PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Retomada de negociações interpalestinas no Egipto
Cidade do Cairo- Egipto (PANA) -- As facções palestinas do Hamas e Fatah retomam as suas negociações a 1 de Abril próximo no Egipto, embora nenhum progresso significativo tivesse sido registado durante as suas últimas discussões realizadas em Março corrente, no mesmo país, soube-se de fonte oficial.
O Egipto está na primeira linha nos esforços diplomáticos visando pôr termo a cerca de dois anos de conflitos internos entre os dois grupos palestinos.
Um alto responsável do Fatah confirmou que o seu partido, dirigido pelo Presidente palestino Mahmoud Abbas, vai juntar-se aos responsáveis do movimento radical do Hamas no Egipto para prosseguir as negociações.
O Hamas e o Fatah estão em conflito desde que o primeiro, um partido islâmico, tomou o controlo total da Faixa de Gaza em Junho de 2007, no termo de confrontos de rua sangrentos que obrigaram os partidários de Abbas a retirar-se para a Cisjordânia.
Nabil Shaath, um próximo colaborador de Abbas, declarou que as duas partes tentarão fazer tudo ao seu alcance para se entender sobre a formação dum Governo de unidade nacional.
A primeira ronda de negociações de Março corrente terminou sem nenhum acordo.
As duas partes estão divididas sobre a maneira de partilhar o poder e sobre as relações com Israel.
O Hamas venceu as eleições em 2006, mas a comunidade internacional reagiu marginalizando o grupo islamita, o que provocou uma crise económica profunda na Faixa de Gaza.
Israel mantém um bloqueio económico no pequeno território mediterrânico, apesar de apelos de associações de defesa dos direitos humanos para o Estado judeu pôr termo a este bloqueio, indicando que prejudicava um milhão 500 mil habitantes da Faixa de Gaza privados do acesso a produtos essenciais para sobreviver.
O Fatah que se instalou-se em Ramallah, na Cisjordânia, é considerado pela comunidade internacional e por Israel como o único interlocutor válido.
Um responsável do Hamas, Ayman Taha, declarou que o seu movimento estava determinado a garantir que as negociações registassem êxito, mas rejeitou o pedido do Fatah para se conformar aos acordos de paz concluídos com Israel.
"Conformar-se a estes acordos de paz significa reconhecer Israel, o que rejeitamos totalmente", sublinhou.
Os Estados Unidos, a União Europeia e as Nações Unidas prometeram não reconhecer o Hamas enquanto este não abandonar a violência para reconhecer Israel.
O Egipto está na primeira linha nos esforços diplomáticos visando pôr termo a cerca de dois anos de conflitos internos entre os dois grupos palestinos.
Um alto responsável do Fatah confirmou que o seu partido, dirigido pelo Presidente palestino Mahmoud Abbas, vai juntar-se aos responsáveis do movimento radical do Hamas no Egipto para prosseguir as negociações.
O Hamas e o Fatah estão em conflito desde que o primeiro, um partido islâmico, tomou o controlo total da Faixa de Gaza em Junho de 2007, no termo de confrontos de rua sangrentos que obrigaram os partidários de Abbas a retirar-se para a Cisjordânia.
Nabil Shaath, um próximo colaborador de Abbas, declarou que as duas partes tentarão fazer tudo ao seu alcance para se entender sobre a formação dum Governo de unidade nacional.
A primeira ronda de negociações de Março corrente terminou sem nenhum acordo.
As duas partes estão divididas sobre a maneira de partilhar o poder e sobre as relações com Israel.
O Hamas venceu as eleições em 2006, mas a comunidade internacional reagiu marginalizando o grupo islamita, o que provocou uma crise económica profunda na Faixa de Gaza.
Israel mantém um bloqueio económico no pequeno território mediterrânico, apesar de apelos de associações de defesa dos direitos humanos para o Estado judeu pôr termo a este bloqueio, indicando que prejudicava um milhão 500 mil habitantes da Faixa de Gaza privados do acesso a produtos essenciais para sobreviver.
O Fatah que se instalou-se em Ramallah, na Cisjordânia, é considerado pela comunidade internacional e por Israel como o único interlocutor válido.
Um responsável do Hamas, Ayman Taha, declarou que o seu movimento estava determinado a garantir que as negociações registassem êxito, mas rejeitou o pedido do Fatah para se conformar aos acordos de paz concluídos com Israel.
"Conformar-se a estes acordos de paz significa reconhecer Israel, o que rejeitamos totalmente", sublinhou.
Os Estados Unidos, a União Europeia e as Nações Unidas prometeram não reconhecer o Hamas enquanto este não abandonar a violência para reconhecer Israel.