PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Recusa de Zuma de se demitir intensifica tensões na África do Sul
Cidade de Cabo, África do Sul (PANA) - O clima de tensão intensificou-se segunda-feira na África do Sul, depois das discussões urgentes no seio do Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder, com vista a encontrar um meio de forçar o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, a demitir-se.
Esta situação segue-se à declaração feita, domingo à noite, pelo Presidente Zuma, a principais responsáveis do partido segundo a qual ele não se vai demitir.
A reunião organizada na residência deste último foi presidida pelo vice-presidente do ANC, David Mabuza, mas o novo dirigente do partido, Cyril Ramaphosa, absteve-se de participar para não ser acusado de ter levado Zuma à saída.
Ramaphosa não deixa de repetir "buscar uma saida condigna" para Zuma que deixou o partido profundamente dividido depois de numerosos escândalos. Embora Zuma continue a ser o chefe de Estado, já não é chefe do partido no poder.
Se este último se retirar antes do seu discurso sobre o estado da nação, esperado quinta-feira próxima, o presidente da Assembleia Nacional, Baleka Mbete, vai assumir a presidência transitória.
Se este cenário se concretizar, Mbete vai convocar a Assembleia Nacional para dar a Ramaphosa, enquanto líder do ANC, a oportunidade de pronunciar este almejado discurso.
Porém, se Zuma insistir em discursar, ele corre o risco de suscitar uma confusão enorme porque, nos últimos anos, os seus discursos sobre o estado da nação foram marcados por manifestações caóticas que muitas a vezes degeneraram.
-0- PANA CU/MA/NFB/IS/MAR/DD 06fev018
Esta situação segue-se à declaração feita, domingo à noite, pelo Presidente Zuma, a principais responsáveis do partido segundo a qual ele não se vai demitir.
A reunião organizada na residência deste último foi presidida pelo vice-presidente do ANC, David Mabuza, mas o novo dirigente do partido, Cyril Ramaphosa, absteve-se de participar para não ser acusado de ter levado Zuma à saída.
Ramaphosa não deixa de repetir "buscar uma saida condigna" para Zuma que deixou o partido profundamente dividido depois de numerosos escândalos. Embora Zuma continue a ser o chefe de Estado, já não é chefe do partido no poder.
Se este último se retirar antes do seu discurso sobre o estado da nação, esperado quinta-feira próxima, o presidente da Assembleia Nacional, Baleka Mbete, vai assumir a presidência transitória.
Se este cenário se concretizar, Mbete vai convocar a Assembleia Nacional para dar a Ramaphosa, enquanto líder do ANC, a oportunidade de pronunciar este almejado discurso.
Porém, se Zuma insistir em discursar, ele corre o risco de suscitar uma confusão enorme porque, nos últimos anos, os seus discursos sobre o estado da nação foram marcados por manifestações caóticas que muitas a vezes degeneraram.
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