PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Responsáveis africanos chamados a rmultiplicar encontros sobre educação para futuro de África
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) - Responsáveis africanos devem multiplicar encontros sobre a formação e a educação que se tornaram numa condição indiscutível para o futuro de África, nomeadamente da sua juventude em busca de emprego depois de concluídos os estudos, declarou quarta-feira, em Abidjan, o diretor-geral da Academia Hospitaleira Maurícia, Claude Narain.
Em entrevista à PANA à margem do segundo encontro do Polo de Qualidade Inter-Países (PQIP), Nairan considerou que o vento da mudança que sopra atualmente no continente é um sinal forte no sentido do desenvolvimento dos países africanos.
Indicado como exemplo por ministros africanos do Ensino Técnico e Formação bem como pelos participantes na reunião, Narain sustenta que o vento da mudança vai levar inevitavelmente ao sobressalto, ao progresso pois, disse, «a boa governação e a transparência serão implantadas» em África.
Segundo ele, o sucesso dos filhos e das filhas de África vai depender em grande parte da sua educação em escolas formais e até não formais.
Apela aos países africanos para copiarem as ilhas Maurícias onde a escola é obrigatória até aos 16 anos de idade, a educação do primário até à universidade, bem como o transporte dos alunos e estudantes é gratuido.
«Estas vantagens dão anualmente bons resultados nos momentos de provas do fim do ano letivo», disse Nairan.
No entanto, o responsável maurício adverte os pais que, apesar destas vantagens, se recusam a deixar os seus filhos irem à escola nas ilhas Maurícias que podem ser processados e comparecer diante das jurisdições competentes.
Por sua vez, um seu colega, Ramesh Ramdass, responsável da Validação das Conquistas da Experiência (VAE), assegura que as pessoas que nunca frequentaram a escola, mas que trabalham há pelo menos dez anos em setores como a construção, a canalização, entre outros, são recenseados e enquadrados com vista a receber diplomas.
A tendência das VAE, em curso na África Oriental, sublinha Ramdass, vai estender-se proximamente aos outros países da África Ocidental onde os recipiendários obterão diplomas reconhecidos pelos seus países e que não diferem dos entregues em escolas formais.
O Governo maurício lançou em 2009 as VAE nos setores da hotelaria, da canalização, da construção e da impressão onde 50 pessoas obtiveram diplomas, enquanto outras 50 os obterão em outubro próximo, de acordo com Ramdass que anunciou que, graças ao seu sucesso, as VAE foram estendidas ao setor da alfabetização.
Os representantes maurícios no encontro do PQIP apelam para uma junção em África entre os setores público e privado com vista a promover a qualidade da mão de obra.
O segundo encontro do PQIP, que ocorre após o de 2010, trata diversos temas, nomeadamente «as competências críticas em resposta à procura económica da competitividade e à procura social de inserção no mundo do trabalho», «as parcerias público/privado para sistemas de formação eficientes e duradouros» e «as vias e meios para reconhecer e certificar todas as formas de competências adquiridas».
-0- PANA AC/AAS/CJB/DD 21set2011
Em entrevista à PANA à margem do segundo encontro do Polo de Qualidade Inter-Países (PQIP), Nairan considerou que o vento da mudança que sopra atualmente no continente é um sinal forte no sentido do desenvolvimento dos países africanos.
Indicado como exemplo por ministros africanos do Ensino Técnico e Formação bem como pelos participantes na reunião, Narain sustenta que o vento da mudança vai levar inevitavelmente ao sobressalto, ao progresso pois, disse, «a boa governação e a transparência serão implantadas» em África.
Segundo ele, o sucesso dos filhos e das filhas de África vai depender em grande parte da sua educação em escolas formais e até não formais.
Apela aos países africanos para copiarem as ilhas Maurícias onde a escola é obrigatória até aos 16 anos de idade, a educação do primário até à universidade, bem como o transporte dos alunos e estudantes é gratuido.
«Estas vantagens dão anualmente bons resultados nos momentos de provas do fim do ano letivo», disse Nairan.
No entanto, o responsável maurício adverte os pais que, apesar destas vantagens, se recusam a deixar os seus filhos irem à escola nas ilhas Maurícias que podem ser processados e comparecer diante das jurisdições competentes.
Por sua vez, um seu colega, Ramesh Ramdass, responsável da Validação das Conquistas da Experiência (VAE), assegura que as pessoas que nunca frequentaram a escola, mas que trabalham há pelo menos dez anos em setores como a construção, a canalização, entre outros, são recenseados e enquadrados com vista a receber diplomas.
A tendência das VAE, em curso na África Oriental, sublinha Ramdass, vai estender-se proximamente aos outros países da África Ocidental onde os recipiendários obterão diplomas reconhecidos pelos seus países e que não diferem dos entregues em escolas formais.
O Governo maurício lançou em 2009 as VAE nos setores da hotelaria, da canalização, da construção e da impressão onde 50 pessoas obtiveram diplomas, enquanto outras 50 os obterão em outubro próximo, de acordo com Ramdass que anunciou que, graças ao seu sucesso, as VAE foram estendidas ao setor da alfabetização.
Os representantes maurícios no encontro do PQIP apelam para uma junção em África entre os setores público e privado com vista a promover a qualidade da mão de obra.
O segundo encontro do PQIP, que ocorre após o de 2010, trata diversos temas, nomeadamente «as competências críticas em resposta à procura económica da competitividade e à procura social de inserção no mundo do trabalho», «as parcerias público/privado para sistemas de formação eficientes e duradouros» e «as vias e meios para reconhecer e certificar todas as formas de competências adquiridas».
-0- PANA AC/AAS/CJB/DD 21set2011