Repatriamento dos restos mortais de Etienne Tshisekedi da Bélgica adiados sine die
Bruxelas, Bélgica (PANA) – O repatriamento para a República Democrática do Congo (RDC) dos restos mortais de Etienne Tshisekedi, inicialmente previsto para esta quinta-feira, a partir do aeroporto militar de Melsbroek, nos arredores de Bruxelas, foi adiado sine die, "devido a problemas logísticos”, anunciou um porta-voz do ministério belga dos Negócios Estrangeiros.
Segundo testemunhas oculares, uma multidão de Congoleses, avaliada em mais de um milhar de pessoas , esperava no aeroporto militar durante o dia todo para embarcar e acompanhar o corpo sem vida do ilustre finado Tshisekedi pai, falecido a 1 de fevereiro de 2017 em Bruxelas.
Estava previsto que o avião, de tipo Airbus A330, fretado pela RD Congo, descolaria esta quinta-feira às 22 horas e meia de Bruxelas para Kinshasa, a capital congolesa, onde chegaria um dia depois às oito horas de manhã.
Mas, face à multidão massificada no aeroporto, o piloto decidiu atrasar a descolagem, dado que a aeronave tem capacidade só para 270 passageiros.
Segundo estimativas, são precisos pelo menos três aviões para poderem transportar todos os Congoleses mobilizados no aeroporto para acompanhar os restos mortais do finado Etienne Tshisekedi.
Uma cerimónia militar estava prevista em Melsbroek, onde estaria presente o ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, para prestar uma última homenagem ao finado.
A família organizou, durante esta semana, em Bruxelas, uma missa de ação de graças, em memória do ilustre desaparecido.
O comité nacional de organização das exéquias está a tomar disposições para uma nova partida, para Kinshasa, do corpo sem vida de Etienne Tshisekedi.
Todavia, será preciso limitar o número de passageiros que deverão acompanhar os restos mortais do pai da democracia congolesa, depositado numa agência funerária de Bruxelas desde a sua morte, a 1 de fevereiro de 2017.
-0- PANA AK/JSG/FK/DD 30maio2019