PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Relator da ONU condena execuções na Gâmbia
Dakar, Senegal (PANA) – O relator especial das Nações Unidas sobre as Execuções Extrajudiciais, Sumárias ou Arbitrárias, Christof Heyns, condenou o Governo gambiano pela execução de nove condenados à morte.
Num comunicado transmitido à PANA em Dakar (Senegal), o relator especial insta a Gâmbia a suspender a execução dos 39 outros detidos que se encontrariam no corredor da morte.
« Eu condeno firmemente as execuções que ocorreram na semana passada na Gâmbia e peço que faça outras », declarou Heyns, afirmando que «esta série de execuções é um grande passo atrás para o país e para a proteção do direito à vida no mundo ».
Segundo o perito dos direitos humanos da ONU, estas execuções põem em causa as medidas tomadas antes para a abolição da pena capital na Gâmbia, país que já esteve na vanguarda dos esforços da região para abolir, no plano legal e na prática, a pena de morte, com uma moratória sobre a pena de morte para 27 anos e a abolição da pena capital pelos delitos ligados à droga em abril último.
« Estou preocupado com o facto de que estas penas de morte foram impostas em violação das principais normas internacionais, incluindo as disposições relativas aos crimes mais graves. Segundo os testemunhos disponíveis, os julgamentos não foram realizados conforme as regras.
« Estas execuções foram perpetradas em segredo, fora da vista do público e das famílias e não reúnem as condições de transparência », sublinha o responsável onusino.
-0- PANA MLJ/SEG/FJG/JSG/FK/IZ 30ago2012
Num comunicado transmitido à PANA em Dakar (Senegal), o relator especial insta a Gâmbia a suspender a execução dos 39 outros detidos que se encontrariam no corredor da morte.
« Eu condeno firmemente as execuções que ocorreram na semana passada na Gâmbia e peço que faça outras », declarou Heyns, afirmando que «esta série de execuções é um grande passo atrás para o país e para a proteção do direito à vida no mundo ».
Segundo o perito dos direitos humanos da ONU, estas execuções põem em causa as medidas tomadas antes para a abolição da pena capital na Gâmbia, país que já esteve na vanguarda dos esforços da região para abolir, no plano legal e na prática, a pena de morte, com uma moratória sobre a pena de morte para 27 anos e a abolição da pena capital pelos delitos ligados à droga em abril último.
« Estou preocupado com o facto de que estas penas de morte foram impostas em violação das principais normas internacionais, incluindo as disposições relativas aos crimes mais graves. Segundo os testemunhos disponíveis, os julgamentos não foram realizados conforme as regras.
« Estas execuções foram perpetradas em segredo, fora da vista do público e das famílias e não reúnem as condições de transparência », sublinha o responsável onusino.
-0- PANA MLJ/SEG/FJG/JSG/FK/IZ 30ago2012