PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Retirada da TACV dos voos domésticos não foi consensual, admite Governo
Praia, Cabo Verde (PANA) – A decisão do Governo cabo-verdiano de retirar a companhia aérea pública,TACV, dos voos domésticos, a partir de 01 de agosto corrente, “não é consensual”, reconheceu o ministro cabo-verdiano da Economia e Emprego, José Gonçalves.
Falando terça-feira, na cidade de Tarrafal, na ilha de São Nicolau, o governante disse que se apercebeu, através das discussões, de que a solução encontrada "está a ser alvo de muitas críticas".
Contudo, assegurou, o Governo tinha que desativar este ramo da atividade da TACV algo que "estava moribundo”.
"O Governo está ciente de que, para os transportes aéreos domésticos, encontrou uma solução criativa, mas cuja lógica escapa a muita gente”, declarou José Gonçalves, citado pela agência cabo-verdiana de notícias (Infopress).
Ao mesmo tempo, o ministro disse não entender por que o Executivo cabo-verdiano desativou algo que “estava moribundo e nem sequer era questão de mais dias, mas sim de menos dias”.
“Toda a ajuda orçamental que Cabo Verde recebe, e que não é de pouca monta, para fazer face ao desenvolvimento do país, está condicionada à solução do problema dos TACV”, lembrou o ministro, acrescentando que cabe ao Governo apresentar uma solução para a transportadora aérea cabo-verdiana “adequada e aceitável” aos parceiros, para retomar a ajuda orçamental.
Mesmo assim, avançou, quando eles foram informados de que o Governo havia encontrado uma solução a nível dos transportes aéreos domésticos, o principal parceiro disse que quer ver “o pacote todo”, ou seja, falta ainda a aviação internacional.
“Posso adiantar que ainda este mês vão ouvir notícias que teremos sobre os transportes a nível internacional, que não vai só servir o mercado da saudade, mas teremos vários outros aparelhos para servir outros mercados”, anunciou o ministro.
Ele reafirmou que Cabo Verde já tem uma solução doméstica “sustentável” com uma companhia que tem “os meios e fundos” para acompanhar o mercado.
Terça-feira, na cidade da Praia, o ex-primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves reconheceu que a situação da TACV era “muito difícil” e que a reestruturação da empresa se tornara “consensualmente aceite”, mas que o Governo que dirigia e que deixou o poder em abril do ano passado “nunca cogitou a extinção da TACV Interilhas”.
“Hoje, a TACV fecha todas as portas para os voos nacionais”, lamentou o antigo chefe do Governo num post na sua conta pessoal do Facebook, acrescentando que o seu Executivo iniciara o processo de reestruturação da transportadora aérea cabo-verdiana, criando a CV Handling que, segundo ele, “hoje é uma empresa rentável e consolidada, a partir das atividades de handling da TACV”.
De acordo com José Maria Neves, estavam sobre a mesa vários cenários, dentre os quais a criação de mais três empresas: TACV Interilhas, TACV Internacional e Empresa de Manutenção.
“Nunca foi cogitada a extinção da TACV Interilhas, opção do atual Governo”, disse o homem que durante 15 anos consecutivos (2001-2016) conduziu os destinos de Cabo Verde.
No entanto, admitiu, cada Governo "age e escolhe as políticas conforme os seus ditames ideológicos”.
A companhia aérea privada com capitais provenientes das ilhas Canárias, a Binter CV, passou a ter, desde de 01 de agosto corrente, o exclusivo dos voos entre as ilhas de Cabo Verde, após menos de um ano de concorrência com a transportadora pública TACV, que deixou de voar no país, na segunda-feira.
-0- PANA CS/IZ 02ago2017
Falando terça-feira, na cidade de Tarrafal, na ilha de São Nicolau, o governante disse que se apercebeu, através das discussões, de que a solução encontrada "está a ser alvo de muitas críticas".
Contudo, assegurou, o Governo tinha que desativar este ramo da atividade da TACV algo que "estava moribundo”.
"O Governo está ciente de que, para os transportes aéreos domésticos, encontrou uma solução criativa, mas cuja lógica escapa a muita gente”, declarou José Gonçalves, citado pela agência cabo-verdiana de notícias (Infopress).
Ao mesmo tempo, o ministro disse não entender por que o Executivo cabo-verdiano desativou algo que “estava moribundo e nem sequer era questão de mais dias, mas sim de menos dias”.
“Toda a ajuda orçamental que Cabo Verde recebe, e que não é de pouca monta, para fazer face ao desenvolvimento do país, está condicionada à solução do problema dos TACV”, lembrou o ministro, acrescentando que cabe ao Governo apresentar uma solução para a transportadora aérea cabo-verdiana “adequada e aceitável” aos parceiros, para retomar a ajuda orçamental.
Mesmo assim, avançou, quando eles foram informados de que o Governo havia encontrado uma solução a nível dos transportes aéreos domésticos, o principal parceiro disse que quer ver “o pacote todo”, ou seja, falta ainda a aviação internacional.
“Posso adiantar que ainda este mês vão ouvir notícias que teremos sobre os transportes a nível internacional, que não vai só servir o mercado da saudade, mas teremos vários outros aparelhos para servir outros mercados”, anunciou o ministro.
Ele reafirmou que Cabo Verde já tem uma solução doméstica “sustentável” com uma companhia que tem “os meios e fundos” para acompanhar o mercado.
Terça-feira, na cidade da Praia, o ex-primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves reconheceu que a situação da TACV era “muito difícil” e que a reestruturação da empresa se tornara “consensualmente aceite”, mas que o Governo que dirigia e que deixou o poder em abril do ano passado “nunca cogitou a extinção da TACV Interilhas”.
“Hoje, a TACV fecha todas as portas para os voos nacionais”, lamentou o antigo chefe do Governo num post na sua conta pessoal do Facebook, acrescentando que o seu Executivo iniciara o processo de reestruturação da transportadora aérea cabo-verdiana, criando a CV Handling que, segundo ele, “hoje é uma empresa rentável e consolidada, a partir das atividades de handling da TACV”.
De acordo com José Maria Neves, estavam sobre a mesa vários cenários, dentre os quais a criação de mais três empresas: TACV Interilhas, TACV Internacional e Empresa de Manutenção.
“Nunca foi cogitada a extinção da TACV Interilhas, opção do atual Governo”, disse o homem que durante 15 anos consecutivos (2001-2016) conduziu os destinos de Cabo Verde.
No entanto, admitiu, cada Governo "age e escolhe as políticas conforme os seus ditames ideológicos”.
A companhia aérea privada com capitais provenientes das ilhas Canárias, a Binter CV, passou a ter, desde de 01 de agosto corrente, o exclusivo dos voos entre as ilhas de Cabo Verde, após menos de um ano de concorrência com a transportadora pública TACV, que deixou de voar no país, na segunda-feira.
-0- PANA CS/IZ 02ago2017