PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Reguladores lusófonos destacam atual papel de energias renováveis em sistemas energéticos
Praia, Cabo Verde (PANA) - A VII conferência anual dos Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa (RELOP), finda sexta-feira na cidade da Praia destacou o papel “muito importante” que as energias renováveis já têm hoje e vão continuar a ter no futuro dos sistemas energéticos, apurou a PANA de fone da organização do evento.
De acordo com as conclusões apresentadas no final do encontro, os participantes sublinharam a necessidade de caminhar para países menos dependentes das energias fósseis porque “as tecnologias das energias renováveis hoje já são suficientemente maduras e interessantes” do ponto de vista económico para justificarem a sua utilização sem subsídios.
“Em muitos países, as energias renováveis, nomeadamente a eólica, hídrica, fotovoltaica e a biomassa, são competitivas em termos de preço com formas convencionais” de energia, disse um porta-voz do encontro.
Sublinhou, entretanto, que “não há soluções mágicas pelo que os países de língua oficial portuguesa têm que “aprender uns com os outros, com os sucessos, com as experiências positivas de cada um e, naturalmente, com os erros também”.
Neste sentido, os participantes concluíram que, em termos de partilha de experiências e de boas práticas, a conferência foi extremamente importante e abre perspetivas de uma “cooperação reforçada” no futuro.
A VI Conferência dos RELOP concluiu ainda que existem desafios de “uma complexidade crescente” aos sistemas energéticos de todos os países, em todo o mundo.
Sublinhou igualmente que, face à situação, os reguladores têm um papel “muito importante” a desempenhar no processo de transformação do setor energético..
Os participantes salientaram também que o desafio que se coloca hoje aos reguladores em todo o mundo é a sua capacidade para promover a inovação a favor dos consumidores e fazer com que possam ter energia “mais limpa, mais barata e de melhor qualidade”.
Defenderam também a necessidade de os reguladores acompanharem a transformação do funcionamento do sistema e anteciparem as necessidades de investimento nos sistemas elétricos para que possam dar resposta aos desafios do setor.
Os RELOP foram constituídos por ocasião da realização, em Lisboa (Portugal), a 29 de maio de 2008, da Conferência “Regulação de Energia nos Países de Língua Oficial Portuguesa”, que reuniu delegados de Angola, do Brasil, de Cabo Verde e de Portugal.
Os seus objetivos prioritários são a promoção do desenvolvimento e a troca de experiências em matéria de regulação no setor, a partilha dos conhecimentos sobre este setor, assim como propiciar a formação e a comunicação entre especialistas e profissionais das entidades associadas que a integram e ainda a troca de informação entre as mesmas.
São seus membros associados o Instituto Regulador do Setor Eléctrico de Angola (IRSE), a Agência Nacional de Energia Eléctrica do Brasil, (ANEEL), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bio-combustíveis do Brasil (ANP), a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos de Portugal (ERSE), a Agência de Regulação Económica de Cabo Verde (ARE), o Conselho Nacional de Electricidade de Moçambique (CNELEC) e a Autoridade Geral de Regulação de São Tomé e Príncipe (AGER).
-0- PANA CS/DD 06set2014
De acordo com as conclusões apresentadas no final do encontro, os participantes sublinharam a necessidade de caminhar para países menos dependentes das energias fósseis porque “as tecnologias das energias renováveis hoje já são suficientemente maduras e interessantes” do ponto de vista económico para justificarem a sua utilização sem subsídios.
“Em muitos países, as energias renováveis, nomeadamente a eólica, hídrica, fotovoltaica e a biomassa, são competitivas em termos de preço com formas convencionais” de energia, disse um porta-voz do encontro.
Sublinhou, entretanto, que “não há soluções mágicas pelo que os países de língua oficial portuguesa têm que “aprender uns com os outros, com os sucessos, com as experiências positivas de cada um e, naturalmente, com os erros também”.
Neste sentido, os participantes concluíram que, em termos de partilha de experiências e de boas práticas, a conferência foi extremamente importante e abre perspetivas de uma “cooperação reforçada” no futuro.
A VI Conferência dos RELOP concluiu ainda que existem desafios de “uma complexidade crescente” aos sistemas energéticos de todos os países, em todo o mundo.
Sublinhou igualmente que, face à situação, os reguladores têm um papel “muito importante” a desempenhar no processo de transformação do setor energético..
Os participantes salientaram também que o desafio que se coloca hoje aos reguladores em todo o mundo é a sua capacidade para promover a inovação a favor dos consumidores e fazer com que possam ter energia “mais limpa, mais barata e de melhor qualidade”.
Defenderam também a necessidade de os reguladores acompanharem a transformação do funcionamento do sistema e anteciparem as necessidades de investimento nos sistemas elétricos para que possam dar resposta aos desafios do setor.
Os RELOP foram constituídos por ocasião da realização, em Lisboa (Portugal), a 29 de maio de 2008, da Conferência “Regulação de Energia nos Países de Língua Oficial Portuguesa”, que reuniu delegados de Angola, do Brasil, de Cabo Verde e de Portugal.
Os seus objetivos prioritários são a promoção do desenvolvimento e a troca de experiências em matéria de regulação no setor, a partilha dos conhecimentos sobre este setor, assim como propiciar a formação e a comunicação entre especialistas e profissionais das entidades associadas que a integram e ainda a troca de informação entre as mesmas.
São seus membros associados o Instituto Regulador do Setor Eléctrico de Angola (IRSE), a Agência Nacional de Energia Eléctrica do Brasil, (ANEEL), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bio-combustíveis do Brasil (ANP), a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos de Portugal (ERSE), a Agência de Regulação Económica de Cabo Verde (ARE), o Conselho Nacional de Electricidade de Moçambique (CNELEC) e a Autoridade Geral de Regulação de São Tomé e Príncipe (AGER).
-0- PANA CS/DD 06set2014
