PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Regresso de refugiados congoleses no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) – O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) informou sexta-feir «regressos espontâneos» à casa dos requerentes de asilo congoleses que procuraram nos últimos dias abrigo no noroeste do Burundi, fugindo os combates entre as Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) e diferentes movimentos rebeldes Mayi-Mayi e do M23, no Kivu Sul.
«Todos os requerentes de asilo do centro de trânsito de Cishemere, no noroeste do Burundi fronteiriço com a RD Congo (RDC), foram transferidos para o interior do país de acolhimento, ou enviados de volta à casa», indica um comunicado do ACNUR que precisa que um total de mil 373 refugiados passaram pelo solo burundês desde 1 de agosto último.
De acordo com a mesma fonte, até agora 32 lares de 144 requerentes de asilo regressaram de modo espontâneo à casa, sem mais precisão sobre a evolução em curso das condições de segurança no vizinho do Oeste que não conhece acalmia de longa duração depois de mais de 20 anos de rebeliões armadas sucessivas.
O ACNUR sublinha ainda que cerca de 207 requerentes de asilo congoleses foram transferidos quinta-feira para o interior do Burundi, onde já vivem cerca de 30 mil refugiados congoleses de longa data.
A RD Congo não é apenas o único país da região dos Grandes Lagos a enfrentar o problema dos refugiados, pois o Burundi tem dificuldades igualmente a gerir um importante movimento de regresso inesperado de mais de 10 mil antigos refugiados que foram repelidos da vizinha Tanzânia nos últimos dias no quadro duma política nacional de migração e de caça aos estrangeiros clandestinos.
O chefe do Estado burundês, Pierre Nkurunziza, deverá aproveitar as suas férias na Tanzânia, desde segunda-feira última, para abordar a questão dos seus compatriotas expulsos com o seu homólogo tanzaniano, Jakaya Kikwete.
-0- PANA FB/AAS/CJB/TON 30ago2013
«Todos os requerentes de asilo do centro de trânsito de Cishemere, no noroeste do Burundi fronteiriço com a RD Congo (RDC), foram transferidos para o interior do país de acolhimento, ou enviados de volta à casa», indica um comunicado do ACNUR que precisa que um total de mil 373 refugiados passaram pelo solo burundês desde 1 de agosto último.
De acordo com a mesma fonte, até agora 32 lares de 144 requerentes de asilo regressaram de modo espontâneo à casa, sem mais precisão sobre a evolução em curso das condições de segurança no vizinho do Oeste que não conhece acalmia de longa duração depois de mais de 20 anos de rebeliões armadas sucessivas.
O ACNUR sublinha ainda que cerca de 207 requerentes de asilo congoleses foram transferidos quinta-feira para o interior do Burundi, onde já vivem cerca de 30 mil refugiados congoleses de longa data.
A RD Congo não é apenas o único país da região dos Grandes Lagos a enfrentar o problema dos refugiados, pois o Burundi tem dificuldades igualmente a gerir um importante movimento de regresso inesperado de mais de 10 mil antigos refugiados que foram repelidos da vizinha Tanzânia nos últimos dias no quadro duma política nacional de migração e de caça aos estrangeiros clandestinos.
O chefe do Estado burundês, Pierre Nkurunziza, deverá aproveitar as suas férias na Tanzânia, desde segunda-feira última, para abordar a questão dos seus compatriotas expulsos com o seu homólogo tanzaniano, Jakaya Kikwete.
-0- PANA FB/AAS/CJB/TON 30ago2013