PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Reconhecimento de Jerusalém ameaça paz mundial, diz Pax Africana
Lomé, Togo (PANA) – O reconhecimento de Jerusalém pelos Estados Unidos como capital de Israel constitui uma “decisão inoportuna” e “ameaça a paz nundial”, indica a Pax Africana, uma organização não governamental que trabalha para a paz e o desenvolvimento de África.
Numa declaração transmitida, sábado, à PANA em Lomé, a sua sede, a organização dirigida por Edem Kodjo, antigo secretário-geral da OUA (Organiação de Unidade Africana), atual UA (União Africana), deplora a decisão do Presidente Donald Trump que cria um "perigoso precedente diplomático no Médio Oriente".
"Este reconhecimento de Jerusalém pela Administração Trump viola as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e ameaça a paz mundial, numa altura em que diversos perigos contemporâneos já tornam difíceis a preservação da paz no planeta », insurge-se a Pax Africana.
A ONG sublinha, por outro lado, que a decisão do Presidente Trump terá sobretudo como consequências aumentar rancores no longo conflito israelo-árabe cujas tentativas de resolução "estão em ponto morto", desde os últimos esforços conclusivos de mediação do 44º Presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama.
A Pax Africana, que critica a política de Trump, escreve que a sua diplomacia pode "minar todos os esforços de paz duradoura e sincera nos Médio Oriente, e levará o mundo a tempos escuros que mais ninguém deseja viver neste século XXI".
"Ninguém pode pretender instaurar unilateralmente um clima de paz duradoura no Médio Oriente, violando as regras internacionais do viver juntos. Sem uma resolução pacífica e consensual do conflito israelo-árabe, a paz mundial continuará a ser frágil", sublinhou.
Na quarta-feira última, lembre-se, a Administração Trump reconheceu a cidade de Jerusalém como capital do Estado hebraico e pretende transferir a Embaixada norte-americana de Tel-Aviv para Jerusalém, no entanto não reconhecida pela comunidade internacional, causando condenações gerais no mundo inteiro.
-0- PANA FAA/IS/FK/IZ 10dez2017
Numa declaração transmitida, sábado, à PANA em Lomé, a sua sede, a organização dirigida por Edem Kodjo, antigo secretário-geral da OUA (Organiação de Unidade Africana), atual UA (União Africana), deplora a decisão do Presidente Donald Trump que cria um "perigoso precedente diplomático no Médio Oriente".
"Este reconhecimento de Jerusalém pela Administração Trump viola as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e ameaça a paz mundial, numa altura em que diversos perigos contemporâneos já tornam difíceis a preservação da paz no planeta », insurge-se a Pax Africana.
A ONG sublinha, por outro lado, que a decisão do Presidente Trump terá sobretudo como consequências aumentar rancores no longo conflito israelo-árabe cujas tentativas de resolução "estão em ponto morto", desde os últimos esforços conclusivos de mediação do 44º Presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama.
A Pax Africana, que critica a política de Trump, escreve que a sua diplomacia pode "minar todos os esforços de paz duradoura e sincera nos Médio Oriente, e levará o mundo a tempos escuros que mais ninguém deseja viver neste século XXI".
"Ninguém pode pretender instaurar unilateralmente um clima de paz duradoura no Médio Oriente, violando as regras internacionais do viver juntos. Sem uma resolução pacífica e consensual do conflito israelo-árabe, a paz mundial continuará a ser frágil", sublinhou.
Na quarta-feira última, lembre-se, a Administração Trump reconheceu a cidade de Jerusalém como capital do Estado hebraico e pretende transferir a Embaixada norte-americana de Tel-Aviv para Jerusalém, no entanto não reconhecida pela comunidade internacional, causando condenações gerais no mundo inteiro.
-0- PANA FAA/IS/FK/IZ 10dez2017