PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Regresso do ex-PM ao seu partido em destaque na imprensa senegalesa
Dakar- Senegal (PANA) -- O regresso anunciado segunda-feira última do ex-primeiro-ministro senegalês, Idrissa Seck, à sua formação política de origem, Partido Democrático Senegalês (PDS, no poder desde 2000), ocupou as primeiras páginas dos diários locais, constatou a PANA no local.
À semelhança de todos os jornais do Senegal, o Sud Quotidien comentou largamente terça-feira última a reconciliação entre o Presidente da República, Abdoulaye Wade, e o seu "filho político" que, após a sua exclusão do PDS, formou o seu próprio partido designado Rewemi (república).
Num comentário intitulado "Silêncio, os actores jogam", o Sud Quotidien estima que a audiência de Idrissa Seck com o Presidente Wade bem como a sua conferência de imprensa para anunciar o seu regresso ao PDS "não passam de a encenação de uma comédia cujo primeiro acto decorreu em França durante uma recente viagem do chefe do Estado senegalês".
Para o jornal, o Presidente Wade e Idrissa Seck "entenderam-se sobre a ideia de criar um maior partido liberal à semelhança da União para a Maioria (UMP, no poder) em França".
O diário estima que este plano "prevê o adiamento das eleições locais e a realização das legislativas antecipadas".
Por sua vez, o Le Matin (diário independente) defende que o ex- primeiro-ministro de Wade "regressa como messias junto de Wade para reconstruir a maior família liberal e, sobretudo, para enfrentar as dificuldades dos Senegaleses".
O Walfadjiri (diário independente) interroga-se no entanto se este reencontro não é o dos "grandes bandidos" após a partilha do trofeu.
O diário lembra ainda que no seu famoso CD denominado "Ele (Wade) e Moi (Idrissa Seck) no qual fez várias revelações, o ex-primeiro- ministro explicou a situação que o levou à prisão em Julho de 2005 por uma fórmula inspirada em filmes Western: "Os grandes bandidos têm um código de honra: a disputa só no momento da partilha do trofeu".
O Walfadjiri sublinha que Idressa Seck declarou no CD que nas primeiras horas da alternância política em 2000, Wade lhe disse que "os nossos problemas de dinheiro terminaram".
"Eis a revelação essencial do relacionamento dos dois homens com base no dinheiro e que está na origem do seu diferendo", comenta o jornal.
O diário Le Populaire indica por seu turno que a reconciliação entre Wade e Idrissa Seck acontece após quatro anos de "guerra política, jurídica e financeira" ligada ao presumível desvio de fundos destinados à realização das infra-estruturas rodoviárias em Thiès, quase 70 kilómretros ao leste de Dakar, cidade de que Seck foi presidente da Câmara Municipal.
À semelhança de todos os jornais do Senegal, o Sud Quotidien comentou largamente terça-feira última a reconciliação entre o Presidente da República, Abdoulaye Wade, e o seu "filho político" que, após a sua exclusão do PDS, formou o seu próprio partido designado Rewemi (república).
Num comentário intitulado "Silêncio, os actores jogam", o Sud Quotidien estima que a audiência de Idrissa Seck com o Presidente Wade bem como a sua conferência de imprensa para anunciar o seu regresso ao PDS "não passam de a encenação de uma comédia cujo primeiro acto decorreu em França durante uma recente viagem do chefe do Estado senegalês".
Para o jornal, o Presidente Wade e Idrissa Seck "entenderam-se sobre a ideia de criar um maior partido liberal à semelhança da União para a Maioria (UMP, no poder) em França".
O diário estima que este plano "prevê o adiamento das eleições locais e a realização das legislativas antecipadas".
Por sua vez, o Le Matin (diário independente) defende que o ex- primeiro-ministro de Wade "regressa como messias junto de Wade para reconstruir a maior família liberal e, sobretudo, para enfrentar as dificuldades dos Senegaleses".
O Walfadjiri (diário independente) interroga-se no entanto se este reencontro não é o dos "grandes bandidos" após a partilha do trofeu.
O diário lembra ainda que no seu famoso CD denominado "Ele (Wade) e Moi (Idrissa Seck) no qual fez várias revelações, o ex-primeiro- ministro explicou a situação que o levou à prisão em Julho de 2005 por uma fórmula inspirada em filmes Western: "Os grandes bandidos têm um código de honra: a disputa só no momento da partilha do trofeu".
O Walfadjiri sublinha que Idressa Seck declarou no CD que nas primeiras horas da alternância política em 2000, Wade lhe disse que "os nossos problemas de dinheiro terminaram".
"Eis a revelação essencial do relacionamento dos dois homens com base no dinheiro e que está na origem do seu diferendo", comenta o jornal.
O diário Le Populaire indica por seu turno que a reconciliação entre Wade e Idrissa Seck acontece após quatro anos de "guerra política, jurídica e financeira" ligada ao presumível desvio de fundos destinados à realização das infra-estruturas rodoviárias em Thiès, quase 70 kilómretros ao leste de Dakar, cidade de que Seck foi presidente da Câmara Municipal.