PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Responsáveis do Sudão do Sul chamados a pôr paz acima de interesses individuais
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) - O arcebispo de Cartum, o cardeal Gabriel Zubeir, convidou os responsáveis políticos sul-sudaneses a ultrapassarem os seus próprios interesses pessoais a fim de resolver a crise atual neste jovem país da África Oriental.
Atualmente em visita à capital do Sudão do Sul, Juba, para participar numa reunião da conferência dos bispos do Sudão e do Sudão Sul, o cardeal Zubeir convidou os Sul-Sudaneses a perceberem que "somos todos filhos de Deus e que não devemos matar ninguém", informou a Agência de Notícias a igreja Fides.
O diferendo entre os dois homens fortes do Movimento de Libertação do Povo Sudanês (SPLM), designadamente o Presidente da República, Salva Kiir, e o seu ex-Vice, Riek Machar, tomou uma dimensão étnica que implica as duas principais tribos do país, precisamente os Dinka e os Nuer.
Apesar das negociações entre os representantes dos dois rivais que decorrem na Etiópia, a guerra continua, os combates tendo sido concentrados em Malakal, a capital do Estado do Alto Nilo (nordeste).
A 18 de janeiro corrente, o Exército retomou o controlo de Bor, a capital do Estado de Jonglei (leste), uma região onde estão concentrados os recursos petrolíferos do país.
A cidade estava no centro dos confrontos que eclodiram a 15 de dezembro de 2013 com violências que se estendem a Bentiu, a capital da região de Unity, segundo observadores que consideram que os combates não vão parar tão cedo.
O Sudão do Sul vai provavelmente mergulhar-se numa guerra civil ainda mais sangrenta e destruídora, implicando outros grupos armados e étnicos.
Este conflito já tomou uma dimensão internacional com tropas ugandesas que apoiam Salva Kiir, enquanto o Quénia enviou tropas sem dúvida para proteger os seus cidadãos que vivem e trabalham neste país.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/IBA/MAR/DD 22jan2014
Atualmente em visita à capital do Sudão do Sul, Juba, para participar numa reunião da conferência dos bispos do Sudão e do Sudão Sul, o cardeal Zubeir convidou os Sul-Sudaneses a perceberem que "somos todos filhos de Deus e que não devemos matar ninguém", informou a Agência de Notícias a igreja Fides.
O diferendo entre os dois homens fortes do Movimento de Libertação do Povo Sudanês (SPLM), designadamente o Presidente da República, Salva Kiir, e o seu ex-Vice, Riek Machar, tomou uma dimensão étnica que implica as duas principais tribos do país, precisamente os Dinka e os Nuer.
Apesar das negociações entre os representantes dos dois rivais que decorrem na Etiópia, a guerra continua, os combates tendo sido concentrados em Malakal, a capital do Estado do Alto Nilo (nordeste).
A 18 de janeiro corrente, o Exército retomou o controlo de Bor, a capital do Estado de Jonglei (leste), uma região onde estão concentrados os recursos petrolíferos do país.
A cidade estava no centro dos confrontos que eclodiram a 15 de dezembro de 2013 com violências que se estendem a Bentiu, a capital da região de Unity, segundo observadores que consideram que os combates não vão parar tão cedo.
O Sudão do Sul vai provavelmente mergulhar-se numa guerra civil ainda mais sangrenta e destruídora, implicando outros grupos armados e étnicos.
Este conflito já tomou uma dimensão internacional com tropas ugandesas que apoiam Salva Kiir, enquanto o Quénia enviou tropas sem dúvida para proteger os seus cidadãos que vivem e trabalham neste país.
-0- PANA AR/SEG/FJG/JSG/IBA/MAR/DD 22jan2014