PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Representante da HRW declarada "indesejável" no Burundi
Bujumbura- Burundi (PANA) -- A representante da Organização não Governamental Human Right Watch (HRW), Neela Ghoshal, foi intimada a deixar definitivamente o território burundês antes de 5 de Junho próximo, devido a um relatório crítico ao Governo do Burundi, soube a PANA quarta-feira de fonte oficial em Bujumbura.
O Ministério burundês das Relações Exteriores responsabiliza Ghoshal pela publicação, pela sua organização, dum relatório crítico sobre a impunidade da violência eleitoral no país.
Esta cidadã norte-americana encontra-se há cerca de três anos no Burundi onde ela trabalha para a HRW, uma organização internacional de defesa dos direitos humanos.
O secretário-geral do Governo burundês, Philippe Nzobonariba, preparou o terreno para esta expulsão no dia seguinte à publicação do relatório, a 14 de Maio último, acusando a HRW de "falta de objetividade" no seu trabalho de investigação sobre a situação dos direitos humanos no Burundi.
O relatório de 47 páginas é resultado de quatro meses de investigações no terreno, em Bujumbura e nalgumas províncias rurais, segundo a HRW.
"A situação já é extremamente tensa, visto que vários militantes de partidos políticos estão armados e prontos a recorrer à violência para intimidar os seus adversários", sublinha em resumo documento divulgado a alguns dias do início das eleições gerais no país.
O primeiro escrutínio duma série de cinco consultas populares começa na próxima sexta-feira pelas autárquicas.
As eleições prosseguirão até Setembro de 2010 com as presidenciais e legislativas e a escolha dos responsáveis de colinas.
O Ministério burundês das Relações Exteriores responsabiliza Ghoshal pela publicação, pela sua organização, dum relatório crítico sobre a impunidade da violência eleitoral no país.
Esta cidadã norte-americana encontra-se há cerca de três anos no Burundi onde ela trabalha para a HRW, uma organização internacional de defesa dos direitos humanos.
O secretário-geral do Governo burundês, Philippe Nzobonariba, preparou o terreno para esta expulsão no dia seguinte à publicação do relatório, a 14 de Maio último, acusando a HRW de "falta de objetividade" no seu trabalho de investigação sobre a situação dos direitos humanos no Burundi.
O relatório de 47 páginas é resultado de quatro meses de investigações no terreno, em Bujumbura e nalgumas províncias rurais, segundo a HRW.
"A situação já é extremamente tensa, visto que vários militantes de partidos políticos estão armados e prontos a recorrer à violência para intimidar os seus adversários", sublinha em resumo documento divulgado a alguns dias do início das eleições gerais no país.
O primeiro escrutínio duma série de cinco consultas populares começa na próxima sexta-feira pelas autárquicas.
As eleições prosseguirão até Setembro de 2010 com as presidenciais e legislativas e a escolha dos responsáveis de colinas.