PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Recurso confirma pena de 15 anos contra filho de ex-chefe de Estado mauritano
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - O Tribunal de Apelação de Nouackhott confirmou a pena de 15 anos de prisão duma jurisdição de primeira instância contra Sidi Mohamed Ould Haidallah, filho do ex-chefe de Estado mauritano, Mohamed Khouna Ould Haidallah (1980-1984), por “tráfico de droga”, soube a PANA esta terça-feira de fontes judiciais.
O acórdão inicial do Tribunal Criminal de Nouakchott proferido a 4 de junho último foi objeto dum recurso do Ministério Público, que considerou de « ligeiras » as penas aplicadas aos membros de um grupo detido a 29 de janeiro de 2016, na sequência da descoberta de "duas toneladas de resina de canábis” na estrada que liga Nouakchott a Nouadhibou.
Entre os membros deste grupo figuravam, nomeadamente, dois filhos de Mohamed Khouna Ould Haidallah.
Num requisitório apresentado à semana finda, durante o julgamento em recurso de Haidallah júnior, o Ministério Público pediu uma pena de 30 anos de prisão « contra um reincidente notório”.
Ely Ould Haidallah, irmão mais novo de Sidi Mohamed Ould Haidallah, deve cumprir uma pena agravada em recurso, que passa de quatro para seis anos de reclusão, segundo o veredito de segunda-feira à tarde.
Sidi Mohamed Ould Haidallah, lembre-se, foi condenado a sete anos de prisão por « posse e tráfico de cocaína » pela Justiça marroquina, em julho de 2007. Ele cumpriu inteiramente esta pena e devia pagar uma pesada multa, antes da sua extradição em 2014 para a Mauritânia.
Por outro lado, o nome do filho do antigo chefe de Estado mauritano foi citado como presumível mentor num caso desencadeado na sequência da descoberta, em maio de 2007, duma misteriosa pequena aeronave que continha 600 quilogramas de cocaína a 100 quilómetros a sul de Nouadhibou, segunda cidade da Mauritânia.
O epílogo judicial deste caso continua, até ao presente, desconhecido da opinião mauritana e internacional.
-0- PANA SAS/BEH/FK/IZ 30ago2016
O acórdão inicial do Tribunal Criminal de Nouakchott proferido a 4 de junho último foi objeto dum recurso do Ministério Público, que considerou de « ligeiras » as penas aplicadas aos membros de um grupo detido a 29 de janeiro de 2016, na sequência da descoberta de "duas toneladas de resina de canábis” na estrada que liga Nouakchott a Nouadhibou.
Entre os membros deste grupo figuravam, nomeadamente, dois filhos de Mohamed Khouna Ould Haidallah.
Num requisitório apresentado à semana finda, durante o julgamento em recurso de Haidallah júnior, o Ministério Público pediu uma pena de 30 anos de prisão « contra um reincidente notório”.
Ely Ould Haidallah, irmão mais novo de Sidi Mohamed Ould Haidallah, deve cumprir uma pena agravada em recurso, que passa de quatro para seis anos de reclusão, segundo o veredito de segunda-feira à tarde.
Sidi Mohamed Ould Haidallah, lembre-se, foi condenado a sete anos de prisão por « posse e tráfico de cocaína » pela Justiça marroquina, em julho de 2007. Ele cumpriu inteiramente esta pena e devia pagar uma pesada multa, antes da sua extradição em 2014 para a Mauritânia.
Por outro lado, o nome do filho do antigo chefe de Estado mauritano foi citado como presumível mentor num caso desencadeado na sequência da descoberta, em maio de 2007, duma misteriosa pequena aeronave que continha 600 quilogramas de cocaína a 100 quilómetros a sul de Nouadhibou, segunda cidade da Mauritânia.
O epílogo judicial deste caso continua, até ao presente, desconhecido da opinião mauritana e internacional.
-0- PANA SAS/BEH/FK/IZ 30ago2016