PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Representante da ONU confiante no processo eleitoral na Guiné-Bissau
Dakar, Senegal (PANA) – O representante especial e chefe da Missão das Nações Unidas na Guiné-Bissau (ONIOGBIS), José Ramos Horta, declarou-se confiante num desfecho feliz do processo eleitoral atualmente em curso no país.
Falando à imprensa na capital senegalesa, Dakar, Ramos Horta disse que o Exército se comprometeu a manter-se neutro em todo o processo eleitoral.
"Mantivemos reuniões com o Presidente interino, com todos os líderes políticos, com os militares e não temos nenhuma razão para recear que os militares não respeitem os resultados das urnas", indicou neste fim de semana o diplomata timorense.
Ramos Horta lembrou que a segunda volta do escrutínio presidencial vai decorrer a 18 de maio corrente para a escolha de um novo Presidente com vista a um regresso rápido à ordem constitucional.
Depois da segunda volta das presidenciais, prosseguiu, o novo Parlamento poderá ser investido a 23 de maio, ao que se seguirá o emposse do novo Presidente e do novo Governo a ser conhecido nas duas semanas seguintes à investidura do chefe de Estado.
Horta explicou que o sentimento de mudança que reina atualmente no país é muito forte e que mesmo os militares estão finalmente dispostos a trabalhar para a estabilidade política.
"Todo o povo bissau-guineense, incluindo os militares, estão unânimes que é preciso agora renovar o Exército e modernizá-lo", afirmou o representante especial da ONU em Bissau.
Disse estar otimista "com uma certa prudência", mas que todas as condições estão reunidas para que desta vez a Guiné-Bissau possa sair da crise.
José Ramos Horta falava no termo da 26ª reunião de alto nível dos chefes das missões de manutenção da paz da ONU na África Ocidental.
Presentes neste encontro de Dakar estiveram também o representante especial do Secretário-Geral da ONU para a África Ocidental e chefe do Gabinete das Nações Unidas para a África Ocidental (ONOWA), Said Djinnit, bem como a representante especial e chefe da Operação das Nações Unidas na Côte d'Ivoire (ONUCI), Aichatou Mindaoudou.
O objetivo deste encontro foi coordenar a ação das Nações Unidas a favor da paz e da segurança na região oeste-africana.
A segunda volta das eleições presidenciais vai opor José Mário Vaz, do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde (PAIGC, no poder) ao candidato independente Nuno Gomez Nabian, depois de liderarem a primeira volta de 13 de abril passado em que concorreram 13 candidatos.
Há dois anos, a Guiné-Bissau é dirigida por um Governo transitório depois do golpe de Estado militar de abril de 2012 ocorrido entre duas voltas de eleições presidenciais, num país que, desde a sua independência em 1974, vive ao ritmo de golpes de Estado militares.
-0- PANA KARL/IS/SOC/MAR/IZ 11maio2014
Falando à imprensa na capital senegalesa, Dakar, Ramos Horta disse que o Exército se comprometeu a manter-se neutro em todo o processo eleitoral.
"Mantivemos reuniões com o Presidente interino, com todos os líderes políticos, com os militares e não temos nenhuma razão para recear que os militares não respeitem os resultados das urnas", indicou neste fim de semana o diplomata timorense.
Ramos Horta lembrou que a segunda volta do escrutínio presidencial vai decorrer a 18 de maio corrente para a escolha de um novo Presidente com vista a um regresso rápido à ordem constitucional.
Depois da segunda volta das presidenciais, prosseguiu, o novo Parlamento poderá ser investido a 23 de maio, ao que se seguirá o emposse do novo Presidente e do novo Governo a ser conhecido nas duas semanas seguintes à investidura do chefe de Estado.
Horta explicou que o sentimento de mudança que reina atualmente no país é muito forte e que mesmo os militares estão finalmente dispostos a trabalhar para a estabilidade política.
"Todo o povo bissau-guineense, incluindo os militares, estão unânimes que é preciso agora renovar o Exército e modernizá-lo", afirmou o representante especial da ONU em Bissau.
Disse estar otimista "com uma certa prudência", mas que todas as condições estão reunidas para que desta vez a Guiné-Bissau possa sair da crise.
José Ramos Horta falava no termo da 26ª reunião de alto nível dos chefes das missões de manutenção da paz da ONU na África Ocidental.
Presentes neste encontro de Dakar estiveram também o representante especial do Secretário-Geral da ONU para a África Ocidental e chefe do Gabinete das Nações Unidas para a África Ocidental (ONOWA), Said Djinnit, bem como a representante especial e chefe da Operação das Nações Unidas na Côte d'Ivoire (ONUCI), Aichatou Mindaoudou.
O objetivo deste encontro foi coordenar a ação das Nações Unidas a favor da paz e da segurança na região oeste-africana.
A segunda volta das eleições presidenciais vai opor José Mário Vaz, do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde (PAIGC, no poder) ao candidato independente Nuno Gomez Nabian, depois de liderarem a primeira volta de 13 de abril passado em que concorreram 13 candidatos.
Há dois anos, a Guiné-Bissau é dirigida por um Governo transitório depois do golpe de Estado militar de abril de 2012 ocorrido entre duas voltas de eleições presidenciais, num país que, desde a sua independência em 1974, vive ao ritmo de golpes de Estado militares.
-0- PANA KARL/IS/SOC/MAR/IZ 11maio2014