PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Restos mortais de Etienne Tshisekedi repatriados a 12 de maio para RDC
Bruxelas, Bélgica (PANA) – O corpo de Etienne Tshisekedi, opositor histórico congolês falecido em Bruxelas, a 1 de fevereiro último, será repatriado a 12 de maio próximo para Kinshasa, anunciou à imprensa Jean-Marc Kabun-a-Kabund, secretário-geral da União para a Democracia e Progresso Social (UPDS), partido da oposição criado pelo finado líder.
Desde a sua morte, os restos mortais de Etienne Tshisekedi foram colocados numa agência funerária, enquanto se aguarda pela transferência para a República Democrática do Congo (RDC) onde o poder e a oposição não conseguem entender-se sobre o local de sepultura.
Kabund-a-Kabund precisou que o corpo será sepultado em Limeté, na zona da sede da UDPS, e será exposto no Palácio do Povo, apelando ao Governo e à Missão das Nações Unidas para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO) para garantir a ordem e a segurança durante as exéquias.
Este arranjo pelo poder e pela oposição foi obtido após a nomeação de Bruno Tshibala, ex-membro da UDPS, para o posto de primeiro-ministro em substituição de Samy Badibanga, que ocupou o cargo durante um pouco mais de três meses.
Bruno Tshibala foi durante várias décadas o mais próximo colaborador de Etienne Tshisekedi, lembre-se.
A segurança continua a ser o maior desafio das exéquias de Etienne Tshisekedi, o opositor político congolês mais popular, desde o regime do finado Presidente Mobutu, que reinou durante 42 anos no então Zaire hoje RD Congo.
As forças da ordem congolesas terão uma missão difícil provavelmente com a chegada das multidões para acolher o seu líder a partir do aeroporto até à sua inumação.
Kabund-a-Kabund anunciou que Etienne Tshisekedi será sepultado na sede da UDPS, em Limeté, mas o governador da cidade de Kinshasa, André Kimbuta, que iniciou a construção dum mausoléu no cemitério de Gombé, no centro da cidade capital, continua oposto à inumação num bairro residencial.
A transferência do corpo de Limeté para Gombé poderá provocar cenas de histeria coletiva, e confrontos violentos entre as forças da ordem e os apoiantes de Etienne Tshisekedi, sabendo se que a cidade de Kinshasa tem pelo menos 12 milhões de habitantes.
Lembre-se que Etienne Tshisekedi é da etnia muluba, oriundo da província de Kasai, onde ocorrem há vários meses atos de violência que fizeram pelo menos 400 mortos e um milhão de deslocados, segundo o Escritório da ONU para as Operações Humanitárias (OCHA).
Esta onda de violência em Kasai, no interior do país, pode alargar-se a Kinshasa por ocasião das exéquias do líder falecido, cujo corpo continua a em Bruxelas há mais de três meses.
-0- PANA AK/BEH/FK/IZ 25abril2017
Desde a sua morte, os restos mortais de Etienne Tshisekedi foram colocados numa agência funerária, enquanto se aguarda pela transferência para a República Democrática do Congo (RDC) onde o poder e a oposição não conseguem entender-se sobre o local de sepultura.
Kabund-a-Kabund precisou que o corpo será sepultado em Limeté, na zona da sede da UDPS, e será exposto no Palácio do Povo, apelando ao Governo e à Missão das Nações Unidas para a Estabilização na RD Congo (MONUSCO) para garantir a ordem e a segurança durante as exéquias.
Este arranjo pelo poder e pela oposição foi obtido após a nomeação de Bruno Tshibala, ex-membro da UDPS, para o posto de primeiro-ministro em substituição de Samy Badibanga, que ocupou o cargo durante um pouco mais de três meses.
Bruno Tshibala foi durante várias décadas o mais próximo colaborador de Etienne Tshisekedi, lembre-se.
A segurança continua a ser o maior desafio das exéquias de Etienne Tshisekedi, o opositor político congolês mais popular, desde o regime do finado Presidente Mobutu, que reinou durante 42 anos no então Zaire hoje RD Congo.
As forças da ordem congolesas terão uma missão difícil provavelmente com a chegada das multidões para acolher o seu líder a partir do aeroporto até à sua inumação.
Kabund-a-Kabund anunciou que Etienne Tshisekedi será sepultado na sede da UDPS, em Limeté, mas o governador da cidade de Kinshasa, André Kimbuta, que iniciou a construção dum mausoléu no cemitério de Gombé, no centro da cidade capital, continua oposto à inumação num bairro residencial.
A transferência do corpo de Limeté para Gombé poderá provocar cenas de histeria coletiva, e confrontos violentos entre as forças da ordem e os apoiantes de Etienne Tshisekedi, sabendo se que a cidade de Kinshasa tem pelo menos 12 milhões de habitantes.
Lembre-se que Etienne Tshisekedi é da etnia muluba, oriundo da província de Kasai, onde ocorrem há vários meses atos de violência que fizeram pelo menos 400 mortos e um milhão de deslocados, segundo o Escritório da ONU para as Operações Humanitárias (OCHA).
Esta onda de violência em Kasai, no interior do país, pode alargar-se a Kinshasa por ocasião das exéquias do líder falecido, cujo corpo continua a em Bruxelas há mais de três meses.
-0- PANA AK/BEH/FK/IZ 25abril2017