PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Resgatados 13 náufragos de embarcação afundada em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - As autoridades marítimas cabo-verdianas já resgataram, com vida, 13 náufragos do navio “Vicente” que se afundou na noite de quinta-feira, a cerca de quatro milhas náuticas do porto de Vale dos Cavaleiros, na ilha do Fogo, quando fazia a ligação entre as cidades da Praia e de São Filipe, apurou a PANA de fonte autorizada.
As operações de busca e salvamento, retomadas na manhã desta sexta-feira, com a utilização de meios marítimos e aéreos, permitiram ainda recuperar o corpo da única vítima mortal do naufrágio até agora confirmada pelas autoridades.
A bordo do navio sinistrado estava um total de 26 pessoas, entre tripulantes e passageiros, e não 22 como foi divulgado inicialmente.
Isto significa que pelo menos 12 pessoas continuam desaparecidas, entre elas uma criança de quatro anos de idade.
Os três primeiros sinistrados foram resgatados poucas horas depois do naufrágio, numa balsa que foi localizada por uma das embarcações envolvidas nas operações de socorro.
Os outros 10 náufragos foram localizados já no período de manhã num dos ilhéus que ficam situados entre as ilhas do Fogo e da Brava, onde foram recolhidos por um helicóptero da Força Aérea espanhola que se juntou às operações de salvamento dos náufragos.
Entretanto, declarações prestadas por alguns tripulantes que sobreviveram ao naufrágio deixam entender que o navio sinistrado viajou do porto da Praia para o de Vale dos Cavaleiros com excesso de carga, o que teria levado ao seu afundamento quando se deparou com condições adversas.
Antes do seu afundamento, a embarcação ter-se-ia nomeadamente confrontado com uma ondulação de mais de três metros e uma forte ventania que nos últimos dias tem vindo a assolar o arquipélago.
Este é já o quinto incidente com barcos nos mares de Cabo Verde em pouco mais de um ano, tendo o primeiro acontecido em setembro de 2013, quando o navio de carga Rotterdam, com seis tripulantes a bordo, desapareceu horas depois de ter saído do Porto da Praia e, até hoje, não se sabe do seu paradeiro.
Um mês depois, em outubro de 2013, o navio de transporte de passageiros interilhas Sal-Rei colidiu com a embarcação de transporte de combustíveis Cipreia junto do ilhéu de Santa Maria, na cidade da Praia.
O acidente não causou vítimas mas levou à imobilização do primeiro navio que fazia a ligação entre as ilhas de Barlavaneto e de Sotavento.
Em junho passado, o navio de passageiros e de carga Pentalina-B encalhou na praia de Moia-Moia, região do concelho de São Domingos, na ilha de Santiago. Na altura, todos os 85 passageiros a bordo foram retirados com ajuda de um rebocador, mas a embarcação nunca mais voltou a flutuar.
Em Agosto de 2014, o navio de transporte de combustíveis John Miller, propriedade da empresa de combustível Enacol, encalhou na ilha da Boavista, quando se preparava para fazer uma descarga no porto de Sal-Rei.
Deste incidente, resultaram alguns danos ambientais, mas a tripulação da embarcação foi salva sem o registo de qualquer vítima.
-0- PANA CS/IZ 09jan2015
As operações de busca e salvamento, retomadas na manhã desta sexta-feira, com a utilização de meios marítimos e aéreos, permitiram ainda recuperar o corpo da única vítima mortal do naufrágio até agora confirmada pelas autoridades.
A bordo do navio sinistrado estava um total de 26 pessoas, entre tripulantes e passageiros, e não 22 como foi divulgado inicialmente.
Isto significa que pelo menos 12 pessoas continuam desaparecidas, entre elas uma criança de quatro anos de idade.
Os três primeiros sinistrados foram resgatados poucas horas depois do naufrágio, numa balsa que foi localizada por uma das embarcações envolvidas nas operações de socorro.
Os outros 10 náufragos foram localizados já no período de manhã num dos ilhéus que ficam situados entre as ilhas do Fogo e da Brava, onde foram recolhidos por um helicóptero da Força Aérea espanhola que se juntou às operações de salvamento dos náufragos.
Entretanto, declarações prestadas por alguns tripulantes que sobreviveram ao naufrágio deixam entender que o navio sinistrado viajou do porto da Praia para o de Vale dos Cavaleiros com excesso de carga, o que teria levado ao seu afundamento quando se deparou com condições adversas.
Antes do seu afundamento, a embarcação ter-se-ia nomeadamente confrontado com uma ondulação de mais de três metros e uma forte ventania que nos últimos dias tem vindo a assolar o arquipélago.
Este é já o quinto incidente com barcos nos mares de Cabo Verde em pouco mais de um ano, tendo o primeiro acontecido em setembro de 2013, quando o navio de carga Rotterdam, com seis tripulantes a bordo, desapareceu horas depois de ter saído do Porto da Praia e, até hoje, não se sabe do seu paradeiro.
Um mês depois, em outubro de 2013, o navio de transporte de passageiros interilhas Sal-Rei colidiu com a embarcação de transporte de combustíveis Cipreia junto do ilhéu de Santa Maria, na cidade da Praia.
O acidente não causou vítimas mas levou à imobilização do primeiro navio que fazia a ligação entre as ilhas de Barlavaneto e de Sotavento.
Em junho passado, o navio de passageiros e de carga Pentalina-B encalhou na praia de Moia-Moia, região do concelho de São Domingos, na ilha de Santiago. Na altura, todos os 85 passageiros a bordo foram retirados com ajuda de um rebocador, mas a embarcação nunca mais voltou a flutuar.
Em Agosto de 2014, o navio de transporte de combustíveis John Miller, propriedade da empresa de combustível Enacol, encalhou na ilha da Boavista, quando se preparava para fazer uma descarga no porto de Sal-Rei.
Deste incidente, resultaram alguns danos ambientais, mas a tripulação da embarcação foi salva sem o registo de qualquer vítima.
-0- PANA CS/IZ 09jan2015