PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Resposta ao HIV custa $ 350 milhões ano a Moçambique
Maputo, Moçambique (PANA) – A resposta ao HIV/Sida em Moçambique custa uma média anual de 350 milhões de dólares americanos, dos quais mais de metade destinados ao tratamento antirretroviral (TARV).
Estes dados foram revelados, quarta-feira, em Maputo, pelo secretário-executivo adjunto do Conselho Nacional de Combate à Sida (CNCS), Diogo Milagre, falando à imprensa no termo da primeira sessão do Conselho Diretivo deste órgão tutelado pelo Gabinete do primeiro-ministro.
“Acima dos 50 porcento do volume financeiro da resposta nacional é gasto no TARV, daquela despesa que nós conseguimos rastrear e documentar. É natural que poderá haver uma e outra despesa que escape a este exercício que tem sido de aferição do investimento anual nesta área”, disse.
Sobre a situação atual do HIV/Sida, Milagre disse que a prevalência na faixa etária dos 15 aos 49 anos de idade é de 11,5 porcento, sendo 13,1 porcento nas mulheres e 9,2 nos homens.
Em Moçambique, a maior parte dos casos está concentrada nas zonas urbanas, onde a prevalência está estimada em 15,9 porcento contra 9,2 porcento nas regiões rurais.
Referiu que o país está a aprender algumas lições relacionadas com a redução do flagelo do HIV, estando já a caminhar para a quarta versão dos planos estratégicos nacionais.
Segundo a fonte, a circuncisão masculina médica contribui sobremaneira na prevenção de novas infeções, daí o interesse em estimular a sua prática.
Outras medidas incluem o aconselhamento e testagem do HIV, para que as pessoas saibam do seu seroestado.
A prevenção da transmissão vertical, com a nova abordagem de consulta pré-natal, incluindo a realização do teste à mulher grávida, é outro aspeto que mereceu destaque das autoridades, pois, caso acuse positivo, a gestante inicia o tratamento.
“É uma estratégia que nos mostra que não só se cuida da mãe, como também se previne a infeção para a criança que vai nascer”, sublinhou Milagre.
O CNCS é integrado pelos Ministérios da Educação e Desenvolvimento Humano, dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, do Género, Criança e Ação Social e da Economia e Finanças, como membros.
Como convidados aparecem o Ministério da Justiça e Assuntos Constitucionais e Religiosos, a sociedade civil e deputados à Assembleia da República (Parlamento).
-0- PANA AIM/IZ 04junho2015
Estes dados foram revelados, quarta-feira, em Maputo, pelo secretário-executivo adjunto do Conselho Nacional de Combate à Sida (CNCS), Diogo Milagre, falando à imprensa no termo da primeira sessão do Conselho Diretivo deste órgão tutelado pelo Gabinete do primeiro-ministro.
“Acima dos 50 porcento do volume financeiro da resposta nacional é gasto no TARV, daquela despesa que nós conseguimos rastrear e documentar. É natural que poderá haver uma e outra despesa que escape a este exercício que tem sido de aferição do investimento anual nesta área”, disse.
Sobre a situação atual do HIV/Sida, Milagre disse que a prevalência na faixa etária dos 15 aos 49 anos de idade é de 11,5 porcento, sendo 13,1 porcento nas mulheres e 9,2 nos homens.
Em Moçambique, a maior parte dos casos está concentrada nas zonas urbanas, onde a prevalência está estimada em 15,9 porcento contra 9,2 porcento nas regiões rurais.
Referiu que o país está a aprender algumas lições relacionadas com a redução do flagelo do HIV, estando já a caminhar para a quarta versão dos planos estratégicos nacionais.
Segundo a fonte, a circuncisão masculina médica contribui sobremaneira na prevenção de novas infeções, daí o interesse em estimular a sua prática.
Outras medidas incluem o aconselhamento e testagem do HIV, para que as pessoas saibam do seu seroestado.
A prevenção da transmissão vertical, com a nova abordagem de consulta pré-natal, incluindo a realização do teste à mulher grávida, é outro aspeto que mereceu destaque das autoridades, pois, caso acuse positivo, a gestante inicia o tratamento.
“É uma estratégia que nos mostra que não só se cuida da mãe, como também se previne a infeção para a criança que vai nascer”, sublinhou Milagre.
O CNCS é integrado pelos Ministérios da Educação e Desenvolvimento Humano, dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, do Género, Criança e Ação Social e da Economia e Finanças, como membros.
Como convidados aparecem o Ministério da Justiça e Assuntos Constitucionais e Religiosos, a sociedade civil e deputados à Assembleia da República (Parlamento).
-0- PANA AIM/IZ 04junho2015