PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Religiosos exortam Presidente senegalês a retirar candidatura às presidenciais de fevereiro
Dakar, Senegal (PANA) - A Liga dos Imames e Pregadores do Senegal convidou quinta-feira o Presidente Abdoulaye Wade, de 86 anos, a retirar a sua candidatura às eleições presidenciais previstas para 26 de fevereiro corrente neste país, de acordo com um comunicado publicado esta sexta-feira.
Os imames pedem ao Presidente cessante, que disputa um terceiro mandato, para designar um outro candidato na coligação dos partidos que o apoiam, indica a fonte.
Os imames e pregadores do Senegal apelam por outro lado à classe política, à sociedade civil e a todos os Senegaleses para respeitarem as leis e regras em vigor.
Eles desejam a "organização de eleições livres, justas e transparentes, com o objetivo de zero contestação dos resultados eleitorais com vista a um Senegal de paz".
A liga "condena firmemente qualquer forma de violência" convidando ao mesmo tempo os Senegaleses "a avaliarem nitidamente a gravidade da situação e dialogarem para tirar o país deste impasse".
O Senegal está abalado por violências que fizeram cinco mortos desde a validação, sexta-feira última, pelo Conselho Constitucional, da candidatura do Presidente Abdoulaye Wade às presidenciais de 26 de fevereiro.
Wade, que chegou ao poder em 2000 e foi reeleito em 2007, candidatou-se para mais um mandato que a oposição e a sociedade civil qualificam de inconstitucional, visto que a Constituição limita a dois o mandato presidencial.
Todavia, o Presidente cessante alega que a nova Constituição revista em 2001 lhe autoriza candidatar-se para um novo mandato, levando a oposição e a sociedade civil a contestar com marchas violentamente reprimidadas pela Polícia.
A campanha para este escrutínio arranca domingo.
-0- PANA SIL/JSG/IBA/MAR/DD 03fev2012
Os imames pedem ao Presidente cessante, que disputa um terceiro mandato, para designar um outro candidato na coligação dos partidos que o apoiam, indica a fonte.
Os imames e pregadores do Senegal apelam por outro lado à classe política, à sociedade civil e a todos os Senegaleses para respeitarem as leis e regras em vigor.
Eles desejam a "organização de eleições livres, justas e transparentes, com o objetivo de zero contestação dos resultados eleitorais com vista a um Senegal de paz".
A liga "condena firmemente qualquer forma de violência" convidando ao mesmo tempo os Senegaleses "a avaliarem nitidamente a gravidade da situação e dialogarem para tirar o país deste impasse".
O Senegal está abalado por violências que fizeram cinco mortos desde a validação, sexta-feira última, pelo Conselho Constitucional, da candidatura do Presidente Abdoulaye Wade às presidenciais de 26 de fevereiro.
Wade, que chegou ao poder em 2000 e foi reeleito em 2007, candidatou-se para mais um mandato que a oposição e a sociedade civil qualificam de inconstitucional, visto que a Constituição limita a dois o mandato presidencial.
Todavia, o Presidente cessante alega que a nova Constituição revista em 2001 lhe autoriza candidatar-se para um novo mandato, levando a oposição e a sociedade civil a contestar com marchas violentamente reprimidadas pela Polícia.
A campanha para este escrutínio arranca domingo.
-0- PANA SIL/JSG/IBA/MAR/DD 03fev2012