PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Responsáveis do ex-partido no poder desembarcados de avião no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – Achille Tapsoba, presidente interino do Congresso para a Democracia e Progresso (CDP), partido do deposto Presidente burkinabe, Blaise Campaoré, e o tesoureiro do partido, Théodore Zambendé, foram novamente retirados, sexta-feira, dum voo de Ouagadougou para Abidjan, na Côte d’Ivoire.
Segundo fontes mediáticas locais, presume-se que os dois politicos pretendiam encontrar-se com o ex-Presidente burkinabe, Blaise Compaoré, que reside na Côte d’Ivoire desde a sua destituição em 2014.
Achille Tapsoba e Théodore Zambendé viveram a mesma experiencia no inicio de junho passado, quando foram desembarcados dum avião igualmente com destino a Abidjan, na Côte d’Ivoire, para se encontrar com o antigo chefe de Estado.
Nas duas ocasioes, agentes da Polícia Especial do aeroporto teriam dado ordem para os dois elementos descerem do avião, quando o aparelho se preparava para descolar para Abidjan.
« Eu não fui objeto de nenhuma notificação jurídica ou política de ninguém. Eu não vejo a razão pela qual vão impedir-me de viajar livremente », protestou Tapsoba, denunciando uma "violação das liberdades das pessoas e dos bens bem como dos textos internacionais que o Burkina Faso ratificou”.
Após a sua destituição, na sequência duma insurreição popular, em finais de outubro de 2014, Blaise Campaoré refugiou-se na Côte d’Ivoire, que lhe ofereceu a nacionalidade.
Muitos próximos seus estavam detidos, mas, algumas semanas depois, alguns deles obtiveram liberdades provisórias, suscitando incompreensão no seio duma parte da população.
Algumas dezenas de pessoas chegaram a manifestar-se diante do Palácio de Justiça, em Ouagadougou, contra a libertação « a todos os níveis » dos antigos dignitários do deposto regime de Blaise Compaoré.
“Temos de garantir a segurança do país, e, à luz do papel que algumas pessoas desempenharam em relação à desestabilização do país, não é com alegria que constatamos que algumas pessoas foram libertas », declarou o ministro burkinabe da Justiça, Réné Bagoro.
Ele indicou além disso que todos os reclusos que beneficiaram duma liberdade provisória apresentaram certificados médicos.
“Tal como existem procedimentos que permitem deter alguém, também esta pessoa têm a possibilidade de, a qualquer momento, pedir a sua liberdade provisória", sublinhou.
-0- PANA NDT/IS/CJB/IZ 3julho2016
Segundo fontes mediáticas locais, presume-se que os dois politicos pretendiam encontrar-se com o ex-Presidente burkinabe, Blaise Compaoré, que reside na Côte d’Ivoire desde a sua destituição em 2014.
Achille Tapsoba e Théodore Zambendé viveram a mesma experiencia no inicio de junho passado, quando foram desembarcados dum avião igualmente com destino a Abidjan, na Côte d’Ivoire, para se encontrar com o antigo chefe de Estado.
Nas duas ocasioes, agentes da Polícia Especial do aeroporto teriam dado ordem para os dois elementos descerem do avião, quando o aparelho se preparava para descolar para Abidjan.
« Eu não fui objeto de nenhuma notificação jurídica ou política de ninguém. Eu não vejo a razão pela qual vão impedir-me de viajar livremente », protestou Tapsoba, denunciando uma "violação das liberdades das pessoas e dos bens bem como dos textos internacionais que o Burkina Faso ratificou”.
Após a sua destituição, na sequência duma insurreição popular, em finais de outubro de 2014, Blaise Campaoré refugiou-se na Côte d’Ivoire, que lhe ofereceu a nacionalidade.
Muitos próximos seus estavam detidos, mas, algumas semanas depois, alguns deles obtiveram liberdades provisórias, suscitando incompreensão no seio duma parte da população.
Algumas dezenas de pessoas chegaram a manifestar-se diante do Palácio de Justiça, em Ouagadougou, contra a libertação « a todos os níveis » dos antigos dignitários do deposto regime de Blaise Compaoré.
“Temos de garantir a segurança do país, e, à luz do papel que algumas pessoas desempenharam em relação à desestabilização do país, não é com alegria que constatamos que algumas pessoas foram libertas », declarou o ministro burkinabe da Justiça, Réné Bagoro.
Ele indicou além disso que todos os reclusos que beneficiaram duma liberdade provisória apresentaram certificados médicos.
“Tal como existem procedimentos que permitem deter alguém, também esta pessoa têm a possibilidade de, a qualquer momento, pedir a sua liberdade provisória", sublinhou.
-0- PANA NDT/IS/CJB/IZ 3julho2016