PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Restos mortais do jornalista Alcino da Costa foram a enterrar em Dakar
Dakar, Senegal (PANA) – Os restos mortais do jornalista senegalês de origem cabo-verdiana Alcino Luís da Costa, antigo responsável da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e colaborador da Agência Pan-africana de Notícias (PANAPRESS) foram a enterrar quarta-feira à tarde em Dakar, no Senegal.
As exéquias de Da Costa, falecido em 30 de agosto passado aos 72 anos de idade na capital francesa, em Paris, decorreram na Catedral da Lembrança Africana da capital senegalesa, na presença de vários dos seus antigos colegas, homens e mulheres de cultura, personalidades políticas, da educação e diversas outras entidades.
A sua exposição em câmara ardente foi seguida de orações e testemunhos bem como da missa de réquiem, antes do seu enterro num cemitério católico de Dakar.
Considerado como uma figura emblemática da imprensa africana pelo seu rigor e profissionalismo, o defunto "continuou, mesmo doente, a formar os jovens jornalistas", segundo declarações dos homens e das mulheres da igreja que conduziam a cerimónia.
Após a leitura do elogio fúnebre enviada pelo Presidente cessante de Cabo Verde, Pedro Pires, o abade Stanislas Mendy insistiu no engajamento de Alcino Da Costa em benefício da Igreja católica, “sobretudo através do semanário 'Afrique Nouvelle' com o qual continou a dar à Igreja um apoio e conselhos preciosos".
"Toda a vida de Alcino Da Costa consistiu em escrever e colocar as palavras. Era fiel e dedicado, um adepto da linguagem de fé. Tinha a paixão pelo trabalho bem feito e era muito exigente. Mesmo doente, não deixou de tranquilizar o seu círculo familiar, mas tinha horror pela hipocrisia”, testemunhou o abade Mendy.
Por outro lado, acrescentou o eclesiástico, o defunto era igualmente “apaixonado pela amizade e pela construção de África. Mesmo dececionado porque as coisas não avançavam no continente, sempre foi otimista quanto ao futuro de África”.
Segundo o abade, o contributo de Alcino Da Costa "vai continuar até ao infinito. A sua vida nunca vai parar, porque era um visionário da sua geração. Servir o seu próximo foi o seu combate de todos os dias".
Alcino Da Costa fazia parte da primeira geração de jornalistas senegaleses.
Após ter trabalhado na Agência Senegalesa de Notícias (APS) onde ele foi chefe de Redação, antes de se juntar ao diário nacional « Le Soleil », ele foi diretor do semanário católico “Afrique Nouvelle” de 1970 a 1980.
Em seguida, trabalhou na UNESCO onde permaneceu até à sua aposentação.
-0- PANA SIL/TBM/SOC/MAR/IZ 08set2011
As exéquias de Da Costa, falecido em 30 de agosto passado aos 72 anos de idade na capital francesa, em Paris, decorreram na Catedral da Lembrança Africana da capital senegalesa, na presença de vários dos seus antigos colegas, homens e mulheres de cultura, personalidades políticas, da educação e diversas outras entidades.
A sua exposição em câmara ardente foi seguida de orações e testemunhos bem como da missa de réquiem, antes do seu enterro num cemitério católico de Dakar.
Considerado como uma figura emblemática da imprensa africana pelo seu rigor e profissionalismo, o defunto "continuou, mesmo doente, a formar os jovens jornalistas", segundo declarações dos homens e das mulheres da igreja que conduziam a cerimónia.
Após a leitura do elogio fúnebre enviada pelo Presidente cessante de Cabo Verde, Pedro Pires, o abade Stanislas Mendy insistiu no engajamento de Alcino Da Costa em benefício da Igreja católica, “sobretudo através do semanário 'Afrique Nouvelle' com o qual continou a dar à Igreja um apoio e conselhos preciosos".
"Toda a vida de Alcino Da Costa consistiu em escrever e colocar as palavras. Era fiel e dedicado, um adepto da linguagem de fé. Tinha a paixão pelo trabalho bem feito e era muito exigente. Mesmo doente, não deixou de tranquilizar o seu círculo familiar, mas tinha horror pela hipocrisia”, testemunhou o abade Mendy.
Por outro lado, acrescentou o eclesiástico, o defunto era igualmente “apaixonado pela amizade e pela construção de África. Mesmo dececionado porque as coisas não avançavam no continente, sempre foi otimista quanto ao futuro de África”.
Segundo o abade, o contributo de Alcino Da Costa "vai continuar até ao infinito. A sua vida nunca vai parar, porque era um visionário da sua geração. Servir o seu próximo foi o seu combate de todos os dias".
Alcino Da Costa fazia parte da primeira geração de jornalistas senegaleses.
Após ter trabalhado na Agência Senegalesa de Notícias (APS) onde ele foi chefe de Redação, antes de se juntar ao diário nacional « Le Soleil », ele foi diretor do semanário católico “Afrique Nouvelle” de 1970 a 1980.
Em seguida, trabalhou na UNESCO onde permaneceu até à sua aposentação.
-0- PANA SIL/TBM/SOC/MAR/IZ 08set2011