PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Região dos Grandes Lagos condena ataque contra forças de paz da ONU na RD Congo
Bujumbura, Burundi (PANA) – O secretariado da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) condena o "odioso ataque rebelde" de 7 de dezembro último contra uma base operacional da Missão das Nações Unidas para a República Democrática do Congo (MONUSCO), que fez 15 mortos, todos capacetes azuis mortos, três desaparecidos e 53 feridos.
O ataque ocorreu no leste da República Democrática do Congo (RDC), palco dum massacre de 38 refugiados burundeses, alegadamente cometidos por elementos do Exército congolês quando tentavam controlar enchentes de requerentes de asilo que exigiam a libertação de quatro dos seus em setembro último, indica um comunicado do secretariado da CIRGL publicado domingo em Bujumbura.
A CIRGL põe em causa o grupo terrorista ugandês dos ADF no ataque sangrento contra a base operacional da MONUSCO e uma posição das forças armadas congolesas em Beni, no leste do país.
Citado na nota, o secretário executivo da CIRGL, Zachary Muburi-Muita, expressou a sua simpatia e sinceras condolências ao Presidente congolês, Joseph Kabila Kabange, e, através dele, ao Governo da RDC e às famílias das vítimas.
Da mesma forma, o diplomata queniano expressa as suas condolências ao Presidente Tanzaniano, John Pombe Magufuli, e, através dele, ao Governo tanzaniano e às famílias das "vítimas em missão de manutenção da paz".
A CIRGL solicita ao Governo congolês, À MONUSCO e à comunidade internacional que façam mais pressão para neutralizar o grupo terrorista ADF e outras forças negativas no leste da RD Congo em particular e na região dos Grandes Lagos em geral.
As Nações Unidas consideram que pelo menos 40 grupos armados indígenas e da região dos Grandes Lagos africanos que operam no leste congolês, uma região tida como favorável ao surgimento e desenvolvimento de grupos armados e de senhores da guerra.
Elementos residuais da antiga rebelião burundesa das Forças Nacional de Libertação (FNL) figuram entre as forças negativas que supostamente têm uma retaguarda no leste da RDC, de acordo a mesma fonte.
A presença dessas forças negativas está na origem duma situação humanitária dramática nesta parte do território congolês, onde as Nações Unidas falam em dois milhões e 600 mil pessoas deslocadas e seis milhões 400 mil outras atualmente carentes de ajuda alimentar de emergência.
A ausência de autoridade estatal, nesta região do Congo, beneficia geralmente traficantes de armas e exploradores ilegais de recursos naturais, principalmente minérios congoleses, de acordo com diferentes relatórios onusinos.
A CIRGL agrupa Angola, Burundi, República Centroafricana, Congo, RD Congo, Quénia, Uganda, Rwanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.
-0- PANA FB/DIM/DD 11dez2017
O ataque ocorreu no leste da República Democrática do Congo (RDC), palco dum massacre de 38 refugiados burundeses, alegadamente cometidos por elementos do Exército congolês quando tentavam controlar enchentes de requerentes de asilo que exigiam a libertação de quatro dos seus em setembro último, indica um comunicado do secretariado da CIRGL publicado domingo em Bujumbura.
A CIRGL põe em causa o grupo terrorista ugandês dos ADF no ataque sangrento contra a base operacional da MONUSCO e uma posição das forças armadas congolesas em Beni, no leste do país.
Citado na nota, o secretário executivo da CIRGL, Zachary Muburi-Muita, expressou a sua simpatia e sinceras condolências ao Presidente congolês, Joseph Kabila Kabange, e, através dele, ao Governo da RDC e às famílias das vítimas.
Da mesma forma, o diplomata queniano expressa as suas condolências ao Presidente Tanzaniano, John Pombe Magufuli, e, através dele, ao Governo tanzaniano e às famílias das "vítimas em missão de manutenção da paz".
A CIRGL solicita ao Governo congolês, À MONUSCO e à comunidade internacional que façam mais pressão para neutralizar o grupo terrorista ADF e outras forças negativas no leste da RD Congo em particular e na região dos Grandes Lagos em geral.
As Nações Unidas consideram que pelo menos 40 grupos armados indígenas e da região dos Grandes Lagos africanos que operam no leste congolês, uma região tida como favorável ao surgimento e desenvolvimento de grupos armados e de senhores da guerra.
Elementos residuais da antiga rebelião burundesa das Forças Nacional de Libertação (FNL) figuram entre as forças negativas que supostamente têm uma retaguarda no leste da RDC, de acordo a mesma fonte.
A presença dessas forças negativas está na origem duma situação humanitária dramática nesta parte do território congolês, onde as Nações Unidas falam em dois milhões e 600 mil pessoas deslocadas e seis milhões 400 mil outras atualmente carentes de ajuda alimentar de emergência.
A ausência de autoridade estatal, nesta região do Congo, beneficia geralmente traficantes de armas e exploradores ilegais de recursos naturais, principalmente minérios congoleses, de acordo com diferentes relatórios onusinos.
A CIRGL agrupa Angola, Burundi, República Centroafricana, Congo, RD Congo, Quénia, Uganda, Rwanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.
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