PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Restos mortais de Nino Vieira vão a enterrar em Bissau
Bissau- Guiné-Bissau (PANA) -- Os restos mortais do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira da Guiné-Bissau, assassinado a 2 de Março na sua residência em Bissau, foram a enterrar terça-feira no Cemitério Municipal da capital bissau-guineense, constatou a PANA no local.
A cerimónia fúnebre decorreu na presença de membros do Governo, militares, corpo diplomático, delegações estangeiras, familiares, amigos e população em geral que afluiu em massa ao cemitério.
As exéquias começaram com um ligeiro atraso devido à chegada tardia de alguns dos filhos do falecido residentes na Europa num voo proveniente da capital senegalesa, Dakar.
Nenhum chefe de Estado estrangeiro esteve presente na cerimónia, uma vez que os países delegaram os seus embaixadores ou outras individualidades.
O Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, único chefe de Estado cuja presença na cerimónia estava inicialmente confirmada, acabou por desistir à última hora por razões não reveladas.
Desconhece-se as razões deste boicote dos chefes de Estado estrangeiros na cerimónia, mas fonte diplomática contactada pela PANA disse acreditar que tal estaria aparentemente ligado, entre outros, a preocupações de segurança em virtude da instabilidade vivida no país.
Este clima de instabilidade ficou evidenciado pela facilidade e impunidade com que se eliminou o Presidente Nino Vieira e o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, em menos de 24 horas.
Entre as delegações estrangeiras presentes nas exéquias de Nino Vieira estiveram as de Angola, Argélia, Gâmbia, São Tomé e Príncipe, Índia, Itália e Japão chegadas segunda-feira a Bissau, onde outras já se encontravam desde o fim-de-semana.
A comitiva angolana foi encabeçada pelo primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional (Parlamento), João Lourenço, em representação do Presidente José Eduardo dos Santos, actualmente em digressão pela Europa com passagens pela Alemanha e por Portugal.
Por seu turno, a Argélia, a Índia, o Japão e a Itália foram representadas pelos seus embaixadores acreditados na Guiné-Bissau mas residentes em Dakar, Senegal, à semelhança de outros países como Canadá, Reino Unido e Estados Unidos.
Também a África do Sul, os Países Baixos, a Alemanha e a Venezuela fizaram-se representar a nível de embaixadores, ao passo que a Guiné- Conakry despachou para a capital bissau-guineense o seu primeiro- ministro Kabiné Komara, e a Gâmbia enviou uma delegação ministerial liderada pelo ministro da Administração Territorial, Ismaila Sambou.
A cerimónia fúnebre de Nino Vieira, cruelmente abatido a 2 de Março corrente por militares ainda não identificados, foi precedida domingo da do general Batista Tagmé Na Waié, assassinado, também misteriosamente, na véspera da morte do primeiro.
A cerimónia fúnebre decorreu na presença de membros do Governo, militares, corpo diplomático, delegações estangeiras, familiares, amigos e população em geral que afluiu em massa ao cemitério.
As exéquias começaram com um ligeiro atraso devido à chegada tardia de alguns dos filhos do falecido residentes na Europa num voo proveniente da capital senegalesa, Dakar.
Nenhum chefe de Estado estrangeiro esteve presente na cerimónia, uma vez que os países delegaram os seus embaixadores ou outras individualidades.
O Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, único chefe de Estado cuja presença na cerimónia estava inicialmente confirmada, acabou por desistir à última hora por razões não reveladas.
Desconhece-se as razões deste boicote dos chefes de Estado estrangeiros na cerimónia, mas fonte diplomática contactada pela PANA disse acreditar que tal estaria aparentemente ligado, entre outros, a preocupações de segurança em virtude da instabilidade vivida no país.
Este clima de instabilidade ficou evidenciado pela facilidade e impunidade com que se eliminou o Presidente Nino Vieira e o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, em menos de 24 horas.
Entre as delegações estrangeiras presentes nas exéquias de Nino Vieira estiveram as de Angola, Argélia, Gâmbia, São Tomé e Príncipe, Índia, Itália e Japão chegadas segunda-feira a Bissau, onde outras já se encontravam desde o fim-de-semana.
A comitiva angolana foi encabeçada pelo primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional (Parlamento), João Lourenço, em representação do Presidente José Eduardo dos Santos, actualmente em digressão pela Europa com passagens pela Alemanha e por Portugal.
Por seu turno, a Argélia, a Índia, o Japão e a Itália foram representadas pelos seus embaixadores acreditados na Guiné-Bissau mas residentes em Dakar, Senegal, à semelhança de outros países como Canadá, Reino Unido e Estados Unidos.
Também a África do Sul, os Países Baixos, a Alemanha e a Venezuela fizaram-se representar a nível de embaixadores, ao passo que a Guiné- Conakry despachou para a capital bissau-guineense o seu primeiro- ministro Kabiné Komara, e a Gâmbia enviou uma delegação ministerial liderada pelo ministro da Administração Territorial, Ismaila Sambou.
A cerimónia fúnebre de Nino Vieira, cruelmente abatido a 2 de Março corrente por militares ainda não identificados, foi precedida domingo da do general Batista Tagmé Na Waié, assassinado, também misteriosamente, na véspera da morte do primeiro.