PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Representante especial da ONU exige diálogo no Mali
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a África Ocidental, Said Djinnit, defendeu a necessidade de diálogo para se resolver a crise no Mali "de maneira pacífica".
Falando à imprensa no termo de uma audiência terça-feira, em Ouagadougou, com o Presidente do Burkina Faso, Blaise Compaoré, o diplomata onusino disse ter informado o seu interlocutor e medianeiro na crise maliana dos encontros que manteve com os atores políticos do Mali.
"Nas Nações Unidas, pensamos que todas as opções, as vias do diálogo nomeadamente, devem ser exploradas para tentar resolver o problema maliano de maneira pacífica", disse.
O representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas precisou ter mantido recentemente concertações na capital maliana, em Bamako, com as diferentes partes interessadas onde ele lançou um apelo para a instauração do diálogo intermaliano.
Contudo, o diplomata onusino pensa que não se deve descartar a opção militar, mas insiste que "é preciso esgotar-se primeiro as vias do diálogo".
"Priorizamos o diálogo e queremos que este diálogo ocorra o mais rápido possível", concluiu o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a África Ocidental.
Os chefes de Estado africanos, reunidos a 11 de novembro corrente em Abuja (Nigéria), decidiram enviar para o Mali uma força militar internacional de três mil e 300 soldados para uma duração de um ano, para reconquistar o norte do país ocupado por grupos islamitas armados.
Para o efeito, os dirigentes africanos adoptaram um plano denominado "Conceito Harmonizado das Operações para o Desdobramento da Força Internacional liderada por África".
-0- PANA IS/TBM/SOC/MAR/IZ 14nov2012
Falando à imprensa no termo de uma audiência terça-feira, em Ouagadougou, com o Presidente do Burkina Faso, Blaise Compaoré, o diplomata onusino disse ter informado o seu interlocutor e medianeiro na crise maliana dos encontros que manteve com os atores políticos do Mali.
"Nas Nações Unidas, pensamos que todas as opções, as vias do diálogo nomeadamente, devem ser exploradas para tentar resolver o problema maliano de maneira pacífica", disse.
O representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas precisou ter mantido recentemente concertações na capital maliana, em Bamako, com as diferentes partes interessadas onde ele lançou um apelo para a instauração do diálogo intermaliano.
Contudo, o diplomata onusino pensa que não se deve descartar a opção militar, mas insiste que "é preciso esgotar-se primeiro as vias do diálogo".
"Priorizamos o diálogo e queremos que este diálogo ocorra o mais rápido possível", concluiu o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a África Ocidental.
Os chefes de Estado africanos, reunidos a 11 de novembro corrente em Abuja (Nigéria), decidiram enviar para o Mali uma força militar internacional de três mil e 300 soldados para uma duração de um ano, para reconquistar o norte do país ocupado por grupos islamitas armados.
Para o efeito, os dirigentes africanos adoptaram um plano denominado "Conceito Harmonizado das Operações para o Desdobramento da Força Internacional liderada por África".
-0- PANA IS/TBM/SOC/MAR/IZ 14nov2012