Remessas de imigrantes caem 8,3% em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – As remessas de imigrantes radicados, em Cabo Verde, para os países de origem caíram 8,3 por cento, em 2020, segundo um relatório estatístico do banco central cabo-verdiano (BCV), divulgado, quinta-feira.
De acordo com o documento do BCV, as remessas dos imigrantes, em Cabo Verde, recuaram face aos 3.093 milhões de escudos cabo-verdianos (27,8 milhões de euros), em 2019, e quase 2.983 milhões de escudos (26,8 milhões de euros), em 2018.
Em pleno ano marcado pelas consequências económicas da pandemia da covid-19, também em Cabo Verde, com a paragem quase total do turismo, setor que garante 25 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, os trabalhadores estrangeiros foram também bastante afetados nos respetivos rendimentos.
No ano passado, os imigrantes portugueses foram os que mais remessas enviaram para o país de origem, em 2020, com 928,4 milhões de escudos (8,3 milhões de euros), ainda assim menos quase quatro por cento face a 2019.
Seguiram-se os Senegaleses, que aumentaram essas remessas no ano passado para 369,7 milhões de escudos (3,3 milhões de euros), enquanto os imigrantes da Guiné-Bissau, a maior comunidade estrangeira a trabalhar no arquipélago, enviaram 119 milhões de escudos (um milhão de euros).
Os imigrantes dos Estados Unidos, em Cabo Verde, enviaram 206,7 milhões de escudos (1,8 milhões de euros) em remessas, uma quebra superior a 36 por cento face a 2019.
-0- PANA CS/IZ 21maio2021