PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Responsável do PNUD convida África a reforçar combate à pobreza
Dakar, Senegal (PANA) - A representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Senegal, Bintou Djibo, disse em Dakar que apesar dos progressos notáveis resultantes de esforços consideráveis fornecidos pelos atores de desenvolvimento África concentra ainda os níveis de pobreza mais elevados, agravados pelas crises alimentares, políticas e de segurança recorrentes.
Falando quarta-feira por ocasião da celebração do Dia Internacional para a Eliminação da Pobreza, ela afirmou que os desafios a enfrentar são ainda múltiplos e variados e atingem essencialmente os setores da saúde, da educação, do acesso à água potável, do saneamento e da segurança alimentar.
Segundo Bintou Djibo, estes desafios permitem fazer o balanço dos esforços coletivos, aprender e interrogar-se se o objetivo número um, designadamente eliminar a extrema pobreza e a fome até 2015, poderá ser atingido.
Ela indicou que numerosos países africanos continuam ainda caraterizados pela forte vulnerabilidade das suas populações apesar da vitalidade das suas economias, indicando que estes países devem operar mudanças estruturais profundas das suas políticas de desenvolvimento económicas e sociais, integrando nelas uma dimensão humana para atingir um crescimento económico inclusivo.
Referindo-se ao Senegal, Bintou Djibo sublinhou que a pobreza é mais elevada na zona rural (57,3 porcento) do que nas zonas urbanas (41,3 porcento).
Ela disse que esta situação justifica-se pela redução da produtividade agrícola, pela ausência de oportunidades de trabalho no meio rural e pelo baixo acesso das populações pobres e vulneráveis às fontes de financiamentos e aos serviços energéticos.
Ela sublinhou que para enfrentar estes desafios um crescimento económico e duradouro, acompanhado dum modelo de crescimento onde os pobres participam totalmente na vida económica é uma condição necessária.
"Para melhor preservar os ganhos e bonificá-los, é preciso enfrentar um certo número de ameaças, das quais a mais crucial é ligada hoje às mudanças climáticas», acrescentou a representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Senegal.
-0- PANA DOU/AAS/IBA/CJB/TON 1nov2012
Falando quarta-feira por ocasião da celebração do Dia Internacional para a Eliminação da Pobreza, ela afirmou que os desafios a enfrentar são ainda múltiplos e variados e atingem essencialmente os setores da saúde, da educação, do acesso à água potável, do saneamento e da segurança alimentar.
Segundo Bintou Djibo, estes desafios permitem fazer o balanço dos esforços coletivos, aprender e interrogar-se se o objetivo número um, designadamente eliminar a extrema pobreza e a fome até 2015, poderá ser atingido.
Ela indicou que numerosos países africanos continuam ainda caraterizados pela forte vulnerabilidade das suas populações apesar da vitalidade das suas economias, indicando que estes países devem operar mudanças estruturais profundas das suas políticas de desenvolvimento económicas e sociais, integrando nelas uma dimensão humana para atingir um crescimento económico inclusivo.
Referindo-se ao Senegal, Bintou Djibo sublinhou que a pobreza é mais elevada na zona rural (57,3 porcento) do que nas zonas urbanas (41,3 porcento).
Ela disse que esta situação justifica-se pela redução da produtividade agrícola, pela ausência de oportunidades de trabalho no meio rural e pelo baixo acesso das populações pobres e vulneráveis às fontes de financiamentos e aos serviços energéticos.
Ela sublinhou que para enfrentar estes desafios um crescimento económico e duradouro, acompanhado dum modelo de crescimento onde os pobres participam totalmente na vida económica é uma condição necessária.
"Para melhor preservar os ganhos e bonificá-los, é preciso enfrentar um certo número de ameaças, das quais a mais crucial é ligada hoje às mudanças climáticas», acrescentou a representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Senegal.
-0- PANA DOU/AAS/IBA/CJB/TON 1nov2012