Restos mortais de Moise Tshombé repatriados para RD Congo
Bruxelas, Bélgica (PANA) – Os restos mortais de Moise Tshombé, líder da secessão de Katanga, que se tornou depois primeiro-ministro do Governo congolês, poderão ser brevemente repatriados para a RD Congo, soube-se esta quinta-feira de fonte próxima da família.
Segundo a fonte, os membros da família de Tshombé foram recebidos, em Bruxelas, pelo Presidente Félix Tshisekedi, durante a visita à Bélgica, criando um grupo de trabalho para organizat o regresso à RD Congo dos restos mortais de Tshombé.
O homem que proclamou, em julho de 1960, o Estado independente de Katanga, morreu em detenção em 1969, na Argélia, onde o seu avião foi desviado quando viajava para Espanha.
O seu corpo sem vida foi conduzido à Bélgica onde ele foi sepultado.
Recebidas pelo Presidente Felix Tshisekedi, as duas filhas do líder da secessão de Katanga pediram-lhe que os restos mortais do seu pai fossem repatriados para a RDC.
O novo primeiro-ministro congolês, Sylvestre Ilunga, prometeu, num discurso de investidura, repatriar para a RDC os restos mortaisa de Moise Tshombe e de Joseph Mobutu, este último morto no exílio, em Marrocos.
O ex-Presidente congolês, Joseph Kabila, prometeu, antes de deixar o poder, o repatriamento para a RDC dos restos mortais de Mobutu.
Mas as dificuldades surgiram quando o seu filho Manda Mobutu exigiu que lhe fossem reservadas exéquias nacionais como as organizadas no regresso a Kinshasa dos restos mortais de Laurent Désiré Kabila, abatido em Kinshasa por um dos seus guarda-costas. O seu corpo sem vida foi enviado para o Zimbabwe para autópsia.
-0- PANA AK/TBM/FK/IZ 3out2019