PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Requisitos indispensáveis para parceria interafricana
Túnis- Tunísia (PANA) -- Os participantes na reunião de parceria interafricana, organizada de 15 a 16 de Abril de 2010 em Túnis, afirmaram, no termo dos seus trabalhos, a sua disponibilidade de trabalhar juntos e estabelecer uma parceria duradoura, equitativa e proveitosa a todos os países africanos.
Num documento elaborado no termo dos trabalhos, eles estimam que esta parceria deverá traduzir-se pela realização de projectos concretos, sublinhando o papel determinante dos doadores no acompanhamento da dinâmica de parceria interafricana.
Eles sugeriram assim o reforço dos mecanismos de apoio ao investimento privado, a melhoria da informação e da comunicação a respeito dos mecanismos de financiamento existentes e a redução dos procedimentos de gestão dos creditos consagrados aos projectos de parceria.
Concretamente, os participantes neste comício interafricano exigiram a criação de guichés únicos nos países do continente para facilitar o acesso aos mecanismos de financiamento.
Eles defenderam além disso a supressão das barreiras, para permitir às empresas africanas serem elegíveis aos financiamentos europeus instaurados pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) para o financiamento de projecto de desenvolvimento nos países africanos.
Outras recomendações dos participantes na reunião são o encorajamento da aproximação entre os bancos tunisinos e os seus homólogos nos países africanos, a criação dum regime fiscal que favoreça o investimento das empresas africanas nos diferentes países do continente e a coordenação entre os países africanos para a realização de projectos multilaterais de infraestruturas.
O ministro tunisino do Comércio, Ridha Mosbah, salientou a acção empreendida pela Tunísia para concluir acordos preferenciais em matéria de comércio e de investimento com agrupamentos regionais, citando como exemplo o acordo com a União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA) cujos termos foram finalizados.
"O continente africano tem imensas potencialidades e possui riquezas importantes e um peso demográfico que lhe permite posicionar-se em relação aos outros conjuntos regionais enquanto parceiro influente no comércio internacional", disse, estimando que os grandes fóruns económicos entre África e algumas potências ou grupos de países testemunham a atractividade do continente.
Num documento elaborado no termo dos trabalhos, eles estimam que esta parceria deverá traduzir-se pela realização de projectos concretos, sublinhando o papel determinante dos doadores no acompanhamento da dinâmica de parceria interafricana.
Eles sugeriram assim o reforço dos mecanismos de apoio ao investimento privado, a melhoria da informação e da comunicação a respeito dos mecanismos de financiamento existentes e a redução dos procedimentos de gestão dos creditos consagrados aos projectos de parceria.
Concretamente, os participantes neste comício interafricano exigiram a criação de guichés únicos nos países do continente para facilitar o acesso aos mecanismos de financiamento.
Eles defenderam além disso a supressão das barreiras, para permitir às empresas africanas serem elegíveis aos financiamentos europeus instaurados pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) para o financiamento de projecto de desenvolvimento nos países africanos.
Outras recomendações dos participantes na reunião são o encorajamento da aproximação entre os bancos tunisinos e os seus homólogos nos países africanos, a criação dum regime fiscal que favoreça o investimento das empresas africanas nos diferentes países do continente e a coordenação entre os países africanos para a realização de projectos multilaterais de infraestruturas.
O ministro tunisino do Comércio, Ridha Mosbah, salientou a acção empreendida pela Tunísia para concluir acordos preferenciais em matéria de comércio e de investimento com agrupamentos regionais, citando como exemplo o acordo com a União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA) cujos termos foram finalizados.
"O continente africano tem imensas potencialidades e possui riquezas importantes e um peso demográfico que lhe permite posicionar-se em relação aos outros conjuntos regionais enquanto parceiro influente no comércio internacional", disse, estimando que os grandes fóruns económicos entre África e algumas potências ou grupos de países testemunham a atractividade do continente.