PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Renamo renova ameaças de governar seis províncias moçambicanas
Maputo, Moçambique (PANA) - O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, reapareceu quarta-feira, em teleconferência, para anunciar que se encontra em Santunjira, província central de Sofala, a preparar-se para governar, a partir de março próximo, as seis províncias do centro e norte de Moçambique onde alega ter ganho nas eleições de 15 de outubro de 2014.
Sem precisar a forma como pretende materializar a sua intenção, o líder da Renamo ameaçou recorrer à força no caso de as Forças de Defesa e Segurança (FDS) tentarem impedi-lo. Disse que ninguém irá desarmar a Renamo e que já fechou as portas ao diálogo com o Governo.
O líder da Renamo é citado pela imprensa local a afirmar que decidiu refugiar-se em Santungira depois do desarmamento da sua guarda de segurança pelas FDS, em setembro último, na cidade da Beira. Por isso, disse que só poderá voltar a dialogar com o Executivo moçambicano quando tiver iniciado a governação das seis províncias onde ganhou as eleições.
“A Renamo quer e vai governar democraticamente, isto é de forma legal. A partir de março eu prometo que vamos colocar em Niassa, Nampula, Zambézia, Sofala, Manica e Tete os nossos governadores, diretores e administradores distritais para fazerem o seu trabalho.
"Vamos fazer isso em respeito ao povo moçambicano que votou em nós e se votou é porque quer ver a Renamo a governar. Não é a Frelimo que manda aqui no país, mas sim o povo e se a Frelimo querer brincar, vamos destruir tudo”, disse.
Dhlakama, explicou que reapareceu para dizer aos Moçambicanos que está vivo e que vai continuar a lutar pela democracia no país, sendo que para ele democracia é governar onde teve maior votação, satisfazendo o desejo do povo que o elegeu.
Reiterou que a Renamo foi burlada em cinco eleições anteriores, alegando que sempre ganhou nestas províncias, mas que a Frelimo nunca aceitou a despartidarização e que, desta vez, não vai permitir que isso se repita.
“A minha paciência acabou. Não vou aceitar mais ir apertar mão de ninguém porque sei que isso não vai resolver nada. Mas quero deixar bem claro aqui que não quero guerra. Desta vez não vou mandar fazer emboscadas, não vou sabotar as linhas férreas, nem o corredor do Zimbabwe para não prejudicar a economia dos países vizinhos. Capacidade para isso temos, mas não é guerra que queremos, mas sim lutar pela democracia”, vincou.
-0- PANA AIM/IZ 17dez2015
Sem precisar a forma como pretende materializar a sua intenção, o líder da Renamo ameaçou recorrer à força no caso de as Forças de Defesa e Segurança (FDS) tentarem impedi-lo. Disse que ninguém irá desarmar a Renamo e que já fechou as portas ao diálogo com o Governo.
O líder da Renamo é citado pela imprensa local a afirmar que decidiu refugiar-se em Santungira depois do desarmamento da sua guarda de segurança pelas FDS, em setembro último, na cidade da Beira. Por isso, disse que só poderá voltar a dialogar com o Executivo moçambicano quando tiver iniciado a governação das seis províncias onde ganhou as eleições.
“A Renamo quer e vai governar democraticamente, isto é de forma legal. A partir de março eu prometo que vamos colocar em Niassa, Nampula, Zambézia, Sofala, Manica e Tete os nossos governadores, diretores e administradores distritais para fazerem o seu trabalho.
"Vamos fazer isso em respeito ao povo moçambicano que votou em nós e se votou é porque quer ver a Renamo a governar. Não é a Frelimo que manda aqui no país, mas sim o povo e se a Frelimo querer brincar, vamos destruir tudo”, disse.
Dhlakama, explicou que reapareceu para dizer aos Moçambicanos que está vivo e que vai continuar a lutar pela democracia no país, sendo que para ele democracia é governar onde teve maior votação, satisfazendo o desejo do povo que o elegeu.
Reiterou que a Renamo foi burlada em cinco eleições anteriores, alegando que sempre ganhou nestas províncias, mas que a Frelimo nunca aceitou a despartidarização e que, desta vez, não vai permitir que isso se repita.
“A minha paciência acabou. Não vou aceitar mais ir apertar mão de ninguém porque sei que isso não vai resolver nada. Mas quero deixar bem claro aqui que não quero guerra. Desta vez não vou mandar fazer emboscadas, não vou sabotar as linhas férreas, nem o corredor do Zimbabwe para não prejudicar a economia dos países vizinhos. Capacidade para isso temos, mas não é guerra que queremos, mas sim lutar pela democracia”, vincou.
-0- PANA AIM/IZ 17dez2015