PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Restabelecida circulação ferroviária de Sena em Moçambique
Maputo, Moçambique (PANA) – O tráfego ferroviário na linha de Sena, entre o Porto da Beira e a vila carbonífera de Moatize, em Moçambique, voltou à normalidade com a conclusão dos trabalhos de desobstrução da ferrovia após o descarrilamento, na semana passada, de um comboio perto de Dzimira, em Mutarara, na província central moçambicana de Tete.
Assim, uma média diária de 21 comboios das operadoras Vale Moçambique, Rio Tinto e Jindal, bem como da empresa Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM), voltaram a reanimar o Baixo-Zambeze, desde sexta-feira, no transporte de passageiros, carvão mineral e carga diversa por aquela ferrovia de cerca de 575 quilómetros.
Citado pelo jornal “Notícias”, o diretor da Brigada de Reconstrução da Linha de Sena (BRLS), Elias Xai-Xai, disse que a linha ficou bloqueada durante três dias, mas que já se encontra operacional.
A operação envolveu mais de 60 operários dos CFM que trabalharam intensa e ininterruptamente ao longo dos cerca de três dias em que a via esteve obstruída.
As causas do descarrilamento ainda não foram determninadas mas fontes ligadas às operações ferroviárias consideram mais provável a hipótese de uma má aplicação do freio e a falta de habilidade do maquinista, incluindo a velocidade excessiva.
Os prejuízos do sinistro também são ainda descritos como incalculáveis, com vagões completamente danificados e carris deslocados.
Resultados preliminares da investigação em curso sobre a questão apontam para o ferimento de dois maquinistas, a destruição completa de 26 vagões, 150 metros da linha, 50 metros da plataforma, bem como a perda de mil e 638 toneladas de carvão mineral.
Admite-se que este tenha sido o pior descarrilamento na linha de Sena desde a sua fundação em 1914 pela então companhia Trans-Zambezi Railways (TZR), e o segundo de grande envergadura que afeta a atividade de megaprojectos.
O primeiro acidente aconteceu em agosto de 2012, envolvendo comboios da Vale, e na altura apontaram-se deficiências de comunicação entre os tripulantes como tendo sido a causa do sinistro.
-0- PANA AIM/SG/IZ 03junho2014
Assim, uma média diária de 21 comboios das operadoras Vale Moçambique, Rio Tinto e Jindal, bem como da empresa Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM), voltaram a reanimar o Baixo-Zambeze, desde sexta-feira, no transporte de passageiros, carvão mineral e carga diversa por aquela ferrovia de cerca de 575 quilómetros.
Citado pelo jornal “Notícias”, o diretor da Brigada de Reconstrução da Linha de Sena (BRLS), Elias Xai-Xai, disse que a linha ficou bloqueada durante três dias, mas que já se encontra operacional.
A operação envolveu mais de 60 operários dos CFM que trabalharam intensa e ininterruptamente ao longo dos cerca de três dias em que a via esteve obstruída.
As causas do descarrilamento ainda não foram determninadas mas fontes ligadas às operações ferroviárias consideram mais provável a hipótese de uma má aplicação do freio e a falta de habilidade do maquinista, incluindo a velocidade excessiva.
Os prejuízos do sinistro também são ainda descritos como incalculáveis, com vagões completamente danificados e carris deslocados.
Resultados preliminares da investigação em curso sobre a questão apontam para o ferimento de dois maquinistas, a destruição completa de 26 vagões, 150 metros da linha, 50 metros da plataforma, bem como a perda de mil e 638 toneladas de carvão mineral.
Admite-se que este tenha sido o pior descarrilamento na linha de Sena desde a sua fundação em 1914 pela então companhia Trans-Zambezi Railways (TZR), e o segundo de grande envergadura que afeta a atividade de megaprojectos.
O primeiro acidente aconteceu em agosto de 2012, envolvendo comboios da Vale, e na altura apontaram-se deficiências de comunicação entre os tripulantes como tendo sido a causa do sinistro.
-0- PANA AIM/SG/IZ 03junho2014