PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Renamo exige chancela do Parlamento sobre acordo de paz
Maputo, Moçambique (PANA) - A Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, exigiu a ratificação pelo Parlamento do acordo que assinou domingo com o Governo mioçambicano para o fim das hostilidades e restauração da paz em todo o território nacional como critério de validade do documento, noticiou segunda-feira a agência AIM.
Segundo a agência noticiosa moçambicana, a Renamo chegou a ameaçar boicotar a cerimónia de encerramento da IX sessão ordinária da Assembleia da República (AR, Parlamento), realizada segunda-feira, se não tivesse garantias de que o documento teria a chancela deste órgão lesgislativo.
Como resultado, a cerimónia sofreu um atraso de algumas, tenho iniciado apenas ao meio dia em vez das 09:00 horas locais como programado.
O porta-voz da Bancada Parlamentar da Frelimo (no poder), Edmundo Galiza Matos Júnior, disse que o documento final da cessação das hostilidades "em nenhum momento deveria ser remetido à Assembleia da República”.
Por isso, Galiza Matos Júnior considerou a exigência da Renamo uma “manobra dilatória”, denunciando um “aparente desinteresse” desta formação política por uma paz efectiva.
“A assinatura do documento na noite de ontem (domingo) não significa tudo para a Renamo”, disse o porta-voz da Bancada maioritária.
O documento assinado pelo chefe da delegação do Governo às negociações, José Pacheco, e pelo seu homólogo da Renamo, Saimone Macuiane, prevê que seja visado
pelo Presidente moçambicano, Armando Guebuza, e pelo líder da Renamo Afonso Dhlakama.
-0- PANA AC/SG/IZ 26ago2014
Segundo a agência noticiosa moçambicana, a Renamo chegou a ameaçar boicotar a cerimónia de encerramento da IX sessão ordinária da Assembleia da República (AR, Parlamento), realizada segunda-feira, se não tivesse garantias de que o documento teria a chancela deste órgão lesgislativo.
Como resultado, a cerimónia sofreu um atraso de algumas, tenho iniciado apenas ao meio dia em vez das 09:00 horas locais como programado.
O porta-voz da Bancada Parlamentar da Frelimo (no poder), Edmundo Galiza Matos Júnior, disse que o documento final da cessação das hostilidades "em nenhum momento deveria ser remetido à Assembleia da República”.
Por isso, Galiza Matos Júnior considerou a exigência da Renamo uma “manobra dilatória”, denunciando um “aparente desinteresse” desta formação política por uma paz efectiva.
“A assinatura do documento na noite de ontem (domingo) não significa tudo para a Renamo”, disse o porta-voz da Bancada maioritária.
O documento assinado pelo chefe da delegação do Governo às negociações, José Pacheco, e pelo seu homólogo da Renamo, Saimone Macuiane, prevê que seja visado
pelo Presidente moçambicano, Armando Guebuza, e pelo líder da Renamo Afonso Dhlakama.
-0- PANA AC/SG/IZ 26ago2014