PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Repórteres Sem Fronteiras exige libertação de dois jornalistas nos Camarões
Paris, França (PANA) - A Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e o Sindicato Nacional dos Jornalistas Camaroneses (SNJC) pediram a libertação imediata e incondicional de Théodore Tchopa e David Eyengue, jornalistas do diário privado "Le Jour" detidos enquanto cobriam uma reunião política da oposição, em Doualá, segunda capital comaronesa.
Théodore Tchopa e David Eyengue, jornalistas e membro do SNJC, foram detidos segunda-feira, na capital económica dos Camarões, quando cobriam uma reunião política na casa de um próximo de Maurice Kamto, o segundo candidato mais votado nas eleições presidenciais de outubro de 2018, no país, e que contesta a reeleição de Paul BIya.
"Cobrir as atividades da oposição não é um crime. É o dever dos jornalistas políticos. Ao deter arbitrariamente jornalistas que apenas fazem o seu trabalho, as autoridades camaronesas não dão resposta, mas contribuem pelo contrário para acentuar a crise política que o país atravessa atualmente. Apelamos para a libertação imediata e incondicional destes dois jornalistas", refere em comunicado Arnaud Froger, responsável da RSF para África.
Por seu turno, a organização sindical camaronesa apelou igualmente, também num comunicado, para a libertação dos dois repórteres, que, segundo ela, "foram confundidos" com quadros e militantes da oposição detidos segunda-feira, no mesmo local.
O SNJC precisa que os jornalistas que estavam "em pleno exercício das suas funções" foram transferidos, durante a noite, para a delegação regional da Polícia Judiciária de Yaoundé.
-0- PANA BM/BEH/SOC/MAR/IZ 30jan2019
Théodore Tchopa e David Eyengue, jornalistas e membro do SNJC, foram detidos segunda-feira, na capital económica dos Camarões, quando cobriam uma reunião política na casa de um próximo de Maurice Kamto, o segundo candidato mais votado nas eleições presidenciais de outubro de 2018, no país, e que contesta a reeleição de Paul BIya.
"Cobrir as atividades da oposição não é um crime. É o dever dos jornalistas políticos. Ao deter arbitrariamente jornalistas que apenas fazem o seu trabalho, as autoridades camaronesas não dão resposta, mas contribuem pelo contrário para acentuar a crise política que o país atravessa atualmente. Apelamos para a libertação imediata e incondicional destes dois jornalistas", refere em comunicado Arnaud Froger, responsável da RSF para África.
Por seu turno, a organização sindical camaronesa apelou igualmente, também num comunicado, para a libertação dos dois repórteres, que, segundo ela, "foram confundidos" com quadros e militantes da oposição detidos segunda-feira, no mesmo local.
O SNJC precisa que os jornalistas que estavam "em pleno exercício das suas funções" foram transferidos, durante a noite, para a delegação regional da Polícia Judiciária de Yaoundé.
-0- PANA BM/BEH/SOC/MAR/IZ 30jan2019