PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Remessas de emigrantes baixam 5,1 porcento em Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- As transferências de dinheiro de emigrantes para Cabo Verde registaram uma queda de 5,1 porcento no primeiro semestre do ano em curso, com um total de 4 mil e 576,85 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca de 41,5 milhões de euros) contra 4 mil e 822,09 milhões (cerca de 43,8 milhões de euros) no mesmo período de 2009, soube a PANA quarta-feira na capital cabo- verdiana de fonte oficial.
Segundo o Banco de Cabo Verde (BCV), esta queda das remessas resultou essencialmente da redução dos fluxos provenientes dos países da Zona Euro (6,6 porcento em termos homólogos).
A Holanda e o Luxemburgo apresentaram as reduções mais acentuadas da Zona Euro, enquanto Portugal e França registaram decréscimos menos significativos nos fluxos de remessas.
Pelo contrário, a partir dos Estados Unidos da América (EUA), também um dos principais países da concentração de emigrantes cabo-verdianos no estrangeiros, as remessas aumentaram 6,2 porcento em relação ao mesmo período de 2009.
O concelhos da Praia, de São Vicente e de Santa Catarina foram os que receberam mais remessas de emigrantes no primeiro semestre de 2010, representando mais de 50 porcento do total.
De acordo com os dados do BCV, Boa Vista, Brava e Porto Novo foram os concelhos que receberam menores fluxos de remessas de emigrantes.
A existência de milhares de imigrantes cabo-verdianos espalhados pelo mundo que, no seu total, é superior ao número de residentes em Cabo Verde deixa bem claro o valioso papel que as poupanças por estes enviadas assumem no desenvolvimento do arquipélago.
A larga maioria destes emigrantes encontra-se nos Estados Unidos da América e na União Europeia, com destaque para Portugal, mas abrangendo igualmente a Holanda, França, Luxemburgo, a Espanha e a Itália.
A contribuição da diáspora no Produto Interno Bruto (PIB) está na ordem dos 34 porcento, volume só superado pelo investimento estrangeiro e situado acima da ajuda pública ao desenvolvimento.
Cabo verde ocupa o quinto lugar de um "ranking" de países, liderado por Tonga e pela Palestina, onde as remessas dos emigrantes têm maior peso na formação do PIB e, consequentemente, mais impato na economia.
Segundo o Banco de Cabo Verde (BCV), esta queda das remessas resultou essencialmente da redução dos fluxos provenientes dos países da Zona Euro (6,6 porcento em termos homólogos).
A Holanda e o Luxemburgo apresentaram as reduções mais acentuadas da Zona Euro, enquanto Portugal e França registaram decréscimos menos significativos nos fluxos de remessas.
Pelo contrário, a partir dos Estados Unidos da América (EUA), também um dos principais países da concentração de emigrantes cabo-verdianos no estrangeiros, as remessas aumentaram 6,2 porcento em relação ao mesmo período de 2009.
O concelhos da Praia, de São Vicente e de Santa Catarina foram os que receberam mais remessas de emigrantes no primeiro semestre de 2010, representando mais de 50 porcento do total.
De acordo com os dados do BCV, Boa Vista, Brava e Porto Novo foram os concelhos que receberam menores fluxos de remessas de emigrantes.
A existência de milhares de imigrantes cabo-verdianos espalhados pelo mundo que, no seu total, é superior ao número de residentes em Cabo Verde deixa bem claro o valioso papel que as poupanças por estes enviadas assumem no desenvolvimento do arquipélago.
A larga maioria destes emigrantes encontra-se nos Estados Unidos da América e na União Europeia, com destaque para Portugal, mas abrangendo igualmente a Holanda, França, Luxemburgo, a Espanha e a Itália.
A contribuição da diáspora no Produto Interno Bruto (PIB) está na ordem dos 34 porcento, volume só superado pelo investimento estrangeiro e situado acima da ajuda pública ao desenvolvimento.
Cabo verde ocupa o quinto lugar de um "ranking" de países, liderado por Tonga e pela Palestina, onde as remessas dos emigrantes têm maior peso na formação do PIB e, consequentemente, mais impato na economia.