PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Renamo com nova abordagem nas negociações com Governo moçambicano
Maputo, Moçambique (PANA) – A Renamo, maior partido da oposição e antigo movimento rebelde em Moçambique, apareceu na nova ronda negocial de sexta-feira, em Maputo, com uma nova abordagem das suas exigências o que leva a vaticinar que poderá estar para breve um consenso na mesa do diálogo com o Governo, noticiou a imprensa local.
“Estes são aspetos importantes que procuram remover aquilo que era parte das nossas diferenças. Serão a base para uma discussão mais profícua e para vermos como isso se adequa à nossa realidade”, disse o chefe adjunto da delegação do Governo e ministro dos Transportes e Comunicações, Gabriel Muthisse.
Falando à imprensa no término desta 64ª ronda do diálogo Governo-Renamo, Muthisse disse que tais aspetos precisam ainda de ser avaliados à luz do debate para apurar "se se enquadram à nossa Constituição da República, às nossas leis e às nossas práticas".
Segundo o governante, citado pela agência moçambicana de notícias (AIM), trata-se de aspetos que "permitiriam remover uma parte daquilo que são as nossas diferenças”.
Muthisse explicou que as diferenças entre as partes estavam relacionadas com a paridade e reorganização exigida pela Renamo nas Forças de Defesa e Segurança (FDS) e na unificação do Exército.
A exigência da Renamo também comtempla a retirada das Forças Armadas de Moçambique (FADM) das zonas onde se encontram estacionados os homens daquele antigo movimento rebelde com a cessação das hostilidades.
O ministro entende que a nova abordagem constitui uma base de trabalho que pode levar a um entendimento sobre as modalidades da transformação da Renamo num partido político normal e ao fim das hostilidades.
O chefe da delegação da Renamo e deputado Saimone Macuiana também disse acreditar que, com estes novos elementos, será possível encerrar brevemente a questão dos termos de referência sobre a chegada dos observadores militares internacionais que deverão fiscalizar a cessação das hostilidades.
“Esses avanços não são conclusivos. Mas há interesse de concluirmos esse assunto para acabar com a situação que se vive há mais de um ano, no país”, disse Macuiana.
As partes consideraram positivo o diálogo de sexta-feira, pois entendem que representa um passo significativo para o alcance de consensos.
-0- PANA HT/SG/IZ 20julho2014
“Estes são aspetos importantes que procuram remover aquilo que era parte das nossas diferenças. Serão a base para uma discussão mais profícua e para vermos como isso se adequa à nossa realidade”, disse o chefe adjunto da delegação do Governo e ministro dos Transportes e Comunicações, Gabriel Muthisse.
Falando à imprensa no término desta 64ª ronda do diálogo Governo-Renamo, Muthisse disse que tais aspetos precisam ainda de ser avaliados à luz do debate para apurar "se se enquadram à nossa Constituição da República, às nossas leis e às nossas práticas".
Segundo o governante, citado pela agência moçambicana de notícias (AIM), trata-se de aspetos que "permitiriam remover uma parte daquilo que são as nossas diferenças”.
Muthisse explicou que as diferenças entre as partes estavam relacionadas com a paridade e reorganização exigida pela Renamo nas Forças de Defesa e Segurança (FDS) e na unificação do Exército.
A exigência da Renamo também comtempla a retirada das Forças Armadas de Moçambique (FADM) das zonas onde se encontram estacionados os homens daquele antigo movimento rebelde com a cessação das hostilidades.
O ministro entende que a nova abordagem constitui uma base de trabalho que pode levar a um entendimento sobre as modalidades da transformação da Renamo num partido político normal e ao fim das hostilidades.
O chefe da delegação da Renamo e deputado Saimone Macuiana também disse acreditar que, com estes novos elementos, será possível encerrar brevemente a questão dos termos de referência sobre a chegada dos observadores militares internacionais que deverão fiscalizar a cessação das hostilidades.
“Esses avanços não são conclusivos. Mas há interesse de concluirmos esse assunto para acabar com a situação que se vive há mais de um ano, no país”, disse Macuiana.
As partes consideraram positivo o diálogo de sexta-feira, pois entendem que representa um passo significativo para o alcance de consensos.
-0- PANA HT/SG/IZ 20julho2014