PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Relatório económico 2014 exorta África a criar instituições credíveis para relançar industrialização
Abuja, Nigéria (PANA) – Os países africanos devem criar instituições credíveis suscetíveis de relançar a industrialização, segundo o relatório económico de 2014 lançado, domingo último à noite, em Abuja.
Segundo este relatório editado anualmente pela Comissão Económica das Nações Unidas para a África (CEA) e pela Comissão da União Africana (CUA), "os países africanos devem adotar políticas industriais credíveis e promover organizações eficientes encarregues da política industrial para reforçar a transformação estrutural do continente".
Para os autores do relatório intitulado a "Política Industrial Dinâmica em África: Instituições Inovadoras, Processos Eficientes e Mecanismos Flexíveis", a transformação da paisagem industrial de África fracassou em parte porque os países utilizavam esquemas industriais marcados pela ausência de dinamismo e pela falta de coordenação a um nível elevado, assim como a inadequação das consultas com as partes envolvidas”.
"Com efeito, a fraqueza das estruturas institucionais e a conceção medíocre das políticas são a causa do problema da política industrial de África ao longo da sua história depois da independência", lê-se no documento.
Ao reconhecer ao mesmo tempo o crescimento económico impressionante registado pela África durante a década passada, associado à subida dos preços dos produtos básicos, à melhoria da governação e ao aumento da procura interna bem como à expansão das relações em matéria de comércio e de investimento com os países emergentes, o relatório precisa que a industrialização é um "pressuposto à realização pela África de um crescimento económico inclusivo e duradouro".
O relatório aconselha o diálogo entre o setor público e as partes envolvidas do setor privado com vista a permitir aos Governos e às organizações encarregues da política industrial adaptarem-se à evolução das necessidades da indústria.
Relativamente à criação de uma infraestrutura moderna e da logística necessária à industrialização, o texto deseja que os Governos que dispõem de poucos recursos criem infraestruturas isoladas baseadas nas necessidades setoriais ou áreas temáticas da expansão industrial.
Recomenda os parques industriais como abordagem que "apresenta grandes possibilidades de crescimento e de criação de valor acrescido bem como de desenvolvimento de relações sólidas, e de oportunidades de registar efeitos conexos no seio das empresas, dos fornecedores e dos prestadores de serviços".
-0- PANA IT/TBM/IBA/CJB/DD 1abril2014
Segundo este relatório editado anualmente pela Comissão Económica das Nações Unidas para a África (CEA) e pela Comissão da União Africana (CUA), "os países africanos devem adotar políticas industriais credíveis e promover organizações eficientes encarregues da política industrial para reforçar a transformação estrutural do continente".
Para os autores do relatório intitulado a "Política Industrial Dinâmica em África: Instituições Inovadoras, Processos Eficientes e Mecanismos Flexíveis", a transformação da paisagem industrial de África fracassou em parte porque os países utilizavam esquemas industriais marcados pela ausência de dinamismo e pela falta de coordenação a um nível elevado, assim como a inadequação das consultas com as partes envolvidas”.
"Com efeito, a fraqueza das estruturas institucionais e a conceção medíocre das políticas são a causa do problema da política industrial de África ao longo da sua história depois da independência", lê-se no documento.
Ao reconhecer ao mesmo tempo o crescimento económico impressionante registado pela África durante a década passada, associado à subida dos preços dos produtos básicos, à melhoria da governação e ao aumento da procura interna bem como à expansão das relações em matéria de comércio e de investimento com os países emergentes, o relatório precisa que a industrialização é um "pressuposto à realização pela África de um crescimento económico inclusivo e duradouro".
O relatório aconselha o diálogo entre o setor público e as partes envolvidas do setor privado com vista a permitir aos Governos e às organizações encarregues da política industrial adaptarem-se à evolução das necessidades da indústria.
Relativamente à criação de uma infraestrutura moderna e da logística necessária à industrialização, o texto deseja que os Governos que dispõem de poucos recursos criem infraestruturas isoladas baseadas nas necessidades setoriais ou áreas temáticas da expansão industrial.
Recomenda os parques industriais como abordagem que "apresenta grandes possibilidades de crescimento e de criação de valor acrescido bem como de desenvolvimento de relações sólidas, e de oportunidades de registar efeitos conexos no seio das empresas, dos fornecedores e dos prestadores de serviços".
-0- PANA IT/TBM/IBA/CJB/DD 1abril2014