindo as suas responsabilidades para que "todos os que estiveram no último Governo (de Blaise Compaoré) sejam declarados inelegíveis pelo menos por 10 anos".
O M21 advogou igualmente que todos os deputados do antigo movimento presidencial sejam suspensos durante pelo menos cinco a 10 anos, e os presidentes dos grupos parlamentares que apoiaram o projeto de modificação da Constituição durante 25 a 30 anos.
Estas medidas, segundo o presidente do Movimento, Marcel Tankoano, devem ser tomadas "imperativamente" pelas novas autoridades, porque "chegam-nos de maneira persistente informações segundo as quais uma caravana que se dirige para Abidjan (Côte d'Ivoire) sonha trazer de volta Blaise Compaoré e François Compaoré (irmão mais novo do ex-Presidente)".
Blaise Compaoré foi destituído do poder depois de 27 anos de reinado, em finais de outubro passado, pela sua vontade de modificar a Constituição para disputar um novo mandato.
Ele refugiou-se depois na Côte d'Ivoire donde é originária a sua esposa, com a ajuda de França.
Além da ideia de "excluir" da vida política nacional o antigo Presidente e o seu irmão, o M21 exige ainda o lançamento dum mandado de captura internacional contra eles.
O Movimento prevê uma marcha diante do Ministério da Justiça para fazer ouvir a sua voz, para além de encontros diretos com algumas embaixadas estrangeiras, segundo Tankoano.
"Não vamos deixar-nos levar, porque se eles (dignitários do antigo regime) tomam o poder, vamos desaparecer", concluiu o presidente do M21.
-0- NDT/IS/IBA/MAR/IZ 06março2015
Durante um briefing com a imprensa, em Ouagadougou, o M21 exortou o Governo de transição a agir, assumindo as suas responsabilidades para que "todos os que estiveram no último Governo (de Blaise Compaoré) sejam declarados inelegíveis pelo menos por 10 anos".
O M21 advogou igualmente que todos os deputados do antigo movimento presidencial sejam suspensos durante pelo menos cinco a 10 anos, e os presidentes dos grupos parlamentares que apoiaram o projeto de modificação da Constituição durante 25 a 30 anos.
Estas medidas, segundo o presidente do Movimento, Marcel Tankoano, devem ser tomadas "imperativamente" pelas novas autoridades, porque "chegam-nos de maneira persistente informações segundo as quais uma caravana que se dirige para Abidjan (Côte d'Ivoire) sonha trazer de volta Blaise Compaoré e François Compaoré (irmão mais novo do ex-Presidente)".
Blaise Compaoré foi destituído do poder depois de 27 anos de reinado, em finais de outubro passado, pela sua vontade de modificar a Constituição para disputar um novo mandato.
Ele refugiou-se depois na Côte d'Ivoire donde é originária a sua esposa, com a ajuda de França.
Além da ideia de "excluir" da vida política nacional o antigo Presidente e o seu irmão, o M21 exige ainda o lançamento dum mandado de captura internacional contra eles.
O Movimento prevê uma marcha diante do Ministério da Justiça para fazer ouvir a sua voz, para além de encontros diretos com algumas embaixadas estrangeiras, segundo Tankoano.
"Não vamos deixar-nos levar, porque se eles (dignitários do antigo regime) tomam o poder, vamos desaparecer", concluiu o presidente do M21.
-0- NDT/IS/IBA/MAR/IZ 06março2015